quarta-feira, 15 de agosto de 2018

45 Intelectuais Apelam aos Cardeais Contra o Papa Francisco


(Atualizando) agora são 75 intelectuais (filósofos, escritores e teólogos) publicaram um Apelo aos Cardeais pedindo que aconselhem o Papa Francisco a retirar a mudança que ele fez no Catecismo contra a Pena de Morte.

O assunto está sendo noticiado no mundo todo, como no The Catholic Herald, do Reino Unido.

O Apelo foi publicado no renomado site da publicação católica First Things dos Estados Unidos.

O documento ressalta que dizer que a pena de morte é "inadmissível" como o Papa fez é contrário as Escrituras e ao Magistério de 2 milênios da Igreja. Eles mencionam também São Tomás de Aquino, o maior teólogo da história da Igreja.

Eles afirmam que o Papa Francisco ensina um erro em matéria de pena de morte e se recusa a defender a Doutrina da Igreja. Assim, eles imploram aos cardeais que ponham fim a esse "escândalo".

Aqui vai parte do Apelo, leiam todo no site do First Things.

Pope Francis has revised the Catechism of the Catholic Church to read, “the death penalty is inadmissible because it is an attack on the inviolability and dignity of the person.” This statement has been understood by many, both inside and outside the Church, to teach that capital punishment is intrinsically immoral and thus is always illicit, even in principle.
Though no Catholic is obliged to support the use of the death penalty in practice (and not all of the undersigned do support its use), to teach that capital punishment is always and intrinsically evil would contradict Scripture. That the death penalty can be a legitimate means of securing retributive justice is affirmed in Genesis 9:6 and many other biblical texts, and the Church holds that Scripture cannot teach moral error. The legitimacy in principle of capital punishment is also the consistent teaching of the magisterium for two millennia. To contradict Scripture and tradition on this point would cast doubt on the credibility of the magisterium in general.
...
Hence we, the undersigned, issue the following appeal:
To their Most Reverend Eminences, the Cardinals of the Holy Roman Church,
Since it is a truth contained in the Word of God, and taught by the ordinary and universal magisterium of the Catholic Church, that criminals may lawfully be put to death by the civil power when this is necessary to preserve just order in civil society, and since the present Roman pontiff has now more than once publicly manifested his refusal to teach this doctrine, and has rather brought great confusion upon the Church by seeming to contradict it, and by inserting into the Catechism of the Catholic Church a paragraph which will cause and is already causing many people, both believers and non-believers, to suppose that the Church considers, contrary to the Word of God, that capital punishment is intrinsically evil, we call upon Your Eminences to advise His Holiness that it is his duty to put an end to this scandal, to withdraw this paragraph from the Catechism, and to teach the word of God unadulterated; and we state our conviction that this is a duty seriously binding upon yourselves, before God and before the Church.

2 comentários:

  1. Ótima notícia!
    Rezemos.

    Abraço,
    Gustavo.

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  2. Sempre que o blog nos trás uma notícia assim, recupero minhas esperanças e fé na Igreja Católica. E não apenas isso: percebo que a Igreja de Cristo vai muito além que terras, monumentos, edifícios, artes, sabedorias, teologias, clero, etc. A Igreja de Cristo dura, mas não por essas coisas. Certa vez um sábio disse que sempre foram a santidade, o elevado caráter e pureza e amor de certos cristãos, as coisas que realmente fomentaram e mantiveram a Igreja firme. E nesse contexto, os santos e grandes sábios da Igreja tiveram papeis decisivos no fortalecimento da Igreja. E quando digo sábio, quero dizer, aqueles homens que souberam unir a sabedoria com a realidade e grandeza das coisas espirituais.

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).