Depois de muito debate os republicanos e democratas entraram em acordo sobre o orçamento norte-americano. O resultado do acordo não deixa dúvidas o que importava para os democratas era continuar financiando aborto. Os republicanos conseguiram bastante cortes no orçamento, mas tiveram de aceitar que o governo federal dos Estados Unidos continuasse dando dinheiro para aborto. O problema todo tempo estava nesta questão, o líder dos democcratas Harry Reid não deixou dúvida em vários momentos.
E para minha tristeza parece que os republicanos capitularam, com receio de serem culpados por um shutdown (cortes bruscos de gastos por falta de orçamento) do governo. Apesar de que as pesquisas mostravam que o público estava dividido sobre quem seria culpado por um shutdown, democratas por quererem pouquíssimos cortes ou os republicanos por quererem maiores cortes, além de parar o financiamento ao aborto.
Vejam o que disse sobre o acordo o Wall Street Journal (GOP é a sigla para partido republicano e a Planned Parenthood faz a grande maioria dos abortos nos Estados Unidos), mas uma vez se mostra que o problema era a discussão do aborto e não valor dos cortes que importava para entrarem em acordo:
Under the deal, the GOP won budget cuts of $39 billion for the remaining six months of the fiscal year, far more than either party had expected a few months ago. Democrats managed to hold off Republican demands to strip funding for the new health-care law and for a range of other Democratic priorities. GOP provisions to cut all federal funding to Planned Parenthood of America and National Public Radio also were dropped.
Aparentemente, a questão de financiar o Planned Parenthood foi destacada da discussão para futuro debate. Mas parece que a cultura da morte venceu, por enquanto. Sei que os republicanos só têm maioria na Câmara e os democratas têm o Senado e o presidente Obama para vetar, mas se os republicanos aceitarem manter esse financiamento estarão em sérios problemas com os seus eleitores.
Alguns blogs pró-vida dizem na verdade houve uma vitória, pois os democratas concordaram em votar pela continuação ou não do financiamento a Planned Parenthooh. Eles vão ter de mostrar a cara em um momento que o público americano se torna mais pró-vida. Vamos ver, mas é muito triste ver isso, dinheiro vencendo a vida.
Alguns blogs pró-vida dizem na verdade houve uma vitória, pois os democratas concordaram em votar pela continuação ou não do financiamento a Planned Parenthooh. Eles vão ter de mostrar a cara em um momento que o público americano se torna mais pró-vida. Vamos ver, mas é muito triste ver isso, dinheiro vencendo a vida.
O governo americano e todos os outros do mundo deveriam seguir o exemplo do Chile, valorizando a vida em qualquer momento. Vejam que bela campanha do governo do Chile.
Não deveriam seguir Margaret Sanger, fundadora do Planned Parenthood, que era adepta da eugenia, que via os pais como determinantes do que seriam as crianças, por isso só algumas podiam nascer, como mostra esse depoimento dela a Mike Wallace em 1957.
Para ver entrevista de Margaret Sanger completa, depois de ver Wallace fazendo campanha de cigarro, clique aqui. Vejam que Sanger parece muito desconfortável durante toda a entrevista. Parece com receio e vacilante em relação aos seus princípios. Wallace consegue identificar contradições nas falas dela durante a entrevista, ela parecia que previa que teria problemas.
Para mim, o ódio a Igreja Católica é demonstrado na linguagem corporal dela, quando Wallace pergunta se não é esse ódio (que o pai dela tinha) que a move para ser a favor do controle de natalidade. Ela também declara que o problema, para ela, não é apenas a saúde da mulher, mas controlar o tamanho da população por causa da quantidade de recursos (argumento malthusiano). Ainda diz que muitas crianças não deveriam nascer porque são fisicamente fracas ou são filhas de pais com doenças ou são criminosos. Meu Deus, e a entrevista foi depois da Segunda Guerra.
Wallace: pergunta quem são seus inimigos, Sanger? A resposta é a Igreja Católica. Espero que a minha Igreja continue sua discordância com a morte. Há muitos que se dizem católicos que defendem aborto, rezo para que eles procurem outra Igreja.
O mais irônico é ver Sanger feliz mostrando as fotos dos filhos e netos. Ela, de acordo com seus conceitos, merece ter filhos e netos pois tem uma família perfeita. Meu Deus.
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).