Hoje, se fala que muitos revoltosos da região, especialmente clérigos muçulmanos, defendem a formação de um novo califado (o anterior foi criado por volta do seculo 7 depois de Cristo, mapa acima). Glenn Beck já falou muito disso em seu programa. Aqui pode-se ver um exemplo.
O termo Califado significa sucessor, seriam aqueles que sucedem Maomé no domínio político e religioso da umma (comunidade). Há dissidências no islaminismo para determinar quem pode ser sucessor, mas a via certamente não é democracia direta. Na história, dos quatro primeiros sucessores só o imediatamente depois de Maomé não foi assassinado. O califado conseguiu ampliar seu território de 622 a 750, da Espanha a Índia, mas sempre com muita dissidência interna.
Vários impérios existiram sob o nome califado, mas eram bastante independentes, não sei se o termo império é adequado. O termo califado também com o tempo foi tendo vários significados no que se refere ao domínio territorial. Em resumo, tenho de estudar mais o tema, mas califado significa domínio islâmico e não gosto da idéia.
Ontem, foi assassinado o ministro paquistanês Shahbaz Bhatti porque ele se converteu ao catolicismo. No Islã a pena para o convertido pode ser a morte (lei da blasfêmia). O ministro defendeu mudança nessa pregação islâmica, mas o Talibã não aceitou, montou uma emboscada e matou o ministro.
O site Stratfor lança a suspeita de que houve ajuda do serviço secreto para a morte dele, pois ele estava sendo jurado de morte e saía da casa de sua mãe sem nenhuma segurança, além disso, seu motorista pode ter ajudado o Talibã, pois ele não sofreu nenhum ferimento.
Batti não é o primeiro, no dia 4 de janeiro desse ano, o governador de Punjab, Salman Taseer, também foi assassinado porque defendia mudança na lei da blasfêmia.
Abaixo, a foto do carro de Batti e depois a foto do próprio.Saúdo a coragem de Batti, que Deus o tenha.
Subscrevo,caro Pedro Erik!
ResponderExcluirComo católico e ocidental,fico consternado por mais uma morte de um indivíduo inocente - e por motivação estúpida!
Matar alguém só por causa de sua fé religiosa,é o fim da picada!!!
Um abraço,caro Erik!
Almirante Kirk
Pois é, Almirante, e essa lei estúpida não é prerrogativa só do Paquistão, infelizmente, muitos países islâmicos a seguem.
ResponderExcluirO pior é que aqueles que defendem com tanto firmeza os direitos humanos muitas vezes se calam sobre isso. Imagine se um cristão que se converetsse ao Islã no mundo ocidental sofresse qualquer represália, como reagiria as ONGs e a ONU?
Abraço,
Erik
Olá Pedro.
ResponderExcluirO cristianismo foi a religião que garantiu a integridade do ser humano. Qualquer outra religião na História não conseguiu isso. As antigas sempre giraram em torno da figura central do Bode Expiatório (sempre o outro)(ver René Girard).
O islamismo, apesar de toda boa vontade da nossa parte, não tem a mesma diretriz dos católicos que é
"não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você".
No caso deles,quem não é fiel é infiel. O infiel é o outro, sempre será o bode expiatório. bodes expiatórios sempre morrem.
É verdade, Gutenberg.
ResponderExcluirRessalto, que você disse "apesar de toda a nossa boa vontade". Nós cristãos realmente temos muita boa vontade, aceitamos nossas mortes. Jesus deu a outra face mostrando que não se deve fazer o mesmo que nosso inimigo, não mostrando que devemos ser submissos (para usar o significado da palavra Islã) aos nossos inimigos. Os cristãos devem defender-se.
Outra coisa, o fundador da religião da religião islâmica não "morreu para que todos tenham vida" mas guerreou para que se formasse um império político. A diferença é absurda. Quantos cristãos sabem disso?
Abraço,
Pedro Erik