Ontem o Programa do Glenn Beck na Fox News americana discutia a relação entre marxismo e islamismo. A resposta é que comunistas e terroristas islâmicos se juntam para combater países que são considerados inimigos comuns: Estados Unidos e Israel e também para destruir o capitalismo.Glenn Beck não falou, mas eu acrescento que eles se juntam para destruir uma moral comum também: cristianismo.
Em suma, a combinação entre marxismo e grupos radicais islâmicos é contra os três "Cs"que este blog defende: capitalismo, civilização e cristianismo.
A Irmandade Muçulmana no Egito já começa a ameaçar Israel, querendo revogar um acordo de paz que já dura 33 anos e que é fonte de garantia de sossego relativo na região. Imagina como está o Hamas, grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza na fronteira com o Egito e que foi gerado na Irmandade Muçulmana, com a iminência de domínio da Irmandade. E o Hezbollah, grupo xiita com fortes ligações com o Irã, que também quer destruir Israel...e o Irã.
O site Stratford publica hoje um texto que mostra que a Irmandade já ameaça Israel. Diz o texto:
In a conversation with Israel’s Channel 10 on Thursday, Egyptian Muslim Brotherhood (MB) top leader Essam el-Erian said, “Muslim Brotherhood is not considered a radical organization. This is not a violent organization. However, if Israel will open an offensive against Egypt, the situation may change. You talk to the Egyptian people, it’s up to the Egyptian people. We can make a future referendum on peace with Israel. Israelis have nothing to fear except the crimes they perpetrate.”
(Em conversa com o Canal 10 de Israel na quinta-feira, um líder top da Irmandade Muçulmana do Egito (MB) Essam el-Erian disse "a Irmandade Muçulmana não é considerada uma organização radical. Ela não é uma organização violenta. Entretanto, se Israel abrir sua ofensiva contra o Egito, a situação pode mudar. Você fala com o povo do Egito, depende do povo do Egito. Nós podemos fazer um referendo sobre a paz com Israel. Os israelenses não têm nada a temer exceto se cometerem algum crime.").
El-Erian ainda disse que "credibilidade entre Egito e Israel está muito baixa atualmente. Depois do apelo de Netanyahu de que os Estados Unidos devem apoiar Mubarak. Eu acho que este pronunciamento é muito perigoso para a estabilidade da região. A paz é uma paz fria entre Egito e Israel. Ele precisa de uma revisão...O povo não está pedindo guerra, mas não é nossa obrigação proteger Israel dos Palestinos. Nós não somos guardas de Israel"
Para bom entedendor "pingo no i é letra". Eu, que não tenho nenhuma formação militar, se fosse general israelense me prepararia para invadir a Faixa de Gaza, ela pode ser rearmada pelos egípcios.
Achei também interessante ele dizer que a Irmandade "não é considerada radical", significando que ela pode ser. E esse negócio de perguntar ao povo dificilmente resulta em boa coisa desde a revolução francesa. Como disse Edmund Burke falando sobre essa revolução:
To avoid therefore the evils of inconstancy and versatility, ten thousand times worse than those of obstinacy and the blindest prejudice, we have consecrated the state.
(Para evitar portanto os males da inconstância e da volubilidade, dez mil vezes piores que aqueles da tenacidade, e do preconceito cego, é que foi criado o estado)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).