Caros, interrompo as minhas férias para comentar um artigo do Wall Street Journal. Por que esse artigo me chamou a atenção?
Porque tem muito a ver com a minha tese de doutorado. Além disso, o artigo me deu um presente. O autor entrevistou um agente do mercado financeiro e ele citou Chesterton. Pois é, Chesterton também tem muito a falar sobre previsões do mercado financeiro.
O artigo se chama Making Sense of Market Forcasts. Pode-se traduzir o título por: O Que Está Por Trás das Previsões de Mercado. Mas na verdade o autor fala sobre por que as previsões econômicas falham tanto. O autor Jason Weig aponta as causas:
1) Há surpresas não previstas por ninguém;
2) Os economistas não entendem o mercado completamente;
3) Os economistas tendem a manter os resultados do passado ou serem muito extremados;
4) Eles muitas vezes têm diferentes análises frente aos mesmos dados econômicos;
5) Usam muitas informações subjetivas;
6) Quando erram tendem a supervaloriar o erro nas futuras previsões;
7) Os agentes econômicos não observam os erros estatísticos;
Acho que o autor não foi exasutivo nas causas e tão pouco considerou as doutrinas econômicas que já falaram nos erros de previsões, como a escola autríaca de economia fundada no século 19 por Carl Menger, apesar do texto citar Hayek, e a teoria da racionalidade limitada de Herbert Simon. Mas é um boa leitura.
No final, ele diz:
In the end, of course, no approach can make all forecasts hit the target. The late investment consultant Peter Bernstein was fond of quoting a passage from G.K. Chesterton, the novelist and essayist: "The real trouble with this world of ours is not that it is an unreasonable world, nor even that it is a reasonable one. The commonest kind of trouble is that it is nearly reasonable, but not quite. … It looks just a little more mathematical and regular than it is; its exactitude is obvious, but its inexactitude is hidden; its wildness lies in wait."
(No Final, lógico, nenhuma abordagem acerta o alvo em todas as previsões. O consultor de investimento Peter Berstein goat de citar Chesterton, o romancista e ensaísta: "O problema real com este nosso mundo não é a sua falta de razoabilidade, nem mesmo a sua razoabilidade. O problema mais comum é que ele é quase razoável, mas não muito...Ele parece um pouco mais matemáticoe regular do que realmente é, mas sua inexatidão está escondida; sua selvageria está a espreita).
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).