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Depois de esccrever um livro chamado A Verdade sobre Maomé (The Truth About Muhammad), no qual discute quem foi Maomé por meio do Corão e das tradições islâmicas (Hadith), estranhamente, Robert Spencer se pergunta se Maomé existiu em um novo livro que sairá no começo do próximo ano.
Ele mesmo confessa que isso é estranho, mas argumenta que 60 anos depois que guerreiros conquistaram a Arábia, o Oriente Médio e o Norte da África, não há nenhuma menção a Maomé, ao Corão ou ao Islã entre os conquitadores e os conquistados.
Isto é realmente intrigante. Pois o Corão supostamente foi compilado duas décadas depois da morte de Maomé.
Como o livro ainda não saiu, eu ainda não o li para saber se Spencer tem mais argumentos contra a existência de Maomé, acho que será muito difícil ele provar isso, pois há milhares de Hadith compilados sobre a vida de Maomé. Por outro lado, a primeira biografia (de Ibn Ishaq) do profeta do Islã saiu depois de 100 anos da morte de Maomé. O que deve reforçar os argumentos dele.
Bom, confio nos argumentos de Spencer, mas acho que ele não deve fechar questão sobre o assunto, deve apenas lançar dúvidas com certa fundamentação. Considero Spencer o maior especialista em Islamismo no Ocidente. Recomendo os livros dele. Gostei bastante de um que ele escreveu com Daniel Ali, que é perguntas e respostas sobre Islã, chamado "Por Dentro do Islã: um Guia para Católicos" (Inside Islam: A Guide for Catholics).
(Agradeço a chamada do livro ao site Culture War Notes)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).