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Muito interessantes e importantes, duas reportagens do Jerusalem Post sobre o efeito da crise na Síria no Hamas, grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza.
O Hamas, apesar de ser muçulmano sunita, é financiado pelo Irã e ajuda militarmente pela Síria e pelo Hezbollah. Mas agora o Hamas está com problemas, depois de não ter mostrado apoio ao presidente da Síria Bashar Assad, que anda assassinando milhares de compatriotas. Por conta disso, o Irã, que apóia Assad, começa a financiar outro grupo terrorista na Faixa de Gaza: o Jihad Islâmica (símbolo acima).
É o que diz uma reportagem de Yaakov Katz no Jerusalem Post.
Jihad Islâmica é uma dissidência do Hamas e tão ou mais terrorista que o Hamas, que quando venceu as eleições na Faixa de Gaza, em 2007, matou e expulsou os membros do partido Fatah, o qual agora domina a Cisjordânia. Isto é, os palestinos têm dois partidos líderes que dominam duas diferentes áreas.
O Hamas está tirando sua base de apoio na Síria. Para onde está indo?
Outra reportagem do Jerusalem Post mostra que há uma boa chance dele estar se movendo para o Egito, onde está fabricando foguetes para atacar Israel. Com a chegada ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, as chances aumentam.
Mas terá o Hamas o mesmo destino que ele provocou ao Fatah na Faixa de Gaza, verá seus membros mortos e expulsos pela Jihad Islâmica?
(Agradeço a indicação das reportagens do Jerusalem Post ao site Weasel Zippers)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).