segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

"Donald Trump e Papa Francisco São Idênticos em Muitas Coisas"


Um texto muito interessante foi escrito por Matthew Schmitz, editor do jornal acadêmico católico First Things. Foi publicado no Washington Post.

Schmitz viu muitas similaridades entre Donald Trump e o Papa Francisco.

Os dois se comportam como líderes que agem contra o status quo, contra o establishment, agem como livres para contrariar as regras das próprias instituições que lideram. Desprezam regras definidas por séculos.

Os discursos são parecidos, retoricamente, eles confiam em abstrações, em palavras de efeito, e fogem de casos concretos.

Os dois são confusos em seus programas de liderança. Não são definidos claramente.

Trump ainda não chegou ao poder, Deus queira que os EUA sejam liderados por outros (excluindo Hillary Clinton e Bern Sanders também). Mas Schmitz lembra que sucesso na mídia, que ambos possuem, pode não se refletir em sucesso das instituições que eles lideram. No caso do Papa Francisco, dados de pesquisa mostram que o Papa não tem atraído mais fiéis para a Igreja. A racionalidade disso é: por que eu vou seguir uma religião que o próprio Papa parece condenar, e que é rígida, velha, arcaica?, "melhor seguir o Papa pelo facebook ou twitter".

Schmitz fecha o artigo maravilhosamente, falando que as regras são muito importantes para que aqueles que não têm poder consigam manter os líderes sob domínio. 

O site The American Catholic comentou o texto e se perguntou o que aconteceria na relação deles se Trump fosse eleito presidente. Bom, eu diria, como se diz na minha terra, que dois bicudos não se beijam.

Vejam texto de Schmitz abaixo.

What Donald Trump and Pope Francis actually have in common

 

Could any two public figures be more dissimilar than Pope Francis and Donald Trump? The smiling Latin-American pontiff casts himself as a friend of the downtrodden; the scowling U.S. billionaire is running to be winner-in-chief.
This week, the two exchanged insults. Aboard the papal plane after his visit to Mexico, the pope said that anyone who supports a proposed border wall, as Trump does, is “not Christian.” Trump dismissed Francis’s criticism as “disgraceful” and taunted him as a “pawn” of Mexico. He predicted that the pontiff would want Trump in the White House when the Islamic State attacks Rome.
Certainly, the two men embody different worldviews. Francis urges us to “go to the peripheries” and encounter the marginalized, in whom we see the face of God. In a homily delivered at the United States-Mexico border this week, he called for “the enslaved, the imprisoned and extorted” to be recognized as “our brothers and sisters.”
By contrast, Trump has built his popularity on appeals to strength. His signature promise is to give all of the United States the benefit of his abilities as a “winner,” and thereby to make us “great again.”
Despite these differences, Francis and Trump have much in common. Begin with how they choose their major targets. Both are outsiders bent on shaking up their establishments. Francis challenges a hidebound Vatican bureaucracy and flirts with revising settled Catholic doctrine. He denounces institutional maintenance, demanding “a church that is poor and for the poor.”
Trump attacks conventional Republican politicians and violates every conservative orthodoxy. He calls George W. Bush a liar and praises Planned Parenthood. His every electoral success deals another blow to a political class that is already reeling during a primary season marked by populist passions.
There are rhetorical similarities, too. Barton Swaim, a former speechwriter, notes that conventional politicians “rely … heavily on abstractions” and “avoid concrete nouns.” By contrast, writes Swaim, Trump addresses potential voters in a vivid and snappy way, using simple words and arresting statements. Much the same could be said of Francis.
Francis’s claim that “the earth, our home, is beginning to look more and more like an immense pile of filth” is a piece of arresting hyperbole not unlike Trump’s claims that “we are led by very, very stupid people.” Whatever the merits of their arguments, both know how to make headlines.
And both men promise to empower those who feel excluded — from the Catholic Church, or from the U.S. political process. Francis sets aside established rules to accommodate troubled Catholics, while Trump gives voice to the anxieties of working-class whites who feel they have lacked a champion.
In making these appeals, Francis and Trump prioritize an iconoclastic style over substance — or coherence. The pope has heartened many Catholics, and shocked others, by supporting heterodox views on communion for the divorced and remarried. But he is hardly a down-the-line liberal.
He opposes abortion and has described gender theory as a violation of nature similar to the use of nuclear arms. His scattershot rhetoric finds its parallel in the opportunistic bombast of Trump.
Both an opponent of immigration and a critic of immigration rhetoric, both antiabortion and a supporter of the nation’s leading abortion provider, Trump boasts a political program that is no clearer than Francis’s theological one. Both men prize bold words and gestures at the expense of clear arguments and specific policies.
Their admirers overlook these inconsistencies. Why? The basis of their appeal is a mistrust of institutions, which is widespread and increasing. According to the Gallup Organization, only 42 percent of Americans now profess confidence in organized religion, down from a historical average of 55 percent. Only 8 percent have confidence in Congress, down from a historical average of 24 percent.
In such an environment, anti-establishment personalities become immensely attractive. It seems that all we need is a Strong Will (in Trump’s case) or Good Intentions (in Francis’s). Institutions, with their rules and customs, seem irrelevant at best.
But iconoclasm, though exhilarating for a while, may not deliver the revitalization it promises. For all his global popularity, the pope has failed to improve the reputation of the church he leads. A Washington Post-ABC Newspoll found “no evidence that Francis’s likability has boosted Catholic identification, worship attendance or prayer.”
This may be because, as the German writer Martin Mosebach has observed, Francis presents himself as a “dynamic, unconventional, courageous pope with a golden heart” in contrast to a church that is a “crusty, dead, faithless, rigid machine.” Why go to church? Better to follow the pope on Twitter.
Trump and Francis propose to deliver us from inconvenient and unresponsive institutions, with all their strictures and corruptions. But such creative destruction may do more harm than good. Political parties, whatever their failings, are crucial to taming and directing democratic passions. To replace them with candidates drawn from reality TV hardly seems an improvement.
The same is true of the Catholic church. Francis refuses to be constrained by his office in his mission of mercy. But often the constraints of an office are the best defense of ordinary people against the whims of the powerful.
Established rules allow the powerless to hold their leaders to account. If the pope need not follow liturgical or doctrinal rules, why should he follow guidelines concerning sex abuse? When we elevate personalities over institutions, we may not help the weak so much as render them ever more subject to the strong.
Matthew Schmitz is literary editor of First Things magazine.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Soldados dos Pagãos vs Soldados de Alá nas ruas da Noruega




Li hoje que os muçulmanos criaram uma milícia, chamada de Soldados de Alá, para combater outra milícia chamada de Soldados de Odin, nas ruas da cidade de Oslo na Noruega.

Os Soldados de Odin usam como símbolo um capacete viking com a bandeira da Noruega (foto acima). Eles também estão presentes na Finlândia, com o mesmo símbolo, mudando a bandeira. O grupo foi criado como reação à entrada de imigrantes.

Os Soldados de Alá dizem que vão usar a bandeira do Estado Islâmico, como símbolo. Eles disseram que criaram o grupo como reação aos "infiéis do Soldados de Odin".

Odin é um deus pagão nórdico, o deus principal do clã dos deuses, é o deus da sabedoria, da guerra, da morte.

Será que o paganismo é a única alternativa ao islamismo? A única alternativa ao Estado Islâmico?

Onde estão os cristãos? Escondidos em suas casas?


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"Maomé Previu que Muçulmanos Conquistariam o Vaticano"


Outro dia, eu falei aqui do muro do Vaticano, que talvez ele se torne importante no futuro, mesmo diante das armas modernas. O site Menri que acompanha discursos de muçulmanos pele mundo, divulgando vídeos, com traduções para o inglês. Mostrou um vídeo em que um imã do Canadá relaciona Constantinopla, conquistada pelos muçulmanos em 1453, com o Vaticano, que chama de "coração do cristianismo".

Ele diz que Maomé previu que os muçulmanos iriam conquistar Constantinopla, que já foi o centro do império cristão no mundo. O imã relaciona essa previsão com Roma, especificamente com o Vaticano, para dizer que a previsão continua de pé. E também para dizer que "apenas aqueles que têm fé é que confiam nessas previsões".

Vejam o vídeo, clicando aqui.

Aí o conformista poderia dizer: "é apenas um vídeo de um imã perdido lá no Canadá."

Será?

Você acha que o Estado Islâmico, a Al-Nusra, a al-Qaeda, a Irmandade Muçulmana, o Hamas, o Hezbollah, o Boko Haram,...não concordam com o imã?

E se o Maomé falou, sendo ele o mais perfeito ser humano, para os muçulmanos, aqueles que seguem o Islã devem seguir.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Salvando o Papa Francisco Dele Mesmo.


Desde o inicio do pontificado do Papa Francisco, os católicos (definidos como aqueles que conhecem o que significa ser católico) têm ficado muito confusos com diversas declarações. Eu já tive a oportunidade até no exterior de falar sobre isso, e eu sempre lembro que a primeira entrevista do Papa Francisco foi no Brasil, feito ao Fantástico para um repórter da GloboNews. Eu lembro que fiquei muito assustado quando o Papa Francisco disse que "não impota a religião que segue a escola, o que importa é a educação das crianças". Uma frase realmente grosseira ainda mais dita por um líder religioso, semelhante ao que diria um ateu ou pagão, que desvalorizava a religião, não entendia a importância da religião para as crianças e reduzia a importância das inúmeras escolas católicas no Brasil e a importância histórica delas.

Desde lá não faltam exemplos, muitos discutidos aqui no blog. Muitas frases confusas foram ditas e também muitas vezes o Papa silenciou quando devia ter falado.

Em todas essas ocasiões, eu tive a chance de ver como diversos católicos se comportavam.

Um caso interessante é o de Michael Voris, que durante o pontificado do Papa Bento XVI era bem críticos de bispos e cardeias que se comportavam como o Papa Francisco, e quando o Papa Francisco assumiu, Voris declarou publicamente que não iria jamais criticar o Papa Francisco. Desde esse seu anúncio, Voris tem sido pego em contradição várias vezes.

Os casos mais comuns, no entanto, são católicos conservadores que tentam salvar o Papa Francisco dele mesmo, tentando justificar qualquer afirmação dele, distorcendo o máximo que podem para incluir dentro da Doutrina e quando isso não é possível, dizem que o Papa deveria ser menos espontâneo e falar menos com a imprensa.

Durante o pontificado do Papa Francisco, eu deixei de ler textos de quem eu gostava de ler, pois não aguento a distorção e a fuga da Verdade em Cristo. Por exemplo, deixe de ler textos de Mark Shea, Jimmy Akin e padre Lucie Smith. E a fila só tem aumentado, tenho gostado cada vez menos do padre Longenecker, e do padre Robert Baron. São pessoas que eu respeito muito, e que de vez em quando eu leio (à exceção de Shea que ficou ridículo), mas que se perderam na tentativa de salvar o líder da Igreja.

Devemos entender que o Papa, é o representante máximo de Cristo entre nós, mas que ele também deveria entender e ser fiel a isso, e que, mesmo sendo o líder máximo, nós, pela Doutrina da Igreja, somos livres para criticá-lo e até condená-lo, com caridade e olhando para a Verdade de Cristo.

Até santos tiveram seus pecados, que a Igreja reconhece.

Eu lembrei disso, porque o site The American Catholic fez um brincadeira com esses católicos que tentam salvar o Papa Francisco dele mesmo.

O título do post do The American Catholic é Futuro Post do jornal National Catholic Register: Nove Coisas para Saber Sobre o que Disse o Papa sobre Satanás.

A hipótese é que o Papa teria dito que "Satanás fez um acordo cru com Deus". Daí, depois dessa frase do Papa, entram em campo os salvadores do Papa. Eles então usam as possíveis 9 respostas.

1. É possível que tenha ocorrido um erro de tradução. A frase em italiano coloquial que o Papa utilizado para acordo cru também pode ser entendida como "negócio de mau gosto".
2. O Santo Padre falava com humor. Quando o padre Lombardi, porta-voz do Vaticano foi questionado sobre isso, ele apenas sorriu, deu de ombros e foi embora.
3. Se o Papa fala a sério, talvez ele tinha a intenção de transmitir como Satanás estava olhando para a situação. Os pecadores não fazem um acordo cru? Desse ponto de vista, a declaração do Papa foi correta, embora incompleta.
4. Devemos lembrar que este é o ano de misericórdia e, talvez, o Santo Padre estava tentando dizer que a misericórdia de Deus se estende até mesmo para Satanás.
5. O Vaticano negou que esta declaração constitui uma mensagem de que tudo que faz o Satanás está perdoado
6. O Papa não está revertendo um ensinamento da Igreja sobre Satanás. No máximo, é um desenvolvimento menor que o Papa pode ou não expandir.
7. Esta declaração não foi feita ex cathedra, mas deve ser tratada com respeito pelos católicos.
8. Os jihadistas islâmicos que agora estão chamando fiéis católicos de adoradores do diabo estão interpretando mal a fala do Papa.
9. Eu não sou pago o suficiente para falar sobre isso.

É engraçado o que fez o site The American Catholic, mas seria mais engraçado se as declarações confusas (para dizer o mínimo) do Papa fossem menos corriqueiras. Quantas vezes eu li os itens 1 e 6, por exemplo? Vi demais, muito além do que eu gostaria.

Eu não gosto de papas silenciosos, gosto deles falando a Verdade de Cristo todo tempo, mas se é para jogar dúvida e confusão, é melhor silenciar.

Rezemos pelo Papa Francisco.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pesquisa: Pais com Mais de 4 Filhos São Mais Felizes.


A família acima é do meu professor Dr. Taylor Marshall do New Saint Thomas Institute. A família de Marshall sempre me pareceu muito feliz, com seus oito filhos (a foto não mostra a mais nova filha dele). Eu também tenho a felicidade ser amigo de um casal norte-americano, bem católico, que tem seis filhos e a esposa, além dos afazeres domésticos faz "homeschool" para seus filhos. Esses amigos são inspiração para mim e minha esposa.

Eu tenho três filhos, e com esses três filhos, eu e a minha esposa passamos muito sufoco, nessa vida moderna, que não respeita as famílias. É por isso que sou adepto de um modelo econômico que põe em primeiro lugar a família, esse modelo é chamado Distributismo, que costumo tratar no meu outro blog Bloco 11, Cela 18.

Mas ontem eu li sobre uma  pesquisa cujo resultado aponta que casais que tem mais de quatro filhos são mais felizes, e os filhos são mais independentes e sadios socialmente.

A pesquisa foi feita pelo Dr. Browyn Harman, da Universidade Edith Cowan da Austrália. E durou cinco anos para ser concluída. Harman entrevistou 950 pais que possuem famílias de tamanhos diferentes. Antes da pesquisa, Harman achava que pais com menso filhos eram mais felizes. Com a pesquisa, Harman viu que apesar do caos familiar e os gastos serem maiores com mais filhos, isso tudo é compensado pela alegria que os filhos trazem. E os filhos de família grandes ficam independentes mais cedo e têm mais amigos.

Vejam o texto do Daily Signal sobre a pesquisa, abaixo:

The happiest parents are—drumroll, please—parents with four or more kids.
Parents of large families were found to have the most life satisfaction, according to a study by Australia’s Edith Cowan University. Dr. Bronwyn Harman, of the psychology and social science school at the university, spent five years studying what types of families are most content.
“[The parents] usually say they always wanted a large family, it was planned that way, and it was a lifestyle they’d chosen,” Harman told The Sydney Morning Herald.
During her five-year study, Harman interviewed hundreds of parents from different family makeups. Her findings are based on resilience, social support, self-esteem, and life satisfaction.
Her research points out that parental happiness relates to how much effort has been put into growing the family.
“What is important for kids are things like consistency, boundaries and [to] know that they are loved, no matter what,” Harman tells ABC Australia.
Prior to the study, Harman thought parents with more children would be less happy.
Though larger families may have more chaos and expenses than a smaller family, Harman’s research shows that these issues are balanced by the amount of joy received from having more children.
Her findings show that children who grow up in large families learn independende at a young age and always have someone to play with.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Muro do Vaticano: Importante no Passado, Pode ser Importante no Futuro.


Muita gente nos Estados Unidos falou do muro do Vaticano, depois que o Papa condenou a construção de muros, dizendo que "uma pessoa que pensa em construir muros não é cristã", respondendo a uma pergunta sobre Donald Trump que quer construir um muro na fronteira com o México. Falamos dessa "briga" entre o Papa Francisco e Trump aqui no blog.

Steve Sailer falou sobre a história do muro do Vaticano. O muro tem um história bem antiga e também em muitos sentidos moderna.

Afinal, o muro foi construído depois que muçulmanos invadiram e profanaram a Igreja de São Pedro e a Igreja de São Paulo em Roma no ano de 846.

Foi o Santo Papa Leão IV quem construiu o muro, finalizado em 852.

Daqui a pouco, tropas ou grupos terroristas muçulmanas podem fazer o mesmo e o muro novamente pode ser importante.

Vejamos a história do muro, descrita por Sailer. O muro é visto como o mais relevante feito do início do pontificado de Leão IV. Ele queria fazer não apenas um muro, mas um muro bem bonito.

The Arab raid against Rome was in 846. Saracen raiders plundered the outskirts of the city, sacking Old St. Peter’s and St. Paul’s-Outside-the-Walls Basilicas, but were prevented from entering the city itself by the Aurelian Wall.
In the 820s, the Aghlabids of Ifriqiya (known by medieval Italians as the Saracens) began the conquest of Sicily. … A large force set sail from Campania, landed at Porto and Ostia in 846. The Arabs struck as the Roman militia hastily retreated to the safety of the Roman walls.[1]
The Arab raiders seem to have known about Rome’s extraordinary treasures. Some basilicas, such as St. Peter and Saint Paul Outside the Walls, were outside the Aurelian walls, and thus easy targets. They were “filled to overflowing with rich liturgical vessels and with jeweled reliquaries housing all of the relics recently amassed”. As a result, the raiders pillaged the surroundings of the city and the two holy shrines.
Shortly after the siege Pope Leo IV built a strong wall on the right bank of the Tiber, in order to protect the Church of St. Peter. The encircled territory, defended by Castel Sant’Angelo, was named after the pope Leonine City …
A Roman and the son of Radoald, was unanimously elected to succeed Sergius II, and as the alarming attack of the Saracens on Rome in 846 caused the people to fear for the safety of the city, he was consecrated (10 April, 847) without the consent of the emperor. Leo received his early education at Rome in the monastery of St. Martin, near St. Peter's. His pious behaviour attracted the notice of Gregory IV, who made him a subdeacon; and he was created Cardinal-Priest of the church of the Quatuor Coronati by Sergius II. As soon as Leo, much against his will, became pope, he began to take precautions against a repetition of the Saracen raid of 846. He put the walls of the city into a thorough state of repair, entirely rebuilding fifteen of the great towers. He was the first to enclose the Vatican hill by a wall. To do this, he received money from the emperor, and help from all the cities and agricultural colonies (domus cultae) of the Duchy of Rome. The work took him four years to accomplish, and the newly fortified portion was called the Leonine City, after him. In 852 the fortifications were completed, and were blessed by the pope with great solemnity.

Whilst the work of refortifying the city was in progress, a great fleet of the Saracens sailed for Rome, seemingly from Sardinia, but it was completely destroyed off Ostia by the allied fleets of RomeNaplesAmalfi, and Gaeta, and by a tempest (849). When the rebuilding of the walls of Rome was accomplished, Leo rebuilt Portus, and handed it over to a number of Corsican exiles, whom the ravages of the Saracens had driven from their homes. Other cities too in the Roman duchy were fortified, either by the pope himself or in consequence of his exhortations. Leo also endeavoured to make good the damage which the Saracen raid of 846 had done to the different churches. St. Peter's had suffered very severely, and though as a whole it never again reached its former magnificence, Leo managed to make it in parts at least more beautiful than it had been before.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O Especialista em Direito Canônico, Ed. Peters, Condena Tudo que o Papa disse ontem.


Ontem, eu disse que foi um dia triste para os católicos, quando o Papa Francisco liberou uso contraceptivos para conter a zika (eu nem sei se já provaram que a zika é transmitida por sexo, como foi provado com a AIDS e a Igreja defende abstinência quando se trata da AIDS).

Olhando na internet brasileira, eu me surpreendi com um post do Reinaldo Azevedo da Veja, dizendo que o Papa Francisco não tinha dito nada demais e ainda dizendo que o Papa Bento XVI tinha dito a mesma coisa. Fiquei curioso, então li o texto todo do Azevedo. Daí que a prova que ele mostra que Bento XVI disse a mesma coisa é mostrando Bento XVI defendendo a abstinência para conter a AIDS e dizendo que a camisinha pode ser usada em último caso.

Bom, eu não me lembro de ver o Papa Francisco defendendo a abstinência quando falou da zika. Nem que a camisinha era o último recurso.

Reinaldo Azevedo ainda condenou aqueles que condenam o Papa Francisco e não sabem nada de questões da Igreja.

Bom, que o povo brasileiro não sabe nada do que significa ser católico, não tenho a menor dúvida, de que aqueles que são imprensa não sabem nada do que é a Igreja Católica, a Veja já provou isso várias vezes.

Dito isso, então vamos ver quem sabe. Eu tenho três diplomas teologia católica, mas eu não me considero tão apto para opinar sobre a doutrina social da Igreja em matéria de sexo.

Então, vamos ouvir uma autoridade reconhecida mundialmente, Edward Peters (foto acima), para ver se eu tenho razão de ficar triste com as palavras do Papa.

Primeiro, deve ser dito que apoiar opinião apenas em especialista é uma falácia conhecida, mas, em todo caso, serve para aprumar a discussão. Segundo, deve ser dito que Edward Peters é muito educado e respeitoso com a Igreja, como deve ser qualquer cristão. Mas muitos que respeitam a Igreja já atacaram fortemente o Papa. Eu lembro inclusive que quando o Papa Francisco estava na Bolívia, o Reinaldo Azevedo disse que não considerava o Papa Francisco como seu Papa, pois o Papa tinha agido muito em apoio ao comunismo bolovariano.

Vamos  ver o que disse Peters sobre a entrevista do Papa Francisco de ontem, quando ele defendeu contraceptivos para conter a zika e chamou Donald de Trump de não cristão.

Peters tem um blog chamado In the Light of Law.

Em suma, Peters condena o que disse o Papa em todos os aspectos.

Item 1, condena o que o Papa disse sobre uso de contraceptivos.

Item 2, prova que Trump é sim cristão.

Item 3, condena o que o Papa disse sobre "mal menor" para usar contraceptivos.

Item 4, comenta sobre quando o Papa Francisco disse que o aborto era um mal "porque era crime"

Item 5, destaca que um país pode sim fazer muros.

Vejamos o texto original de Peters e depois mostro uma tradução usando o Google (não tenho tempo para traduzir).


Seven quick thoughts on the most recent papal presser (Sete Pensamentos Rápidos sobre a mais recente entrevista do Papa Francisco).

February 18, 2016

1. Pope Paul VI, as I understand it, did approve of religious women threatened by rape using contraceptives. It is obvious, though, that such measures were taken in self-defense against criminal acts and, more importantly, would have occurred outside the context of conjugal relations. Avoiding pregnancy under outlaw circumstances is not only ‘not an absolute evil’, it’s not an evil act at all. I hope that mentioning this unusual episode in a press chat will not contribute unduly to the world’s misunderstanding of the limitations of Paul VI’s position in this case and of the episode’s non-applicability to firm Church teaching on contraception within marriage.

(OBS: depois de escrever esse post, Peters leu relatos históricos e declarou que o Papa Paulo VI na verdade não permitiu contraceptivos de religiosas. É uma mentira histórica. O que piora ainda mais o que disse o Papa, pois ele mencionou essa mentira)
2. An individual becomes “Christian” by, and only by, (valid) baptism. Donald Trump was apparently baptized Presbyterian, which faith community has valid baptism. Donald Trump is, therefore, as a matter of canon law (c. 204), Christian. Trump might be a good Christian or a bad one—I cannot say, and neither can anyone else. Trump might do and say things consistent with Christian values or in contradiction to them, but his status as baptized, and therefore as Christian, is beyond dispute.
3. There is no legitimate “principle” by which a “lesser of two evils” mayever be licitly engaged in. It is fundamental moral theology that even a small evil action may never be licitly engaged in—no matter how much good might seem to result therefrom and no matter how much evil might seem to be avoided thereby. There are, to be sure, principles by which a good or neutral action that has two effects, one good and one evil, might be licitly engaged in under certain circumstances despite the evil effects; and there are principles by which “lesser evils” may be tolerated(not chosen). But parsing these matters accurately and responsibly requires more time than can be devoted to them in a press conference.
4. Abortion (assuming we are talking about doing an action intended to kill a human being prior to birth, and not just suffering ‘abortion’, i.e., miscarriage) is, Francis observed, always evil. Abortion is not, however, “evil” because it is a “crime”. Not all criminal acts are by nature evil and not all evil acts are crimes. Other factors must be considered lest moral principles and legal principles become confused.
5. The Vatican City State, a sovereign nation, has the right to build, and has chosen to surround itself with, a giant wall. Evidently, building or using a national wall is not a non-Christian act nor a stance contrary to Gospel values. The pope’s criticism of building walls on part of a national border is probably better understood as prudential in nature, not principled.
6. It is important (though some might say it is too late) to distinguish between a Catholic’s stance toward “same-sex unions” and that toward “same-sex marriage”. These are not equivalent terms. Legal recognition of “same-sex unions” might be a good idea, a tolerable idea, or a bad idea, but, per se, “same-sex unions” are things over which reasonable minds (including Catholic minds) may differ; in contrast, Catholics may never approve or support “same-sex marriage”,this, upon pain of contradicting infallible Church teaching, if not of committing heresy.

Tradução, usando Google
1. O Papa Paulo VI, como eu entendo, aprovou que religiosas ameaçadas de serem estupradas usassem contraceptivos. É óbvio, porém, que as medidas feitas em autodefesa contra criminosos e, mais importante, teriam ocorrido fora do contexto de relações conjugais. Evitar a gravidez em circunstâncias fora da lei não é apenas 'não um mal absoluto ", não é nem um ato de maldade. Espero que citar episódios incomum em um bate-papo com a imprensa não vá indevidamente contribuir para a incompreensão do mundo das limitações da posição de Paulo VI, neste caso, e da não aplicabilidade do episódio para entender o ensinamento da Igreja sobre a contracepção dentro do casamento.

(OBS: depois de escrever esse post, Peters leu relatos históricos e declarou que o Papa Paulo VI na verdade não permitiu contraceptivos de religiosas. É uma mentira histórica. O que piora ainda mais o que disse o Papa, pois ele mencionou essa mentira)
2. Um indivíduo torna-se "cristão" por e apenas por  batismo (válido). Donald Trump aparentemente foi batizado como Presbiteriano, que comunidade de fé que tem batismo válido. Donald Trump é, portanto, como uma questão de direito canônico (c. 204), cristão. Se Trump é um bom cristão ou um mau, eu não posso dizer, e nem pode qualquer outra pessoa. Trump pode fazer e dizer coisas consistentes com os valores cristãos ou em contradição a eles, mas o seu estatuto como batizados, e, portanto, como cristãos, é indiscutível.

3. Não existe um "princípio" legítimo para o qual o "menor de dois males" pode ser licitamente engajado. É teologia moral fundamental que mesmo uma pequena ação má não pode não ser licitamente feita, não importa quanto bom pode parecer o resultado de tal situação e não importa o quanto o mal pode parecer a ser evitado. Há, com certeza, princípios pelos quais uma ação boa ou neutra que tem dois efeitos, um bom e um mal, pode ser licitamente envolvidas em sob certas circunstâncias, apesar dos efeitos do mal; e há princípios a que "males menores" pode ser tolerado (não escolhidas). Mas a análise destas questões com precisão e de forma responsável requer mais tempo que pode ser dedicado a eles em uma conferência de imprensa.

4. O aborto (assumindo que estamos a falar de fazer uma ação a intenção de matar um ser humano antes do nascimento, e não apenas sofrendo 'aborto', isto é, aborto) é, Francisco disse que é sempre mal. O aborto não é, no entanto, um "mal" porque é um "crime". Nem todos os atos criminosos são maus por natureza e nem todos os maus atos são crimes. Outros fatores devem ser considerados caso contrário os princípios morais e as questões legais tornam-se confusos.

5. O Estado do Vaticano, uma nação soberana, tem o direito de construir, e escolher cercar-se com um muro gigante. Evidentemente, a construção ou usar uma parede nacional não é um ato não-cristão, nem uma postura contrária aos valores do Evangelho. A crítica do papa de construir paredes em parte de uma fronteira nacional é provavelmente melhor entendida como prudencial na natureza, não de princípios.

6. É importante (embora alguns possam dizer que seja tarde demais) distinguir entre a posição Católica em direção às "uniões do mesmo sexo" e  "o casamento do mesmo sexo." Estes não são termos equivalentes. reconhecimento legal das "uniões do mesmo sexo" pode ser uma boa ideia, uma ideia tolerável ou uma má idéia, mas, por si só, "uniões do mesmo sexo" são coisas sobre as quais as mentes razoáveis ​​(incluindo mentes católicas) podem ser diferentes; Em contraste, os católicos não podem aprovar o "casamento homossexual" sob pena de contradizer o ensinamento da Igreja infalível, se não de cometer heresia.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Donald Trump Detona o Papa Francisco em Dia Triste para os Católicos.


Hoje não é dia feliz para nós católicos, aliás é um dia muito triste, depois do Papa liberar anticoncepcionais, temos agora Donald Trump detonando o Papa Francisco com certa razão.

Por que o Papa Francisco fala tão mal e abertamente de políticos que não são esquerdistas, enquanto em Cuba não fala nada dos assassinatos praticados pelos Castros e ao falar da China não condena em nada a perseguição aos cristãos a política de aborto do país?

O Papa Francisco resolveu fazer um oração pelos imigrantes ilegais mexicanos que entram nos Estados Unidos. Antes de fazer essa oração o presidenciável Donald Trump disse que o Papa não entedia do problema e era um papa muito político.

Daí, o Papa Francisco resolveu atacar Donald Trump dizendo que duvidava que Trump fosse cristão (!).

Uma afirmação bem forte para um Papa. Acho eu que Obama tem feita coisas muito mais fortes para que se duvide que ele é cristão. Por exemplo, Obama apoia aborto até em crianças que nascem vivas depois de tentativas de aborto, Obama apoia casamento gay, Obama pediu que uma universidade católica cobrisse o crucifixo durante uma discurso dele (e a universidade estupidamente aceitou), Obama apoia grupos de oposição na Síria que deliberadamente matam cristãos...

Não sou fã de Trump, acho ele pouco confiável. Tem um padre que diz que Trump fala que é pró-vida, mas se ganhar eleição pode colocar juízes pró-aborto na Suprema Corte. Eu não duvido, acho que padre está próximo da verdade. Mas Obama é pior, é inimigo mesmo e declarado.

Bom, depois que o Papa Francisco resolveu questionar o cristianismo de Trump, Trump respondeu por meio de uma nota, vejam abaixo. Faço resumo da nota em seguida.


Trump diz que quando o Vaticano for atacado pelo Estado Islâmico, que todo mundo que conhece o Estado Islâmico sabe que o Vaticano é o troféu máximo que eles querem derrotar, eu posso prometer a você que o Papa vai querer e rezar que Donald Trump tivesse sido o presidente porque isso não teria acontecer.

Trump diz que governo do México fez muitos comentários maldosos contra ele para o Papa, porque o México quer continuar explorando economicamente os Estados Unidos. O Papa só ouviu um lado da história, falta falar sobre o impacto econômico e o tráfico de drogas que vem do México e prejudicam os Estados Unidos.

Trump diz que um líder religioso questionar a fé de uma pessoa é uma desgraça. Diz que é um cristão orgulhoso e como Presidente não irá permitir que o cristianismo seja constantemente atacado e enfraquecido, como Obama permite. Nenhum líder, nem muito menos um religioso líder, deveria ter o direito de questionar a fé de outra pessoa.

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Cristo disse que os cristãos deveriam ser doces como os pombos mas também espertos como as cobras.

O Papa não está sendo esperto como as cobras, ele deveria saber que ele não é páreo para um debate aberto com Donald Trump, ele não se sustenta. Trump é inteligente, e participa de debates com esquerdistas diariamente.

Rezemos pelo Papa, por vezes parece que ele acha que tem apenas uma plateia, os esquerdistas.

Falo sobre Trump, mas a declaração do Papa sobre anticoncepcionais é ainda bem mais grave e triste. Ele libera, segunda lógica que falou, a qualquer mulher para usar a contracepção, basta que diga que tem medo de doenças. O Papa joga fora a Humanae Vitae de Paulo VI. E alguém pode se perguntar por que com a zika pode usar camisinha e com a aids não pode?

Mas como isso está em todos os jornais, e o blog procura trazer informações que não são muito divulgadas no Brasil, falei aqui de Trump.

Repito, rezemos.


O Estupro da Europa e os Bispos da Europa


Uma revista polonesa colocou como capa uma mulher sendo despida por homens com o título "O Estupro Islâmico da Europa".

Mulheres europeias estão com receio de sair às ruas depois de inúmeros casos de estupro feitos por imigrantes islâmicos, sendo o caso mais conhecido os estupros de várias mulheres durante a festa de fim de ano na cidade de Colônia, na Alemanha. Mas os casos são inúmeros.Sem falar nos ataques terroristas, que são também um estupro na cidadania europeia, como os dois de Paris de 2015, e inúmeros outros que foram realizados ou contidos pela polícia europeia.

O que dizem então os bispos europeus sobre isso?

Em suma, eles dizem: "olha esse negócio de estupro é ruim, mas o pior são esses grupos de direita, nacionalistas e islamofóbicos".

Eles defendem é que a Europa receba mais refugiados, sem nenhum receio que a Europa perca sua identidade cultural cristã.

Eles comparam esses "grupos de direita" com o Nazismo. Acontece que o Nazismo, apesar de exaltar a "raça alemã" tinha espírito internacionalista, queria dominar a Europa, o mundo. Assim, como o comunismo tem o espírito internacionalista. Assim, como o Islã tem o espírito internacionalista.

Ontem, eu falei aqui do livro O Senhor do Mundo.Os bispos da Europa se comportam como defensores do Senhor do Mundo do livro de Benson, agem em defesa do "humanismo maçônico" descrito profeticamente tão bem pelo autor, o padre Robert Benson, e que é defendido pela União Europeia atualmente.

William Kilpatrick escreveu sobre a resposta dos bispos na Europa no jornal The National Catholic Register. Ele diz que os bispos da Europa se alinham a "elite" esquerdista da Europa. Ele lembrou do espírito internacionalista do Nazismo, do Comunismo e do Islã.

Mas como é comum isso, bispos católicos se alinhando ideologicamente ao esquerdismo. É uma praga diabólica internacional, mesmo. Já pensaram o que estaria fazendo a CNBB hoje em dia se a crise no Brasil tivesse sido feita por um partido de direita?

E os bispos na Europa fazem isso, enquanto os imigrantes além de estuprar as mulheres, jogam pedras e destroem catedrais católicas.

Há uma frase lapidar de Kilpatrick no texto, quando ele comenta que o jornal do Vaticano L´Osservatore Romano diz que a resposta da Europa para os imigrantes muçulmanos não é fazer muros. Fazer muros para o jornal seria egoísmo.

Kilpatrick responde:

"Eu suponho que eles estão chamando de egoístas aqueles que colocam suas famílias e seus países acima de interesses internacionalistas".

Eu adicionaria dizendo que o jornal de Vaticano está chamando de egoístas aqueles que colocam sua religião cristã acima de interesses internacionalistas.

Vejamos o texto de Kilpatrick:

Bishops Without Borders: European Elitism Gone Bad

 

After the New Year’s Eve sexual assaults in Cologne and 17 other cities, the Catholic hierarchy in Europe is starting to get worried — about “nationalists” and “right-wingers,” that is.

Cardinal Rainer Woelki of Cologne condemned the sexual assaults outside his cathedral, but reserved most of his concern for threats from “right or brown circles.” Bishop Gregor Hanke of Eichstätt complained that German leaders who talked of re-establishing borders were adopting policies that were “right-wing and Islamophobic.” Cardinal Christoph Schönborn, the archbishop of Vienna, recently warned that, in the face of Europe’s migrant crisis, the biggest risk is the return of a “new nationalism.” The challenge of the refugees, he said, creates “the risk that everyone withdraws into their own limits” and that “the borders, barriers, walls, the Iron Curtain will return.”

So, if these bishops are right, a lot of people in Europe have misplaced fears. The real danger is not the hordes of young Muslim males rampaging through Europe, but the people who think something ought to be done about it. As most Europeans know, words like “new nationalism,” “right or brown circles,” “xenophobes” and “populists” are code words for neo-Nazis.

I’ve written before about the European bishops and their fear of neo-nationalism and of people with a “borders” mentality. The theme of the 2014 meeting of the Conference of European Justice and Peace Commissions (COMECE) — a conference of European bishops — was “The Nationalism of Exclusion.” The bishops expressed fears about the “growing phenomenon of racism and xenophobia across Europe.” Nationalist movements, they said, were reminiscent of the “belligerent and ultra-nationalist politics which preceded both world wars.”

For the most part, the bishops lean toward the borderless, internationalist view of the world espoused by the Euro elites. With the exception of marriage and family issues, the hierarchy seem to have adopted the EU agenda as its own. Indeed, the COMECE declaration even urges European citizens to “withstand any temptations to scapegoat the European Union for domestically generated problems.”
In doing so, they run the risk that, like, Europe’s secular leaders, they will become disconnected from ordinary people — the kind of people who fear for the safety of their wives and daughters should mass immigration be allowed to continue. Gregor von Furstenberg, the vice-president of Missio, a German missionary society, observed that Europeans are challenged “to offer dignified living conditions” to refugees “because never before in recent history are so many people fleeing war, oppression, and hunger, and are knocking at our door.” What he and other Church officials don’t seem to understand is that the fear of many Europeans is not so much that migrants will be knocking at their doors, but that they will be knocking down their doors.

As they already have been doing. The number of break-ins to homes and businesses has soared dramatically since the refugees arrived in Europe. Before the assaults on New Year’s Eve, the Cologne Cathedral itself — that is to say, Cardinal Woelki’s church — was subjected to a “massive rocket and ‘banger’ fireworks barrage that lasted the whole service.” “Again and again,” said architect Barbara Shock-Warner, “the north window of the cathedral was lit up red, because rocket after rocket flew against it.”

Cardinal Woelki said he was annoyed by the noise and disruptions, but he seemed more annoyed at the “right or brown circles” who would punish “all refugees for the crimes of a few.” A few? There were 1,000 assailants and, at last count, the number of the victims was more than 800. The noise of the rocket barrage seems to have left the cardinal slightly tone-deaf. Like others in the European hierarchy, he seems out of touch with the fears and anxiety experienced by ordinary citizens.

As I’ve noted before, Father Matthew Gardzinski, an official for the Pontifical Council on Migrants has brushed off these kind of anxieties about refugees as “xenophobic, restrictive, or fearful attitudes” which don’t have any “objective” basis in reality. The general attitude on the part of Catholic authorities seems to be that these are the fears of closed-minded people who haven’t been to university, or haven’t had sufficient exposure to the “other.” From their point of view, such people live mentally in a nostalgic past which is no longer relevant. Thus, Cardinal Schönborn calls for Europeans to overcome their fears and “new nationalism which seems outdated.” Which is his polite way of saying, “If you’re not careful, you’re going to fall back into the Nazi past.”

But it’s beginning to look like the advocates of a borderless European Union are the ones who are living in the past. The success of an enterprise such as the European Union depends very much on the assumption that the members of the common union will share common values. But the shared-values assumption has been broken into a hundred shards by the combined forces of multiculturalism and immigration.

Europeans are rightly dubious about sharing their societies with people whose values include female genital mutilation, forced marriage, and other forms of misogyny. One widely accepted “value” in the Islamic world is that women who don’t cover up in public are fair game. That attitude was very much in evidence on New Year’s Eve in Cologne.

Under such conditions, re-establishing borders and boundaries is not an atavistic response. It is the normal civilized reaction. It is the Euro elites, along with many bishops, who are living in the past. They assume that the conditions that prevailed in the past and that once made a common union feasible are still in place. But they’re not. And thanks to the experiments of the elites, that past may never be recovered.

The European elites are in the habit of comparing today’s nationalists to the Nazis. But the Nazis’ main concern (up until the last stages of the war) was not to defend the borders of Germany, but to expand them. Hitler’s aim was to bring all of Europe and the United Kingdom under Nazi control. In that sense, Nazism was as much an international movement as was communism.

In their preoccupation with the specter of nationalism gone bad, the bishops and other European opinion-makers seem to have forgotten that internationalism can also go bad — and in a big way. In the 20th century, the communist international movement (its anthem was and is the “Internationale”) led to the enslavement and murder of countless people.

The biggest internationalist movement today is Islam. Like many of the bishops, the Islamists don’t believe in borders. They don’t think of themselves as French, or German, or British. Their only allegiance is to Islam. Why? Because according to Islamic doctrine, the whole world rightly belongs to Islam. The peace that Islamists envision will only come about when every nation is brought under the House of Islam.

The gulf between the bishops and the common folk is widening. The prelates say we shouldn’t build walls, but they have walled themselves off from the increasing number of Europeans who do feel the need for walls, fences and borders. Indeed, at this point, Church spokesmen seem even more insistent on maintaining Europe’s borderless status than Europe’s secular leaders.

On Jan. 25, European interior ministers met to discuss a two-year suspension of the Schengen Agreement. This is the agreement that makes it possible for you to drive from Portugal to Spain to France to Germany and just about anywhere else without anyone stopping you or asking for your passport. It’s a convenient arrangement for tourists and business travelers, but also for terrorists.
But in Rome, the threat of terrorism pales next to the threat of nationalism. In response to the meeting, the Vatican newspaper L’Osservatore Romano carried a front-page op-ed piece criticizing European officials for backtracking on Schengen. According to vice editor Giuseppe Fiorentino, “blocks and walls” are not the solution and the EU should abandon “egoism.”

“Egoism,” I suppose, refers to all those supposedly self-interested, other-fearing nationalists who have the gall to put love of family and country ahead of the dream of universal bonding.

 But the Europeans who are resisting the invasion of their countries by internationalist ideologues are not narrow-minded xenophobes; they are no different from their forebears who resisted the Nazi and communist invasions of their nations during the middle third of the 20th century.

The Struggle for the Soul of the West. Visit his website,
turningpointproject.com for more about his work and writings.