A revista Townhall publica esta semana a lista dos 100 americanos mais odiados pela extrema esquerda. Só houve duas condições para estar na lista: 1) Estar vivo, o que exclui Ronald Reagan e Bill Buckley Jr. e 2) Ser americano, o que deixou o Papa de fora da lista. Aqui vão os dez primeiros colocados.
Em primeiro lugar: Glenn Beck - apresentador da Fox News. Eu o considero o mais genial apresentador da televisão que eu já vi. Não só por ter idéias próximas de um conservador (ele se diz libertário, o que é diferente de ser conservador), mas porque ele conseguiu, em um programa de 5h da tarde, usar um quadro negro para explicar questões complexas e falar sobre os pais-fundadores dos Estados Unidos. Imaginem, um apresentador com quadro negro e um giz nas mãos falando sobre política, moral e história e ainda assim tendo a maior audiência do horário. Isso daria certo no Brasil?
Segundo lugar: Sarah Palin - ex-governadora do Alasca, ex-candidata a vice na chapa com John McCain, Palin tem destruído mitos da esquerda e se mostrado inteligente nas suas abordagens (apesar da esquerda a pintar como estúpida) e atualmente comenta política para a Fox News. Hoje o apoio de Palin para um candidato conservador é sinal de vitória dentro do partido. Dá pra ver porque a Fox News é odiada pela esquerda, os dois primeiros lugares trabalham na empresa.
Terceiro lugar: Rush Limbaugh - Comentarista de rádio que tem atacado as políticas de esquerda há décadas. Sua audiência é de aproximadamente 20 milhões, a maior do país. Obviamente isto tem forte impacto na política.
Quarto lugar: George W. Bush - Ex-presidente americano, que em termos de política fiscal não pode ser considerado um conservador, mas ele mostrou defender outras políticas conservadoras, especialmente relacionadas à moral e à defesa das leis. Além disso, tem uma abordagem mais belicista contra o terrorismo. Para a extrema esquerda, é o culpado por tudo que o Obama está passando. Outro dia, eu vi uma charge que mostrava o Obama sentado à mesa presidencial falando com um assessor e uma placa dizia: “blame Bush first, then speak” (primeiro culpe o Bush, depois fale).
Quinto lugar: Ann Coulter – Comentarista de política para diversas mídias. Qualquer publicação dela é best seller garantido e qualquer texto na internet estará entre os mais acessados. Ela é brilhante, tem um texto recheado de humor inteligente e mortífero. Precisa andar com seguranças para não ser atacada por radicais da esquerda. Já ocorreram ataques a ela em palestras.
Sexto lugar: Michelle Malkin – Outra comentarista de política. É odiada pela extrema esquerda especialmente por ter se especializado em mostrar a corrupção dos liberais.
Sétimo lugar: Ativistas do Tea Party – Tea Party é movimento que começou nos Estados Unidos preocupado com a gastança governamental, por isso suas críticas também se referem a George W. Bush, mas hoje aderiu a outras políticas conservadoras como a defesa das fronteiras e dos valores americanos.
Oitavo lugar: Dick Cheney – ex-vice presidente dos Estados Unidos durante a gestão de Goerge W. Bush. Durante a presidência do Obama, Cheney tem se destacado na crítica `a política de defesa nacional e ao comportamento do Obama frente aos países que financiam o terrorismo.
Nono lugar: Bill O’Reilly – Apresentador do The Factor, também da Fox News, o programa de maior audiência na TV a cabo norte-americana no horário nobre. O’Reilly costuma ser um crítico mais moderado, mas recentemente com o caos da administração Obama na economia, nas fronteiras, na guerra do Afeganistão e no vazamento de óleo do golfo, O’Reilly tem sido mais severo com o Obama. Além disso, ele é reconhecido por sua luta contra o aborto, a extrema esquerda odeia os “pro-life”.
Décimo lugar: Michelle Bachmann – Deputada republicana por Minnesota, destacou-se recentemente com sua luta contra a reforma de saúde que Obama passou no congresso. Ela tem se aproximado do movimento Tea Party.
Em toda lista há problemas, esquecimento ou má colocação dos nomes. Recentemente comprei um dicionário de filosofia da Universidade de Cambridge que esqueceu Emile Durkheim e Santo Agostinho. Da lista da Townhall, não consigo ainda saber quem eles esqueceram, também não tenho tanto conhecimento sobre a política americana. Mas acho que Thomas Sowell merecia uma posição melhor (está em trigésimo sétimo lugar). Ele, para mim, escreve o melhor texto sobre política e economia dos Estados Unidos. Os textos dele são imperdíveis.
Da lista, destaco ainda, além do 11º, 12º e 13º lugares (Karl Rove, Sean Hannity e Matt Drudge, respectivamente), Laura Ingraham (17º), Clarence Thomas (19º), John Bolton (40º) e o general David Petraeus (59º) que o Obama acabou de nomear como chefe da guerra no Afeganistão e tinha tido sucesso na guerra do Iraque durante a presidência de Bush.
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).