quarta-feira, 30 de abril de 2014

Filme: Como vencer a Homossexualidade? Procure a Igreja Católica


Assistam ao filme "The Third Way", ele mostra depoimentos de gays sobre como conseguiram vencer o pecado de atos homossexuais e do "gay lifestyle" (estilo de vida homossexual).

É um vídeo sensacional, elucidativo e evangelizador, que fala muito abertamente do desejo homossexual, contando vidas reais, sofrimentos reais, abandonos, depressões, até que conseguiram se sentir livres na castidade, como pede a Igreja Católica.

Eu não tenho tempo para traduzir todo vídeo de 38 minutos, mas aqui vão algumas informações.

Uma (de camisa azul) disse que tinha um relacionamento péssimo com a mãe e que foi abusada por homens. Se tornou até líder da comunidade gay, entrou em uma Igreja Pentescostal, que lhe disse que homossexualidade era errado e que ela deveria ter relações heterossexuais (o que ela não conseguia). Até que ela encontrou a Igreja Católica.

Mais um (um magro de cabelos escuros) disse que seu parceiro gay começou a falar de Cristo, ele sacaneava com o parceiro, o parceiro pediu respeito com sua fé, o relacionamento passou a não envolver sexo, até que o relacionamento acabou, e ele próprio passou a procurar Cristo.

Outro (que fala em pé em uma Igreja) disse que passou a enfrentar a sua homossexualidade depois de uma confissão.

Mais um (senhor de camisa azul) teve pai alcoólatra que o xingava e abusava dele. Até que sua irmã morreu e ele ficou ainda mais depressivo. Foi quando encontrou os ensinamentos da Igreja Católica.

Muitos dizem que a ida a bares gays é inicialmente bom pois eles são aceitos nestes locais, mas que depois de um tempo, não ajuda muito, e até piora a depressão.

Padres, freiras e apologistas católicos explicam o que a Igreja pensa, e mostram que ela não é inimiga de homossexuais, não considera pecado o desejo sexual, mas sim ato homossexual. Procura dar o caminho para que os gays não sirvam o pecado, mas à vida completa, em Deus.

A Igreja explica que o ato homossexual é contra a lei natural, é contra o uso divino que deve ser dado ao sexo. É contra como o sadio uso do sexo. O caminho para o homossexual é entregar seu sofrimento a Cristo e viver fora do pecado. Fora disso, não encontrará alívio duradouro.

Assistam ao vídeo abaixo:




(Agradeço o vídeo ao site Aggie Catholics)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Primavera Árabe une Cristãos árabes e Judeus em Israel


Em apenas um lugar do Oriente Médio cresce o número de cristãos: Israel. E Israel não tardou a considerá-los para defender o país.

O jornal Global Post anunciou que pela primeira vez em sua história, o exército de Israel está se preparando para enviar avisos militares de voluntariado para os cidadãos árabes cristãos quando completam dezoito anos.

Diz o jornal que o ímpeto improvável por trás do movimento não é outro senão a Primavera Árabe. A rebelião muçulmana acabou aproximando cristãos e judeus.

Um padre ortodoxo grego cristão, chamado Gabriel Naddaf, é presidente de um grupo chamado Israeli Christians Recruitment Forum, que vem pressionando o governo pelo projeto de recrutamento de jovens cristãos , nos últimos dois anos. O jornal diz que logo no título da organização fica claro o apoio a Israel. O título é "Israeli Christians" e não "Arab Christians".

Naddaf disse que "tendo em vista a perseguição aos cristãos nos países árabes, apenas porque eles são cristãos, a nossa juventude sente que deve fazer um sacrifício para o país e protegê-lo."

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Interessante, judeus e cristãos lutando contra um inimigo comum. A história já viu este filme no nascimento do Islã.


(Agradeço a informação do Global Post ao site Weasel Zippers)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Churchill é censurado no Reino Unido!! E São Tomás?


Estou escrevendo um artigo que tem título "Missing Tradition: the Holy See and Christian Persecution". Vou apresentá-lo pela primeira vez no próximo mês de maio em Cardiff (Reino Unido).

Lembrei deste meu texto ao ler a aberração de que um líder de partido no Reino Unido, chamado Paul Geston,  foi preso por citar Churchill em praça pública.

Paul Geston citou a seguinte passagem do livro The River of War, de Churchill:

“How dreadful are the curses which Mohammedanism lays on its votaries! Besides the fanatical frenzy, which is as dangerous in a man as hydrophobia in a dog, there is this fearful fatalistic apathy. The effects are apparent in many countries. Improvident habits, slovenly systems of agriculture, sluggish methods of commerce, and insecurity of property exist wherever the followers of the Prophet rule or live. A degraded sensualism deprives this life of its grace and refinement; the next of its dignity and sanctity. The fact that in Mohammedan law every woman must belong to some man as his absolute property – either as a child, a wife, or a concubine – must delay the final extinction of slavery until the faith of Islam has ceased to be a great power among men. Thousands become the brave and loyal soldiers of the faith: all know how to die but the influence of the religion paralyses the social development of those who follow it. No stronger retrograde force exists in the world. Far from being moribund, Mohammedanism is a militant and proselytizing faith.”

Um mulher apareceu e denunciou Geston a polícia, que o prendeu.

Acho que a polícia vai alegar que ele foi preso porque não pediu autorização para discusar nas ruas, mas quantos muçulmanos discursam nas ruas londrinas sem autorização? Eu que já morei lá, vi muitos. Quero ver algum policial londrino tirar eles das ruas.

Por que eu me lembrei do meu texto, uma vez que meu artigo fala sobre a Igreja? Porque me perguntei se a Igreja quer ouvir falar o que São Tomás disse do Islã.

Disse São Tomás de Aquino no Livro 1, Capítulo 6, Artigo 4 da Summa Contra os Gentis:

Ele (Maomé) seduziu o povo com promessas de prazer carnal ao qual a concupiscência da carne nos impele. Seus ensinamentos também continham preceitos que estavam em conformidade com suas promessas e ele deu rédeas soltas ao prazer carnal.  Em tudo isto, como era de se esperar, ele foi obedecido por homens lascivos. Como provas da verdade de sua doutrina, ele apenas apresentou o que poderia ser apreendido pela habilidade natural de qualquer um com uma sabedoria muito modesta.  Na verdade, as verdades que ele ensinou ele mesclou com muitas fábulas e com doutrinas da maior falsidade.


Ele não apresentou quaisquer sinais produzidos de modo sobrenatural, os quais são os únicos que dão testemunho apropriado de inspiração divina; pois uma ação visível que só pode ser divina revela um mestre da verdade com inspiração invisível. Pelo contrário, Maomé disse que foi enviado pelo poder de suas armas — que são sinais dos quais não carecem nem bandidos nem tiranos. E mais: nenhum sábio, nenhum varão experimentado nas coisas divinas e humanas acreditou nele desde o começo. Os que nele creram eram homens brutos e andarilhos do deserto, totalmente ignorantes dos ensinamentos divinos, por cuja multidão Maomé forçou os outros a tornarem-se seus seguidores, pela violência de suas armas. Tampouco os pronunciamentos divinos da parte dos profetas anteriores lhe dão qualquer testemunho. Pelo contrário, ele perverte quase todo o testemunho do Velho e do Novo Testamentos, utilizando-se deles para criar uma invenção própria sua, como pode ser visto por qualquer um que examine sua lei. Foi, portanto, uma decisão astuta de sua parte proibir a seus seguidores de lerem o Velho e o Novo Testamentos, para que estes livros não os convencessem de sua falsidade. Assim, fica claro que os que depositam fé em suas palvras crêem por tolice.”

Falei do que disse São Tomás sobre o Islã em um post de 2012. Vejam lá.

Ao escrever meu texto, a tristeza vai me dominando ao ver que a Igreja está esquecendo completamente de seus Santos Padres (Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e até de papas do século XX).

Sob muitos aspectos, as palavras dos papas modernos seriam condenadas pela tradição da Igreja. A Igreja parece querer jogar no fogo sua tradição e com isso joga a Bíblia junto.

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Rezemos pela Igreja.

By the way, se algum leitor deseja que eu apresente meu texto na sua escola/universidade, é só entrar em contato pelo blog.


(Agradeço a informação sobre Paul Geston ao site Jihad Watch)

sábado, 26 de abril de 2014

Crucifixo Esmaga Jovem e o Problema do Mal


Ontem, o site Fratres in Unum contou a história de um jovem na Itália que morreu porque um enorme crucifixo criado em homenagem a visita do  Papa João Paulo II caiu sobre ele. Na semana santa, um senhor dirigia um caminhão em uma procissão e acabou atropelando e matando fiéis.

Por que Deus permite isso?

Esta pergunta é conhecida como "Problema do Mal", que no fundo quer dizer que se há atrocidades no mundo, Deus não deve existir. É um pergunta velha, respondida pela própria Bíblia no Livro de Jó. São Tomás de Aquino respondeu esta pergunta na Summa Teológica (1a parte, Questão 2, Artigo 3).

Em poucas palavras, o que deve ser lembrado é que o seres humanos tem uma perspectiva muito limitada em relação a Deus, que é infinito e o Bem perfeito. São Tomás diz que Deus torna o que consideramos em mal em bem.

Mas Brandon Vogt foi mais detalhista na explicação do assunto.   Ele contra argumentou um ateu que usou o seguinte silogismo:

Premissa 1: Se Deus existe, há coisas que ele terá que fazer algumas coisas;
Premissa 2: Deus não fará pelo menos um das coisas;
Conclusão: Deus não existe.

Brandon Vogt responde com tranqüilidade este aparente silogismo cheio de contradição.

Vou colocar os argumentos básicos de Vogt:

1. Dizer que Deus terá que fazer coisas é assumir que há algo superior a Deus, o que é uma contradição pela própria definição de Deus;

2. É verdade que tudo que ocorre, ocorre porque Deus permitiu. Mas isto não quer dizer que Deus não tenha justificativa para permitir que as coisas ocorram, mesmos as piores atrocidades;

3. Poder-se-ia concordar com as premissas mas a conclusão não pode ser proveniente das premissas, é um "non sequitur".

4. Dizer que Deus permite que ocorra o mal, não quer dizer que Deus aprova o mal.

5. Os cristão tem uma explicação lógica para o mal no mundo: pecado original.

6. Ninguém está em posição de dizer se Deus tem ou não razões para permitir o mal. Os humanos não conhecem todo o espaço e tempo.

7. Em suma, não há nenhuma contradição lógica entre um todo-amoroso e todo-poderoso Deus  permitir o mal.

8. O problema do mal não é um argumento forte contra  a existência de Deus.

9. No fim, Vogt sugere o livro God, Freedom and Evil do teólogo Alvin Plantinga.


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Rezemos pelo jovem e pelas pessoas da procissão, que eles e as famílias deles encontrem conforto em Deus.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

O Catolicismo de Shakespeare.


Eu já tive a graça de passar um aniversário visitando a cidade natal de Shakespeare (Stratford-Upon-Avon), costumo dizer que foi o melhor aniversário que passei na vida. No período de 2009 a 2010, acompanhei um debate sobre se Shakespeare seria católico ou não. A conclusão que cheguei foi baseada na fala do líder da Igreja Anglicana da época Rowan Williams, que reconheceu que Shakespeare era católico. Isto é, o chefe da Igreja britânica teve de que conceder que o bardo era católico. Em poucas palavras, se o inimigo admitiu, não há mais o que discutir.

Nesta semana, comemorou-se os 450 anos de nascimento de Shakespeare. E o jornal National Catholic Register voltou a falar deste assunto e colocou fatos para se reconhecer o catolicismo no maior teatrólogo de todos os tempos. São muitos fatos que tornam muito difícil negar o catolicismo de William Shakespeare ( e da família dele).

Aqui vai parte do texto de Joseph Pearce que é autor de três livros sobre Shakespeare (não vou traduzir para não prejudicar o texto)


Much of the mystery surrounding Shakespeare is linked to the age in which he lived. It was an age in which a large and alienated section of the population was considered outlaws by the state. In Elizabethan and Jacobean England, it was a criminal offense to practice or propagate the Catholic religion, an offense that for priests was punishable by death. It is for this reason that England’s greatest poet remains largely unknown.

He is unknown, first of all, because he sought to keep his religious life unknown, as far as possible, from the authorities. He is also unknown because later generations of Englishmen erected a myth in the nation’s likeness, ignoring or smothering the Bard’s “treacherous popery” in the interests of a nationally acceptable patriotic iconography. He became the posthumous victim of “patriotic correctness.”

The overwhelming evidence for the Bard’s Catholicism is rooted in the solid facts of his life and in the theological, philosophical and moral truths to be found in his work.

The factual evidence is to be found in documents, such as Shakespeare’s last will and testament and in the spiritual last will and testament of his father; in the persecution of Shakespeare’s family and friends for the practice of their faith; in court cases in which Shakespeare became embroiled; in property that he purchased; and in the sort of acquaintances and friends that he valued and the type of people whom he considered enemies.

Today, it is widely accepted, albeit reluctantly by many, that Shakespeare was raised in a devoutly Catholic family at a time when the practice of the faith was illegal. His mother’s family was one of the most notoriously defiant of all the recusant Catholic families in England. Several of Shakespeare’s cousins lost their lives for their part in so-called papist plots. John Shakespeare, the poet’s father, seems to have resigned from his life in local politics rather than take the anti-Catholic Oath of Supremacy.

Years later, in 1592, while his son was in London forging a reputation as a playwright, he was fined for being a defiant Catholic who refused, in conscience, to attend the services of the state religion. Years later, in 1606, Shakespeare’s daughter, Susanna, was similarly fined.  Like his father and daughter, Shakespeare seems to have refused to attend Anglican services.

As for Shakespeare himself, he seems to have inherited and embraced the Catholicism of his parents. He was apparently forced to leave his hometown of Stratford-upon-Avon after making an enemy of Sir Thomas Lucy, a well-known persecutor of local Catholics, and there is evidence that he worked as a schoolmaster at a militantly Catholic house in the north of England, possibly meeting the Jesuit martyr St. Edmund Campion while he was there.

Following his arrival in London, court records show that Shakespeare had allegedly threatened the lives of two anti-Catholics who had gloated about their raids on Catholic homes and their burning of “papist” books and crucifixes. Shakespeare’s patron, the Earl of Southampton, was a Catholic who had another Jesuit martyr, St. Robert Southwell, as his personal confessor. There is abundant evidence to show that Shakespeare knew and admired this Jesuit saint.

Perhaps the strongest biographical evidence for the Bard’s Catholicism is his purchase of the Blackfriar’s Gatehouse, a notorious center for illegal Catholic activity in London, and his befriending of John Robinson, a Catholic whose brother entered the English college in Rome to study for the priesthood. The final piece of biographical evidence is provided by Shakespeare’s will, of which many of his Catholic friends were beneficiaries, proving beyond all reasonable doubt that, in the plaintive words of the 16th-century Anglican clergyman Richard Davies, Shakespeare had “died a papist.”

All of these historical facts, pieced together meticulously by historians, paint a picture of Shakespeare’s life that points to his “papist” sympathies.

The textual evidence to be gleaned from his work includes thinly veiled and sympathetic allusions to the work of the Catholic poet and martyr St. Robert Southwell and a host of allegorical connections in his poetry and plays to the religious and political turmoil of the times in which he lived. At its deepest level of meaning, Shakespeare’s collective works can be seen as a dialectical engagement with the opposing forces of Christian orthodoxy and secular fundamentalism, with the Bard’s sympathies clearly falling on the side of the former against the latter.

Several of Shakespeare’s sonnets and poems allude sympathetically to known Catholics, killed or persecuted for their faith, including St. Thomas More, St. Robert Southwell, St. Anne Line and William Byrd. As for his plays, his sympathy for Catholic martyrs is evident in his part in the writing of Sir Thomas More and in the sympathetic portrayal of Catherine of Aragon in Henry VIII.

One consequence of the emergence of the historically and textually verifiable Catholic Shakespeare is the construction of more acceptable “alternative” Shakespeares who can be made to dance obediently to the tune of the “religiously correct” zeitgeist. Thus the dubious textual scholarship surrounding the “dark lady” of the sonnets was employed by Hollywood to depict an adulterous and hedonistic Bard in the travesty Shakespeare in Love.
More recently, the utterly absurd theory that Shakespeare’s plays were not written by the Bard, but by Edward de Vere, the Earl of Oxford, has been resurrected by Hollywood. This so-called “Oxfordian theory,” which can be demolished with consummate ease with the merest modicum of historical scholarship, forms the basis of the more recent film, Anonymous.

The construction of bogus Shakespeares is an act of treason against the real Shakespeare, who is still being hounded by his enemies 450 years after his birth. In this context, the distortions and fabrications that have dogged the Bard throughout the centuries can be said to be held at bay by the scholars who are the Bard’s true friends.

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Leiam todo o texto, clicando aqui.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

João XXIII: Ecumenismo e nome de Impostor como principais qualidades?


Não acredito de maneira nenhuma que a Rome Reports leia meu blog, mesmo porque é escrito em português (um dialeto, como diria Diogo Mainardi) e não tenho tantos leitores. Mas ontem eu fiz uma comentário de que a Rome Reports havia feito dois vídeos para os futuros santos: Papa João Paulo II e Papa João XXIII, e que havia uma grande diferença nestes vídeos. No vídeo para João Paulo II a Rome Reports colocou os 10 feitos dele, para João XXIII apenas a opinião do atual papa.

Parece que a Rome Reports sentiu a pressão (outros devem ter apontado a diferença de tratamento) e resolveu selecionar 8 feitos do Papa João XXIIImas parece-me que não deveriam ter feito isso, não ajudou. Pois a seleção destes 8 feitos (por que não conseguiram fazer 10?) como benéficos ficou muito ruim. Eu teria deixado pelo menos quatro de fora.

Vejamos o vídeo. Traduzo os 8 feitos de João XXIII segundo a Rome Reports, em azul:





Depois de sua eleição para o papado, João XXIII rapidamente se tornou conhecido como o "Papa Bom" pelos cristãos, que trabalharam de perto com ele e o conhecia pessoalmente. Amplamente reconhecido pela convocação do Concílio Vaticano II, João XXIII, também era conhecido por sua caridade que teve durante todo seu pontificado com impacto duradouro sobre a Igreja.

Uma Nova História
O Bom Papa fez mudanças simples, mas importantes. Ele estabeleceu a tradição de recitar publicamente o Angelus da janela do Palácio Apostólico, aos domingos e oferecendo peregrinos uma pequena catequese.

PESSOAL
Como o Papa e bispo, João XXIII sempre quis ser próximo aos fiéis. Ele foi o primeiro papa a sair dos muros do Vaticano para visitar paróquias, hospitais e prisões em Roma. Às vezes ele até escapava da Guarda Suíça para andar pela cidade sozinho.

ÚNICO
João XXIII corajosamente escolheu o nome de um anti-papa do século XV e, ao fazer isso, redimiu o nome. Cardeal Roncalli não tinha medo de levar o nome de um impostor que tinha sido evitado por 500 anos.

PAZ
Durante seu pontificado, João XXIII testemunhou duas guerras mundiais que dividiram o mundo em dois regimes políticos opostos. Ele reconheceu a necessidade de construir pontes de paz e trocou cartas com líderes mundiais como Khrushchev, o líder da União Soviética.

MENSAGENS
Pela primeira vez na história, João XXIII abordou, não só os católicos, mas "todos os homens de boa vontade" em sua carta encíclica "Pacem in Terris ". A encíclica argumentou fortemente contra o uso de um conflito armado como um meio de obter justiça.

REFORMA
Apenas alguns meses depois de sua eleição para o papado, João XXIII anunciou um Consistório para eleger nove novos cardeais, mais da metade deles não eram italianos. Ele nomeou cardeais do Japão, África, Filipinas e Venezuela, oferecendo também uma maior representação dentro da Curia.

VATICANO II
Sem dúvida, a maior obra de João XXIII foi a convocação do Concílio Vaticano II, uma reunião de todos os bispos de todo o mundo para estudar e discutir a situação da Igreja. Um pontífice idoso, considerado um papa de transição, realizou numa das mais profundas mudanças na Igreja nos tempos modernos.

ECUMENISMO
João XXIII trabalhou para aumentar o diálogo entre cristãos e todas as outras denominações, convidando até muçulmanos, índios americanos e membros de várias denominações cristãs como observadores do Concílio Vaticano II. Ele também estabeleceu o primeiro departamento do Vaticano para promover a unidade entre os cristãos.

Em sua morte, multidões gritavam "santidade agora", enquanto eles faziam suas últimas homenagens, um gesto que seria visto novamente anos depois, com a morte de João Paulo II. Ambos os papas continuarão suas histórias comuns enquanto eles são elevados para a santidade juntos neste domingo.

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O grande frei Clemente Rojão disse que a Igreja é antipolitica. Tenho lá minhas fortes dúvidas.

Rezemos pela Igreja.

Pesquisa Global mostra que mundo não aceita aborto ou homossexualidade.


Segunda pesquisa da Pew Research, a maioria da população mundial não aceita aborto, homossexualidade, jogatina ou casos extra conjugais. Em nenhum país do mundo a maioria disse que aborto é moralmente aceitável. Mesmo na China, onde o aborto pode ser até forçado pelas autoridades, a maioria diz que aborto é imoral. Por outro lado, a maioria da população do mundo diz que divórcio e o uso de contraceptivos não são imorais.

Veja o quadro sobre aborto por país da pesquisa. O país com a mais alta rejeição do aborto é as Filipinas. No Brasil 79% acham o aborto imoral. A República Tcheca, o Japão e a Alemanha são os países que mais toleram o aborto como moralmente aceitável. Não é por acaso que a Igreja Católica tenha problemas na Alemanha, que a República Tcheca é dita ter sofrido mais culturalmente com a perda da moral do comunismo e que o Japão tenha até hoje sofrido pela expulsão da Igreja no século 16.


Sobre homossexualidade, o país que mais rejeita é Gana, com 98% da população dizendo que homossexualidade é imoral, seguida do Egito e da Jordânia, ambos com 95%. No Brasil, 39% dizem que é imoral, mas 44% dizem que é moralmente aceitável. O país que mais aceita homossexualidade é também o país que mais aceita aborto: Republica Tcheca (56%), dessa vez é seguida pela Espanha (!)  e pela Alemanha. Estes três países são os únicos em que a maioria acha que a homossexualidade é moralmente aceitável. Cabe menção para a Argentina, país do Papa Francisco, que se aproxima de aceitar a homossexualidade, 49% acham moralmente aceitável.


Bom, apesar de alguns virem a pesquisa como boa notícia, eu acho que a pesquisa mostra que o caminho da perversão continua. Divórcios e métodos contraceptivos que eram condenados por uma grande maioria de pessoas, hoje é muito aceito. Acho que o caminho do mundo não é nada bom, caminhamos para aceitar o aborto "sob demanda", matando crianças em qualquer idade.

Se pelo menos a Igreja Católica se levantasse mais firmemente...

Leiam toda a pesquisa clicando aqui.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Por que João XXIII será santificado?


Inicialmente, quero deixar claro que não sou especialista na vida do Papa João XXIII, e que também para ser santo a pessoa não precisa ser perfeita. Todos os santos tinham defeitos e eles são os primeiros a reconhecerem isso. Aliás, eu diria que apenas Deus conhece realmente a santidade e os pecados de uma pessoa.

Mas a santificação do Papa João XXIII tem levantado um debate na surdina, porque, ao contrário da santificação do Papa João Paulo II,  no caso de João XXIII não foram atestados dois milagres para que o João XXIII fosse declarado santo. Ele vai ser declarado santo pelo conjunto de sua vida, o que de vez em quando acontece, como aconteceu com padre José de Anchieta recentemente, mas é muito raro.

Tem gente que estipula que a santificação de João XXIII é política, para contrabalançar a santificação de João Paulo II, que seria um papa conservador e também porque o papa Francisco é um grande fã de João XXIII, inclusive queria se chamar João XXIV, mas foi persuadido pelo cardeal brasileiro Raymundo Damasceno a se chamar Francisco.

O site da Rome Reports fez dois vídeos sobre os dois papas que serão santificados no próximo domingo. Sobre o Papa João Paulo II, a Rome Reports descreveu os 10 mais importantes feitos. Sobre João XXIII, a Rome Reports colocou apenas a opinião do papa Francisco que foi dada quando ele voltava do Brasil.

A mais importante característica de João XXIII foi ter iniciado o Concílio Vaticano II, o Papa Francisco cita este feito, mas sem comentar sobre os efeitos do Concílio que é tão controverso.

Traduzo abaixo o que diz o Papa Francisco no vídeo da Rome Reports.





Durante uma hora e 22 minutos, o Papa deu uma imprensa improvisada no vôo de volta do Brasil . Ele respondeu todos os tipos de perguntas, incluindo esses pensamentos sobre o futuro da canonização de João XXIII.

John XXIII me faz lembrar de um típico sacerdote local, o padre que ama todos os fiéis e sabe cuidar deles. Ele fez isso como bispo e como Nuncio. Quantos certificados de batismo ele forjou na Turquia para ajudar os judeus! Era corajoso, um bom sacerdote de paróquia, com grande senso de humor e grande santidade .

Quando ele era nuncio, alguns não o apoiaram no Vaticano. Quando ele viajava para Roma para entregar algo ou fazer uma pergunta, alguns o faziam esperar. Mas ele não reclamava. Ele rezava o Rosário e dizia o breviário. Ele era manso e humilde, e ele estava sempre preocupado com os pobres.

Quando o Cardeal Casaroli voltou de uma missão, acredito que era da Hungria ou da Tchecoslováquia, não me lembro qual. O cardeal quis ver o Papa para falar da missão. Naquela época era a diplomacia de "pequenos passos", o Cardeal Casaroli encontrou o papa, e vinte dias depois o papa morreria. Mas Casaroli lembra de como após a sua reunião, o Papa deteve-o e disse: ' Sua Eminência ou melhor Sua Excelência, tenho uma pergunta: " você ainda vai ver aqueles jovens" Casaroli costumava visitar a prisão juvenil da Casal del Marmo. Cardeal Casaroli disse : " Sim, sim !", Disse o Papa : "Nunca os abandone".

Disse isto a um diplomata que estava retornando de uma missão diplomática muito importante. Mas João XXIII disse: " Nunca abandone os jovens". Isto mostra como o Papa João XXIII era grande!

Ele era também um homem do Concílio. Ele era aberto à voz de Deus, que vinha por meio do Espírito Santo e o Papa João XXIII era doce com o Espírito. Pio 12 tinha pensado em chamar um Concílio, mas as circunstâncias não favoreciam. Acho que João XXIII não se preocupava com as circusntâncias. Ele sentia, ele agia. Ele deixava o Senhor lhe guiar.


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Bom, em termos de papas, eu desejaria ver a santificação de Leão XIII, o papa que formou a Doutrina Social da Igreja.

Rezemos pela intercessão dos novos santos da Igreja. São João Paulo II e São João XXIII.

E que a Igreja honre aqueles que merecem ser honrados como santos, não se guie por questões políticas. Que o Espírito Santo nos ilumine.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Uma foto da Síria, vale mais do que mil livros


Raymond Ibrahim, especialista em Islã, que tem o grande diferencial de falar e ler árabe, escreveu sobre a foto acima. Traduzo em azul o que disse Ibrahim, ressaltando que Ibrahim divulga links que levam a vídeos com cenas muito fortes (eu não costumo assisti-las, não consigo):

De acordo com Sham Times e outros sites árabes, as redes de mídia social relacionadas a Jihad postaram a foto acima de uma criança sentada no chão, enquanto cercada por homens armados que apontavam seus rifles para ela.  A legenda que aparece com a imagem, supostamente postada por apoiadores do Exército Livre da Síria (grupo de militantes que lutam contra o regime de Bashar Assad) diz: "Nosso refém mais jovens do setor hostil de Kessab".

Kessab é uma vila predominantemente cristã armênia, perto da fronteira com a Turquia, na Síria. A cidade foi invadida por terroristas islâmicos que têm aterrorizado, pilhado igrejas, e feito com que 2 mil moradores fugissem. Os relatórios iniciais apontam que cerca de uma dúzia famílias permanecem como reféns.

Uma vez que a imagem apareceu na mídia social árabe, muitos expressaram choque e indignação, condenando o Exército Livre da Síria, enquanto outros lançaram dúvidas sobre a autenticidade da foto.

Naturalmente, aqueles que se perguntam o que os terroristas têm a ganhar com o aparecimento deste tipo de foto publicamente devem lembrar que estes rebeldes decapitam pessoas e costumam filmar corpos mutilados em meio a sorrisos. Estes são os mesmos "defensores da liberdade" que literalmente comem pessoas diante de câmeras.

Vocês acham que "brincar" com uma criança infiel, um ser considerado sub-humano, usando rifles de forma sarcástica na internet seria surpresa? 

O Exército Livre da Síria, junto com outros grupos rebeldes na Síria são culpados de inúmeros atos bárbaros contra mulheres e crianças. 

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Rezemos por esta criança. Que o mundo se levante em defesa dos indefesos sírios.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mais um Padre católico morto na Páscoa dos Cristãos Perseguidos


O muçulmano Michel Djotodia, líder do grupo rebelde Séléka tomou o poder violentamente da República da África Central em 2013. Ficou no poder apenas até janeiro deste ano, mas ele deu mais força a sua milícia muçulmana que ataca e mata cristãos. Os cristãos e outros reagiram e formaram o grupo Anti-Balaka que ataca muçulmanos.

A República Central-Africana tem maioria de cristãos, considera-se que apenas 15% são muçulmanos, mas eles conseguiram chegar no poder com Djotodia e o caos completo, com matanças por todo ladao, se estabeleceu. A guerra continua no País.

Esta semana, no meio do conflito, muçulmanos mataram o padre católico Labbe Christ Formane Willbona. Depois de matarem o padre, os rebeldes muçulmanos mutilaram o corpo dele.

É mais um padre que morre vítima de muçulmanos. Recentemente, falei do padre Lugt que morreu na Síria.

Na homilia de Páscoa, o papa Francisco pediu paz e mencionou os conflitos na Síria e na Nigéria, onde cristãos morrem e fogem às dezenas todo mês, mas não mencionou quem são os algozes.

Sobre a perseguição aos cristãos no Oriente Médio, na semana passada, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Ron Prosor, escreveu um artigo no Wall Street Journal sobre a perseguição a cristãos no Oriente Médio. Traduzo abaixo trechos do artigo.



Esta semana, como os judeus celebram o feriado de Páscoa, eles estão comemorando a história do Êxodo da Bíblia que descreve uma série de pragas infligidas antigo Egito que libertou os israelitas , permitindo-lhes fazer o seu caminho para a Terra Santa . Mas, ao longo do século passado, outro êxodo, impulsionado por uma praga de perseguição, varreu todo o Oriente Médio e está esvaziando a região da sua população cristã. A perseguição é especialmente virulenta hoje.

O Oriente Médio é o berço de três religiões monoteístas, mas algumas nações árabes parecem empenhadas em fazer da região o cemitério para um delas. Por dois mil anos, as comunidades cristãs espalharam-se na região, enriquecendo o mundo árabe com a literatura, cultura e comércio. Na virada do século 20, os cristãos formam 26% da população do Oriente Médio. Hoje, esse número caiu para menos de 10%. Governos intolerantes e extremistas estão afastando as comunidades cristãs que viveram no Oriente Médio desde que a sua fé nasceu.



Nos escombros das cidades sírias como Alepo e Damasco , os cristãos que se recusaram a se converter ao islamismo foram sequestrados, baleados e decapitados por combatentes da oposição islâmica. No Egito, multidões de membros da Irmandade Muçulmana queimam igrejas coptas cristãs, da mesma forma que uma vez destruíram sinagogas judaicas . E no Iraque, os terroristas têm deliberadamente como alvo fiéis cristãos. Este Natal passado, 26 pessoas morreram quando uma bomba destruiu uma multidão de fiéis deixando uma igreja do bairro sul da Dora, em Bagdá.

Nos últimos 10 anos, cerca de dois terços dos 1,5 milhões de cristãos do Iraque foram expulsos de suas casas. Muitos se estabeleceram na Síria antes de mais uma vez tornar-se vítimas de perseguição implacável. A população cristã da Síria caiu de 30% em 1920 para menos de 10% hoje.


A cena que se desenrola no Oriente Médio é sinistramente familiar. No final da Segunda Guerra Mundial, quase um milhão de judeus viviam em terras árabes. A criação de Israel em 1948 precipitou uma invasão de cinco exércitos árabes. Quando eles não foram capazes de aniquilar o Estado recém-nascido militarmente, os líderes árabes lançaram uma campanha de terror e de expulsão que dizimou suas comunidades judaicas antigas . Eles conseguiram expulsar 800.000 judeus de suas terras .

Hoje , Israel, que represento na Organização das Nações Unidas, é o único país no Oriente Médio, com uma população cristã em crescimento. A comunidade cristã aumentou de 34.000 em 1948 para 140.000 hoje , em grande medida por causa das liberdades cristãs que são oferecidas .

De tribunais às salas de aula e das câmaras do Parlamento para as câmaras de comércio , os cristãos israelenses são líderes em todos os campos e disciplina. Salim Joubran, um israelense árabe cristão, tem servido como um juiz da Suprema Corte desde 2003 e Makram Khoury é um dos atores mais conhecidos em Israel e o artista mais jovem a ganhar o Prêmio Israel, a nossa maior honra cívica.

Nações que espezinham os direitos de seu povo semeam as sementes da instabilidade e da violência. Esperemos que seja semeada a liberdade no Oriente Médrio, antes que seja tarde demais para os cristãos remanescentes da região.

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Rezemos pela intercessão dos padres Labbe e Lugt.

Que os cristãos sobrevivam e vivam sua fé plenamente no Oriente Médio e na África.



(Agradeço a informação da morte do padre Labbe ao site Jihad Watch)

sábado, 19 de abril de 2014

Papa Francisco destrói o legado de Bento XVI?


Hoje, é o dia mais triste para o cristão. Estamos sem Deus, Cristo ainda não ressuscitou. Acabo de ler também um texto bem preocupante que entristece ainda mais o dia.

Paul Elie é um renomado professor de religião na Universidade Georgetown. Ele escreveu um excelente artigo nesta semana sobre o Papa Emérito Bento XVI assistir vivo a um processo de desmantelamento do que ele e o papa João Paulo II construíram, agora que a Igreja está sob domínio do Papa Francisco.

É realmente um texto muito bom. Em resumo, eu diria que, para Paul Elie, o Papa Francisco quer abraçar o mundo, aproximando a Igreja do mundo, enquanto os dois papas anteriores destacavam a importância da Igreja para combater a ditadura do relativismo do mundo. O argumento de Elie é que o Papa Francisco irá fazer o que ele pensa que deve ser a Igreja sem se preocupar com o que fez e pensa Bento XVI, porque o Papa Francisco sabe que, com a renúncia de Bento XVI, ele também pode renunciar se algo der errado.

O texto deixa claro que Bento XVI e Francisco pertencem a alas diferentes da Igreja. Bento XVI pertence a ala conservadora da Igreja e Francisco é da ala esquerda, mais liberal. E que a disputa entre eles não é recente. 

Interessante ver também o ataque do cardeal Kasper a Bento XVI, descrito por Elie. E também ver a reação do conservador cardeal Burke quando da eleição de Francisco. O texto descreve uma faceta esquerdista de Francisco, a centralização de poder. Ele quer que tudo passe pelo aval dele. Apesar de ele ter criado um grupo de oito cardeais para discutir reformas.

Não vou traduzir o texto de Paul Elie. É um texto longo, estou sem tempo e gripado e não quero fazer uma tradução mal feita. O texto  foi publicado na revista The Atlantic. Vou colocar aqui apenas as partes que achei mais contundentes do texto dele, sem traduzir (em azul):

It’s odd enough that there are two living popes. It’s odder still that they live in such proximity. But what’s most odd is that the two popes are these two popes, and that the one who spent a third of a century erecting a Catholic edifice of firm doctrine and strict prohibition now must look on at close range as the other cheerfully dismantles it in the service of a more open, flexible Church.

Outwardly, the arrangement works. Francis is acting freely, uninhibited by the fact that Benedict is looking over his shoulder. Benedict is doing what he said he would do: living a quiet life of prayer after 23 years as John Paul’s consigliere capped by eight difficult and divisive years as pope. For the record, he has no regrets. But he is now in a cell of his own making, committed not to travel and pledged not to speak out against his successor. In February of this year, when Francis invited him to take part in a consistory, a Mass in which new cardinals are appointed, the two popes decided together that (as Francis put it about Benedict) “it would be better if he saw people, got out and participated in the life of the Church.” He did take part in the consistory. And yet getting out is no substitute for speaking out, not for the former Cardinal Joseph Ratzinger, the prefect of the Congregation for the Doctrine of the Faith, who corrected even John Paul.

With the press transfixed by Francis, I went to Rome to talk about Benedict. Invariably, the conversations wound up being about both of them. Priests, Church officials, and Vatican insiders told me that the differences between the two men come down to personality, not principle, and that Benedict is delighted with the goodwill the world is showing Francis. He probably is. Yet when he was the arbiter of Church doctrine, he never missed a chance to declare that the Church was founded on revealed truth rather than personality, and that the world’s goodwill isn’t worth having except on the Church’s terms. “Who am I to judge?”—Francis’s remark about gay people—was a sharp turn away from Benedict’s view that the role of the Church is to render judgment in a world in thrall to “a dictatorship of relativism.” Francis’s offhand statements and openness to new approaches make clear that he is a very different pope—and unless Benedict has lost his mind, he cannot be altogether happy about it.

“The irony,” a well-placed Jesuit at the Vatican told me, “is that this pope Francis, great agent of decentralization in the Church, is personally the most centralized pope since Pius the Ninth. Everything has to cross his desk.”

Some people at the Vatican pity Benedict, the scholar whose lot it was to fall between the rock stars John Paul and Francis. But he has never sought worldly renown. He envisions a different legacy. “He’d like to be a Doctor of the Church,” a chronicler of Benedict’s papacy told me, “with Augustine and Aquinas, Teresa of Ávila and John of the Cross.” With that in mind, he spends part of the day buffing his collected writings, which will run to 16 volumes. That he has written so much works against his hope to be read in the future. “Ratzinger’s natural form is the essay, not the book,” the well-placed Jesuit said. The nearest thing to a Ratzinger classic is Introduction to Christianity, which he published in 1968, before the events of the late ’60s sent him round the neotraditionalist bend. Benedict broke his self-imposed silence last year to defend his book, and his reputation, after an Italian mathematician and outspoken atheist, Piergiorgio Odifreddi, in 2011 addressed a short book to him (Dear Pope, I’m Writing to You) and used examples from Introduction to Christianity to argue that religion is just “science fiction.” Benedict read the book and took up his pen. “Distinguished Professor,” he began, and went on for 11 pages, challenging Odifreddi’s account of theology, evolution, Richard Dawkins’s work, and much else. “My criticism of your book is, in part, tough,” he concluded. “However, frankness is part of a dialogue … You have been very frank and so you will accept that I am, too.”

John Paul and Benedict led the Church for 35 years. Decade after decade, they opposed the currents in modern life that they felt progressive Catholics were falsely identifying with the “spirit of Vatican II”: movements in favor of women’s rights, gay rights, and heterodox family arrangements, and against religious freedom and robust religion in public life. They appointed the cardinals who would elect their successors. All their striving seemed to work: By the time Benedict became pope, progressive Catholics were cowering. The truths of orthodoxy and the findings of sociology had converged; the religious bodies that espoused the firmest doctrines and made the strictest demands on their adherents were those that gained the most followers.

Carlo Maria Martini saw things differently. A Jesuit priest and a biblical scholar, Martini was an outlier, even after John Paul appointed him as the archbishop of Milan. When in Rome, he worked with the poor and celebrated Mass on the city’s outskirts. He published a dialogue with Umberto Eco (identified as an “urbane ex‑Catholic”). He sought ways to address such matters as premarital sex and divorce. At the 2005 conclave that elected Joseph Ratzinger as pope, Martini got nine votes on the first ballot, or scrutiny, behind Ratzinger (who got 47) and the Argentine Jesuit Jorge Mario Bergoglio (10). In the second scrutiny, after a night of politicking at the Casa Santa Marta, Martini’s votes all passed to Bergoglio.John Paul and Benedict led the Church for 35 years. Decade after decade, they opposed the currents in modern life that they felt progressive Catholics were falsely identifying with the “spirit of Vatican II”: movements in favor of women’s rights, gay rights, and heterodox family arrangements, and against religious freedom and robust religion in public life. They appointed the cardinals who would elect their successors. All their striving seemed to work: By the time Benedict became pope, progressive Catholics were cowering. The truths of orthodoxy and the findings of sociology had converged; the religious bodies that espoused the firmest doctrines and made the strictest demands on their adherents were those that gained the most followers.

At the conclave of 2013, Bergoglio was elected pope—and if his pontificate has an agenda, it is the one Martini spelled out from his deathbed. Did Benedict see this coming? Assuredly not. In 2005, Martini, at 78, was considered too old to be elected. It would follow that in 2013, Bergoglio, at 76, should have also been considered too old. But Benedict’s renunciation changed the calculus. Now no older man can be ruled out. Now an older man can be elected pope and work hard for a few years, knowing he is free to resign when his energy flags or when he reckons that he has done all he can.

That’s what Francis is doing—and Benedict knows, better than anybody, that his renunciation of the papacy is what made Francis’s freestyle, judgment-averse pontificate possible. The thought is enough to keep him awake at night. For it is his firm belief that the willingness to suspend judgment is the core of the dictatorship of relativism.

Cardinal Walter Kasper—short, sturdy, 81—lives at No. 1 Piazza della Città Leonina, a brick apartment building near the old Vatican walls, steps from the papal apartments. The building is populated by cardinals and archbishops, a celibates’ fraternity house.

Kasper is a theologian from Germany who, in Rome, led the Catholic Church’s efforts toward unity with other Christian Churches and amity with Judaism. The press calls him “Kasper the Friendly Cardinal,” and when he smiles from behind rimless glasses, you can see why. His apartment is simple but comfortable, Upper West Side bourgeois: leather furniture, framed art, a stereo, a laptop open on a side table, and two full walls of shelved books.

I asked Kasper about his old neighbor. “It’s difficult to be a retired professor,” he said, “and more difficult in his way. He cannot do the normal things. He cannot take a walk. He cannot publish a book. He must be very discreet.”
What about Benedict and Francis? Did he see Rolling Stone’s cover story about Francis, in which Benedict was caricatured as a maniac torturing young people with “knife-fingered gloves”? “Everyone wants to say how different Francis is,” Kasper said, sighing, and then went on to make the familiar point about the two men’s temperaments. But the difference between the two popes has to do with doctrine as well as temperament—especially one doctrine that Kasper, in a very visible dispute with Ratzinger, spelled out better than anybody else. It concerned what exactly the pope is. Kasper argued that the pope is chiefly the bishop of Rome: eminent, yes, but one bishop among many. Ratzinger argued that the pope is a super-bishop of sorts, whom the other bishops must follow as a sign of Church unity.

Before the conclave of 2005, Kasper, speaking at the ancient basilica of Santa Maria in Trastevere, called for a new pope who would not be leery of the world. People took this as a warning against Ratzinger. The next day Ratzinger gave his speech to the cardinals about the dictatorship of relativism. He was elected pope. The super-bishop had won, or so it seemed. But Pope Francis has taken Kasper’s side in the dispute. He has appointed a group of eight cardinal advisers; the bishop of Rome now consults with his fellow bishops from around the world. And by making clear that the Church—and the papacy—must change with the times, he is putting a stop to John Paul and Benedict’s long effort to make Church doctrine an adamantine bulwark against relativism. When some 200 cardinals came to Rome for the February consistory, he chose Kasper to preach the keynote homily to them.

In our interview, Kasper spoke at length about the two popes. “There are real convergences between them,” he said. “Benedict sought to reform the Curia, and now Francis seeks to reform the Curia. But certainly there is more collegiality under Francis, more emphasis on the local church. And other changes. The red slippers: ridiculous, ridiculous! Now all of the cardinals are wearing simple crosses. These changes are irreversible.” He went on: “They have different ways of reading the signs of the times. Benedict is good with ideas, but he had poor judgment of people. Francis knows people, how they think. He took the city bus in Buenos Aires. He calls people on the phone. He uses the computer. But Benedict, he doesn’t drive”—here the Friendly Cardinal grasped an imaginary steering wheel. “He doesn’t do Internet”—here he pointed at his laptop. “He is not … normal! Francis, he is normal!”

For the past 35 years, progressive Catholics have felt thwarted. Now it’s the traditionalists’ turn. “Benedict was like a father to them,” the well-placed Jesuit at the Vatican told me. “No, he was a father to them. Now they are fatherless.” Benedict’s courageous act of renunciation, they feel, wasn’t supposed to turn out this way—not when the fight for the Church had finally been won. They are vexed by the thought that the change is irreversible, that the doors John Paul and Benedict strove to push closed—on sexuality, the ordination of women, the authority of the pope—will now stay open.

A woman in Rome told me about a dinner party shortly after Francis’s election, where she was seated next to Cardinal Raymond Burke, the American archconservative who is the prefect of the Apostolic Signatura, the Vatican’s supreme court. Her husband was gravely ill, and she told Burke so, expecting consolation. She got something else. “These are difficult times for all of us in the Church right now,” he said.

Vatican insiders tell the story of an Italian vaticanista, or full-time Vatican correspondent, who is still agitated over Francis’s behavior at a papal audience with several thousand members of the international press shortly after he was elected. Acknowledging that many of the men and women at the event were not Catholics, Francis gave a blessing “respecting the conscience of each one of you, but knowing that each one of you is a child of God.” The vaticanista took that to mean that what a person believes doesn’t really matter. “What kind of fucking apostolic blessing is that?” she said, according to another vaticanista, who summed up the objection this way: “If this pope gives a blessing like that, he’s not taking the papacy seriously. So we’re not going to take him seriously.”

Francis seems untroubled by this prospect. He is spurred to act boldly in part by the prospect of his own imminent demise. He knows, on the one hand, that he need not remain pope until he dies; and he knows, on the other, that the powerful people who oppose him need not wait for his death to press a counterreformation. What they know, and what he knows, is that he is not alone: the other pope remains on the hill, watching.


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Rezemos pela Igreja

sexta-feira, 18 de abril de 2014

9 Fatos, simples 9 Fatos, que comprovam a Ressurreição.



Acho que o maior (ou pelo menos um dos maiores) especialistas neste assunto é William Craig , sua tese de doutorado em teologia (ele também é doutor em filosofia) é sobre o "túmulo vazio" (ressurreição)  de Cristo. Abaixo, vai um vídeo dele sobre as evidências da ressurreição de Cristo.

Ele explica porque a maioria dos estudiosos atestam a história descrita na Bíblia, com 4 fatos. Vou traduzir apenas os fatos descritos na fala de Craig.




Fato 1: Depois da crucificação, Jose Arimatéia enterrou o corpo de Cristo em seu túmulo pessoal. Todos conheciam o túmulo. Fontes anteriores atestam os relatos do evangelho. Jose Arimatéia não pode ser uma invenção cristã, ele era um judeu renomado. Não existe nenhuma outra história sobre o enterro de Cristo, apenas uma.

Fato 2: Foram mulheres que anunciaram o túmulo vazio de Cristo. As descrições do túmulo vazio são anteriores aos evangelhos. A história do túmulo vazio é bem simples, não tem embelezamento (Craig compara com a descrição de um evangelho apócrifo com seus embelezamentos). O depoimento de mulheres não servia legalmente nem era confiável na época, os cristãos não inventariam isso. Os judeus reconheceram o túmulo vazio e acusaram os discípulos de roubarem o corpo (porque eles não mostraram o corpo?).

Fato 3: Em muitas ocasiões e circunstâncias, Jesus apareceu depois de crucificado. Há uma vasta de lista de testemunhas independentes. Há novos seguidores depois de verem Jesus após crucificação.

Fato 4: Os discípulos originais tinham razão em não acreditar na ressurreição, mas acreditaram. O líder deles estava morto. Os judeus não acreditavam em um messias morto muito menos ressuscitado. A crucificação era um sinal de que Jesus era um herético. Na crença judia, ressurreição ocorreria apenas no fim dos tempos. Apesar disso, os discípulos reafirmaram e morreram anunciando a ressurreição de Cristo.

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Mas hoje eu li um texto interessante de Joe Hoeschmeyer. Ele menciona outros 5 fatos que demonstram a ressurreição de Cristo.

Leiam todo o texto, vou apenas resumir os 5 pontos.

Fato 1: A descrição de que Cristo suou sangue, atestado pelo médico Lucas, comprova a existência de Cristo. Por que ele inventaria um fato bem raro na medicina?

Fato 2: Sangue e água que jorraram do corpo morto de Cristo em João 19:31-37. Fato é corroborado pela medicina, mostra que João foi testemunha de um fato.

Fato 3: O túmulo foi guardado pelos guardas romanos e São Mateus descreve a mentira paga pelos judeus espalhada pelos soldados que disseram que o corpo tinha sido roubado. Por que Mateus inventaria isso, acusando Pilatos e os judeus, quando ainda eles ainda estavam vivos, arriscando-se ser morto?

Fato 4: Jesus aparece aos 12 discípulos. Não existe alucinação de 12 pessoas, que descrevem o mesmo fato.

Fato 5: São Pedro anuncia muito rápido que o túmulo estava vazio.

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Talvez o fato mais significante (talvez o Fato 10) é o sangue dos apóstolos que morreram anunciando Cristo ressuscitado.

Boa Páscoa.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

A linha do tempo de Contracepção, Aborto, Casamento Gay, Eutanásia e Clonagem


Jared Staudt escreveu um artigo que deve ser guardado. Ele descreveu a linha do tempo da Revolução Social destrutiva da contracepção, do aborto, da eutanásia e do casamento gay nos Estados Unidos.

É um texto que marca os pontos históricos, mudanças legais e quem foram os principais personagens responsáveis pela implantação do declínio da família e pelos milhões de abortos que vivemos hoje em dia. Personagens que defendiam o aborto dos considerados mais fracos (eugenia), como Margaret Singer e o médico Gregory Pincus incentivador do uso da pílula.

Hoje, 40% das crianças nos Estados Unidos nascem de pais que não são casados, 70% das crianças de negros são abortadas em Nova Iorque, a taxa de divórcio nos Estados Unidos é de 50%. A taxa de fertilidade está tão baixa que a população envelhece e se reduz, com impacto destrutivo sobre toda a sociedade que não consegue se reproduzir culturalmente. Calcula-se que mais de 50 milhões de crianças foram abortadas nos Estados Unidos deste 1973.

Todos estes assuntos (contracepção, aborto, casamento gay, eutanásia, clonagem) têm uma linha comum: a destruição da vida, a destruição do casamento.

Guardem esta linha do tempo. Seus filhos irão querer saber como toda destruição começou, como a humanidade permitiu que isto acontecesse, como a destruição da família é o "mainstream" da sociedade mundial, tendo inclusive defensores dentro da própria Igreja Católica.

Eugenia
  • 1873 Comstock Act outlaws contraception and abortion in the US
  • 1896 Connecticut passes first eugenics based marriage law
  • 1907 First forced sterilization law in Indiana (30 states had eugenic programs)
  • 1916 Margaret Sanger founds the first birth control clinic in the US in New York
  • 1921 Sanger founds the American Birth Control League, which supports eugenics
  • 1927 Buck v. Bell: Supreme Court upholds legality of forced sterilization
  • 1929 North Carolina Eugenics Board created (North Carolina was the only state where social workers could propose sterilization)
  • 1930 Lambeth Conference endorses contraception use for Anglicans
  • 1934 Dr. Gregory Pincus produces test tube rabbits, using IVF
  • 1937 American Medical Association accepts contraception as a medical practice
  • 1942 Planned Parenthood Federation of America formed
  • 1945 Dropping of atomic bombs on Hiroshima and Nagasaki
  • 1948 McCollum v. Board of Education: Supreme Court rules religious education in public schools with government support is unconstitutional
Contracepção
  • 1951 George (Christine) William Jorgensen becomes the first US citizen to have a sex change
  • 1952 At instigation of Sanger, Pincus produces the pill (though it was invented the year before by Carl Djerassi); tests begin shortly with Dr. John Rock; Rock campaigns for its acceptance by the Catholic Church
  • 1953 First no fault divorce law in Oklahoma (other states follow in the 1960s); First sperm bank is founded by Jerome Sherman in Iowa City
  • 1960 FDA approves the pill for contraceptive use
  • 1962 Illinois is the first state to repeal its anti-sodomy law
  • 1965 Griswold v. Connecticut: Supreme Court decides laws banning contraception are unconstitutional (6.5 million women on the pill in the US at that time)
  • 1966 Beginning of prenatal screening (which later leads to Down Syndrome Holocaust)
  • 1967 Summer of love in San Francisco marks the rise of the hippie movement
  • 1968 Priests across America publicly dissent from Humane Vitae
  • 1969 Stonewall Riots in New York City begin the gay rights movement
  • 1970 4 million students involved in Student Strike of 1970; First changing of birth certificate for sex change
  • 1972 Eisenstadt v. Baird: Supreme Court extends right of access to contraception to unmarried individuals, stating that sexual privacy is an individual, not a marital, right
Aborto
  • 1973 Roe v. Wade: Supreme Court pronounces abortion a right of the mother; American Psychiatric Association removes homosexuality from list of mental disorders
  • 1978 First birth by IVF
  • 1980 First post mortem retrieval of sperm
  • 1984 Mexico City Policy seeks to prevent US funding for abortion in other countries, followed by the withdraw of funding for the United Nations Population Fund, for its support of coerced abortions and forced sterilization (both policies revoked and reinstated numerous times)
  • 1986 Baby M born to a surrogate mother, who refuses to cede custody
  • 1992 Planned Parenthood v. Casey: Supreme Court upholds Roe v. Wade, with the famous line: “At the heart of liberty is the right to define one’s own concept of existence, of meaning, of the universe, and of the mystery of human life.” First case of a child divorcing a parent
Eutanásia e Clonagem
  • 1994 West does not intervene to stop the genocide in Rwanda; First sale of GMO food (a sign of our broader genetic manipulation of organisms, which has included animals and even human beings)
  • 1995 First assisted suicide law in Australia (later rescinded; Switzerland and Holland follow); Curtis v. School Committee of Falmouth: Supreme Court of Massachusetts rules that schools can provide condoms to students without parental consent
  • 1996 Cloning of the sheep Dolly; President Clinton signs the Defense of Marriage Act (DOMA)
  • 1997 Assisted suicide in Oregon (2008 Washington, 2009 Montana, and 2013 Vermont); Reno v. ACLU Supreme Court strikes down restrictions on Internet pornography
  • 1998 First hybrid human clone; Gay rights summit in Waterloo, VA, which sets forth the successful strategy of desensitize, jam, and convert to change popular opinion (see Kirk and Madsen, After the Ball)
  • 1999 Columbine High School Massacre (a model for many later shootings); Jack Kevorkian, the “Death Doctor,” is convicted of second-degree murder
Casamento Gay
  • 2000 Vermont passes first civil union law; First designer baby is born
  • 2001 First gay marriage law in Holland; President Bush limits federal funding for stem cell research to existing lines (Obama later lifts this restriction); Kansas appellate court decides chromosomes are not the only factor for sex identity; First 3 parent embryos (the FDA is currently re-considering the legality of this practice)
  • 2002 Ashcroft v. Free Speech Coalition: Supreme Court rules that anti-child pornography laws are too broad
  • 2003 Lawrence v. Texas: Supreme Court decides anti-sodomy laws are unconstitutional; Completion of Human Genome Project
  • 2004 Gay marriage in Massachusetts; First fusion of animal and human cells, which leads to the creation of chimeras
  • 2005 Marriage after sex change considered heterosexual by Immigration officials and the Justice Department; Death of Terri Schiavo
  • 2006 FDA approves Plan B emergency contraceptive (an abortifacient) over the counter for ages 18 and older
  • 2007 Gonzales v. Carhart: Supreme Court upholds the partial birth abortion ban
  • 2008 First successful cloning of human embryos
  • 2010 Obamacare passes, which gives rise to the HHS contraception mandate
  • 2012 Hosanna-Tabor Evangelical Lutheran Church and School v. Equal Employment Opportunity Commission: Supreme Court unanimously rejects the Obama Administration’s attempt to force equal opportunity employment practices on churches; New York City provides morning after pill to high school students
  • 2013 United States v. Windsor: Supreme Court deems DOMA unconstitutional in its imposing of inequality; the Court also overturns California’s Proposition 8; Courts hear cases concerning Contraception Mandate with mixed results; Germany allows third gender on ID cards; Plan B for sale without restriction; California passes the first law to allow transgender students to choose bathrooms and sport teams; Human brain cells implanted in mice; Association for Molecular Pathology et al. v. Myriad Genetics: Supreme Court rejects patents for human genes, but upholds them for synthetic genes
  • 2014 legalization of recreational marijuana use in CO and WA; Supreme Court refuses to hear the Romeike asylum case, affirming the Obama administration’s attempt to demonstrate that there is not a right to homeschool; Belgium legalizes euthanasia for children
Rezemos por Madre Teresa, ela sabia da destruição que estava ocorrendo nos Estados Unidos.