sexta-feira, 11 de abril de 2025

A Pequena Chama de Esperança na Europa

 




Viver na Europa, como católico, é ficar triste, Belezas católicas incomensuráveis em todo lugar, igrejas magnifícas, santos realmente magnânimos, mas missas vazias com pouquissimos jovens, homilias de padres farquíssimas, ruas, especialmente das capitais, plenas de muçulmanos, gays, e ateus.

Mas ontem li sobre chamas de esperança em duas notícias.

A primeira faz o rei inglês Henrique VII gemer no inferno, ao ver os jovens ingleses se tornarem católicos e superarem em muito os anglicanos. Eu já morei na Inglaterra há 15 anos. Já naquela época as igrejas anglicanas (roubadas da Igreja Católica durante a reforma protestante) tinham virado bazar de roubas, brinquedos e livros velhos. Era e é medonho visitar as igrejas anglicanas.

A segunda nos conta que em número recorde jovens franceses, incluindo muçulmanos, estão se convertendo ao catolicismo.

Há pouco visitei Paris. Fui a Capela da Medalha Milagrosa e â Catedral de Notre Dame. Eu relacionei essas duas visitas ao paraíso e ao purgatório. Poucas pessoas visitam a Capela da Medalha Milagrosa, não há filas (apenas um pequena fila na lojinha), enquanto a fila da Notre Dome estava imensa, gigante, foi muito complicado entrar na Catedral e mesmo se manter dentro dela, mal se podia andar. 

Se a Medalha Milagrosa é o Paraíso, com pouca gente, e a Catedral de Notre Dame é o purgatório. O que seria o inferno? Ile de la Cité? Todo o resto de Paris?
  
Rezemos pela Europa, precisamos de cada católico europeu! Make Europe Catholic Again!!!

terça-feira, 8 de abril de 2025

Minha Opinião Sobre Trump e sua Tarifas


Não costumo escrever sobre questões econômicas por uma simples razão, trabalho há mais de vinte anos no Ministério da Fazenda, então não é éticamente responsável. Mas por vezes escrevo sobre temas econômicos que estão longe da minha área de atividade. As questões de comércio internacional, apesar de já ter trabalhado com o tema, não fazem parte do meu dia a dia. Eu já publiquei dois livros sobre o assunto, justamente por isso. Eu tenho até outro blog que coloco questões econômicas mais gerais, mas rearamente escrevo lá, mal tenho tempo para esse.

Meu caro amigo, Adilson, pediu, aqui no blog. que eu desse minha opinão sobre as tarifas do Trump. Estou de férias, mas tirei um tempo para isso.

Realmente, leio 90% de bobagem sobre o assunto, especialmente vindo de jornalistas, mas também de economistas e "gente de mercado".

Não vou tratar dessas bobagens, porque não gosto de perder tempo. Vou responder apenas às bobagens que são vindas de gente que eu respeito.

Em geral, gente que eu respeito se apega a ideia de "livre mercado", são pensadores com tendências libertárias, que valorizam "livre" circulação de mercadorias e de capital.

Aqui vão pontos chaves de minha opinião:

1) Livre mercado não existe e nunca existiu. Não são apenas as tarifas que representam mercado não livre, mas regulações tributárias, regulações trabalhistas, regulações ambientais, regulações de negócio, infraestrutura, corrupção, estrutura politica...  

Qualquer um que fale contra Trump em defesa do livre mercado terá que provar que seu país pratica livre mercado ou pratica mais livre mercado que os EUA.

2) Não existe esse negócio de livro texto de que o mercado "se ajusta" no comércio internacional. Claro que países muito superavitários e com boa estrutura econômica podem sofrer valorização excessiva da moeda que acabam prejudicando suas exportações. Mas esse tipo de coisa pode ser revertida com alteração em juros ou câmbio.
 
3) A questão das tarifas nos EUA é bem antiga, Roosevelt pensou em fazer o que Trump está fazendo e Obama disse que ia fazer e não fez. 

4) Qualquer um que fale contra as tarifas de Trump terá que reconhecer duas coisas, inicialmente:

        a) Trump tem razão que há décadas a imensa maioria dos países (amigos ou inimigos) exploram o regime baixo de tarifas dos Estados Unidos e ao mesmo temppo penalizam os EUA com elevadas tarifas. Isto é, vendem para os Estados Unidos mas dificultam que os Estados Unidos vendam para eles.

        b) O Secretário de Tesouro de Trump tem razão quando diz que nesta guerra comercial os Estados Unidos têm uma imensa vanragem, porque é o país deficitário, todos aqueles que são supervaitários (exportam mais que compram dos Estados Unidos) estão em desvantagem, pois dependem dos EUA. Todos terão que tentar negociar com Trump. O Secretário disse que 70 países já estão tentando negociar.

5) Trump vai sofrer consequências políticas e econômicas de suas nas tarifas. Sim, certamente. Os preços podem subir nos EUA e persistirem, e a oposição e a mídia podem usar isso contra ele. 

Se quem você está lendo reconhece os cinco pontos acima então, você, na minha opinião, pode ter confiança nele.

No momento, o mercado financeiro está em queda significativa, não é a maior queda dos últimos tempos, mas está em queda. Bom, em tese, isto é bem normal, mercado financeiro detesta incertezas, e Trump está alterando as perspetivas de virtualmente todas as grandes empresas do mundo. 

Além dessas incertezas há outras questões comportamentais e mesmo ideológicas (minha tese de doutorado é spbre fnanças comportamentais).

Isso persistirá, acho que essa questão das tarifas vais er fatpr no mercado financeiro por bom tempo. Mas eu não digo que o mercado "corrigirá", porque acho que esse negócio de mercado "corrigir" não existe. Corrigir o quê? Para que status quo?

Ao final, quem vencerá esta guerra? Bom, se eu fosse líder de um país, eu reconheceria aqueles fatores e logo procuraria negociar com Trump.

Gente que respeito condena o aumento das tarifas porque no passado os EUA fez isso e provocou muita recessão.

Acho que sim, que tem chance de provocar recessão em vários países no mundo, incluindo os EUA. Mas do lado dos EUA, a economia americana é de longe a mais poderosa, muito mais que foi no passado, então as previsões do passado não valem muito. E Trump está aberto para negociar ajuste nas tarifas.

O que os países vão fazer enquanto não negociam com Trump? Vão tentar desvalorizar a moeda, para facilitar exportações e dificultar importações. 

O resultado no final (não sei quando se poderá determinar o "final") vai depender de muitos questões políticas e econômicas.

sábado, 5 de abril de 2025

Livro: Ei, o Inferno Existe!


Padre Charles Pope acaba de publicar o livro acima, The Hell There is: An Exploration of an Often Rejected Doctrine of the Church, algo como em português, O Inferno Existe: Uma Exploração de uma Doutrina da Igreja Frequentemente Rejeitada.

O padre alerta não apenas aos leigos de que o inferno existe, alerta também aos membros do clero. Eu mesmo já assisti homilia em que um padre negava a existência do inferno, mesmo quando no evangelho Cristo alertava sobre ele.

Taí um livro importante.

Ele deu uma entrevista sobre o livro, vejam abaixo:

E também há um texto do National Catholic Register sobre o livro.

O livro é bem barato ara quem tem kindle (4 dólares), vejam preços aqui.


quarta-feira, 2 de abril de 2025

Como Combater Totalitarismo: Passado e Futuro. Livro e Documentário "Live Not By Lies"


O conservador Rob Dreher escreveu o livro abaixo "Live Not by Lies", que vai virar documentário. Ontem, foi a premiere do documentário e foi apresentado pelo vice-presidente católico JD Vance.  Acima, temos o trailler do documentário.





terça-feira, 1 de abril de 2025

A História Secreta da Coordenação entre EUA e Ucrânia contra a Rússia

 



Ontem foi publicado no New York Times, um extenso artigo sobre as reuniões secretas entre os Estados Unidos (na época do governo Biden) e a Ucrânia, com o intuito de derrotar a Rússia

Segundo o autor do texto,  Adam Entous, para escrever o artigo, ele conduziu mais de 300 entrevistas ao longo de mais de um ano com autoridades governamentais, militares e de inteligência na Ucrânia, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Polônia, Bélgica, Letônia, Lituânia, Estônia e Turquia.

É um texto extenso e eu não tenho acesso ao jornal, mas de alguma forma consegui ler no celular, enquanto eu não desligava.

Em termos ideológicos, o autor parece que não gosta de Trump, evita citar Trump, mesmo quando elogia, pois Trump está sendo transparente em quanto dinheiro e armas deu para a Ucrânia, e diz que Trump está acusando a Ucrânia pelo começo da guerra (coisa que Trump não fez), mas também reconhece os problemas de Obama e Biden.

Basicamente, o texto diz que desde antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, havia uma proximidade entre Ucrânia e os EUA. 

Obama não ajudou muito, não quis melindrar a Rússia, quando esta tomou a Crimeia da Ucrânia em 2014. Trump, no seu primeiro governo, foi mais amigo, e forneceu algumas armas avançadas, mas no governo Biden, que já tinha uma relação de corrupção com a Ucrânia, a coisa foi acelerada e muito próxima de provocar guerra nuclear.

Generais americanos e ucraianos se reuniram em uma base americana em Wiesbaden, na Alemanha. A cooperação enfrentou problemas principalmente por conta da impaciência e inexperiência militar dos ucranianos que não entendiam os cuidados dos americanos em fazer guerra mais parte a parte e não procurar vencer de uma hora para outra e porque os americanos, para não afrontar diretamente a Rússia, não forneciam inteligência militar transparente aos ucranianos. 

Certamente, pois isso era muito óbvio, que a Rússia sabia desta cooperação deste o início, pois teve impacto em mortes dos soldados russos. Mas evitou denunciar, uma vez que teria que lidar com um gigante nuclear.

Em suma, parece ser um texto muito bem informado, com muitas informações relevantes. Preciso ler e reler ainda, pois estou a escrever sobre o tema.