Em abril deste ano, Timothy Geithner, secretário do Tesouro americano, disse que não havia nenhum risco de que agências de crédito rebaixassem a nota dos Estados Unidos. Vejam vídeo onde ele disse isso, clicando aqui. Ontem, a Standard and Poor's rebaixou a nota de AAA para AA+.
Mas o mundo não se mostra tão perplexo pois a sangria da economia americana e a falta de liderança de Obama já apontavam para o rebaixamento.
Obama não apresentou nenhum plano para solucionar o impasse do limite da dívida, só ficou discursando pedindo aumento de impostos para os ricos, mesmo sabendo que os ricos sempre conseguem escapar de altas taxações e também que mesmo que taxassem em 100% os ricos e eles não fugissem para outro país, não se conseguiria dinheiro para reduzir a dívida. É apenas um discurso populista. Além disso, não se fala em aumento de impostos quando se passa por uma recessão.
Obama deixou tudo a cargo do Congresso, que após um longo e cansativo debate, apresentou uma solução que não agradou nem os esquerdistas, nem os conservadores, nem o mercado.
O relatório da Standard and Poor's mostrando porque rebaixou a nota reflete essa falta de liderança. Diz o texto:
Aqui vão as primeiras reações de alguns importantes políticos ao rebaixamento do crédito dos Estados Unidos:
"The action by S&P reaffirms the need for a balanced approach to deficit reduction that combines spending cuts with revenue-raising measures like closing taxpayer-funded giveaways to billionaires, oil companies and corporate jet owners. — Senate Majority Leader Harry Reid (O Líder de Obama no Senado ainda fala em aumentar impostos contra os bilionários e donos de jatinhos, discurso constante de Obama)
"The deal Congress just passed over conservative objections has already had its obvious effect, the loss of America's credibility around the world. The deal was not a serious attempt to solve our spending and debt problem, it was a political solution meant to kick the can down the road. The only real solution to our spending and debt crisis was Cut, Cap & Balance that the president rejected out of hand." — Republican Sen. Jim DeMint of South Carolina. (Senador Jim Demint do partido Republicano votou contra o acerto do limite da dívida, porque viu que não resolvia o problema. Ele aqui defende um outro projeto chamado Corte, Limite e Equilibre (Cut, Cap and Balance) para reduzir a expansão da dívida do país. Demint também pediu a saída de Timothy Geithner)
"Tonight's decision by S&P to downgrade our credit rating to AA+ is a historically significant and serious event for the United States. The United States has had a AAA credit rating since 1917. That rating has endured the great depression, World War II, Korea, Vietnam and the terrorist attacks on 9/11. This president has destroyed the credit rating of the United States through his failed economic policies and his inability to control government spending by raising the debt ceiling." — GOP presidential candidate Michelle Bachmann, a Minnesota congresswoman. (Candidata a candidata a presidente Michelle Bachmann do partido Republicano, que reforça a sigularidade do rebaixamento e acusa Obama por suas política econômicas)
"America's creditworthiness just became the latest casualty in President Obama's failed record of leadership on the economy. Standard & Poor's rating downgrade is a deeply troubling indicator of our country's decline under President Obama. His failed policies have led to high unemployment, skyrocketing deficits, and now, the unprecedented loss of our nation's prized AAA credit rating." — GOP presidential candidate Mitt Romney, former Massachusetts governor. (Candidato a candidato a presidente Mitt Romney, que acusa a falta de liderança de Obama)
Se vocês querem saber o que Obama disse ou vai dizer, é fácil, ele vai acusar a Europa, as guerras, o Bush, os partidos no Congresso, menos rever o que ele está fazendo.
(Devo o vídeo ao blog Weasel Zippers e a indicação das frases ao blog EUReferendum)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).