quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fraudes de Cientistas: Mais Comuns do que se Pensa

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O site Clinical Psychology fez uma infográfico sobre as fraudes de cientistas. Mostra que as fraudes em trabalhos científicos são muito mais comuns do que se pensa. Vejamos.

1) 1 em cada 3 cientistas admite cometer os seguintes tipos de fraudes:  a) usar dados baseados apenas em "feeling"; b) Mudar os resultados de um estudo para se adequar aos desejos de quem financia. 1 em cada 50 admite falsificar ou fabricar dados.


2) Há três categorias de má conduta científica: a) fabricação de dados; b) Falsificação ou distorção de dados; c) Procedimentos questionáveis de pesquisa como esconder conflitos de interesse (relação financiador e pesquisador);

4) Relatórios entre os próprios cientistas mostram que 71% dizem que colegas usaram métodos questionáveis. 14% dizem que colegas falsificaram dados.

5) As áreas médicas são as que possuem as maiores incidências de fraudes. E o pior, 81% admitem que mudariam os resultados para receber apoio financeiro ou para publicar um paper.


6) Na própria psicologia, 33% admitem que disseram que um resultado era esperado, quando na verdade não era.


7)  O site aconselha três maneiras de fazer uma pesquisa honesta:1) Disponibilizar os dados brutos da pesquisa; 2) Fazer com que aqueles que denunciam condutas questionáveis ouçam os dois lados; 3) Fazer publicações anônimas.


Das três maneiras sugeridas, eu tenho muita dificuldade em aceitar a última. A não ser em casos como de George Kennan que era  embaixador na Rússia e publicou um texto assinando como Mr.X sobre o que os militares russos pensavam.


(Agradeço o assunto ao site Watts Up With That)

2 comentários:

  1. Perturbador. Principalmente pela área médica.

    A pesquisa não diferenciou setor privado de público?

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  2. Eduardo, eles fizeram uma compilação de diversas pesquisas.

    Abraço
    Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).