sábado, 21 de janeiro de 2012

Atenção CNBB: Papa Bento x Obama

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Atenção CNBB, saiba que nos Estados Unidos a USCCB (a CNBB de lá) está em guerra contra Obama e até o Papa Bento XVI já se levantou.

Obama já perdeu uma batalha e agora começou outra.

Obama foi derrotado pela Suprema Corte do país, por 9 a 0, ao tentar estabelecer regras do governo sobre como as igrejas podem contratar e demitir seus membros. Pela decisão da Suprema Corte, a liberdade religiosa foi mantida.

O outro ataque é que desde o ano passado Obama tenta obrigar a todos os empregadores, o que pode incluir Igrejas, a fornecer sistema de saúde que inclua métodos contraceptivos, incluindo remédios abortivos. Na semana passada, a administração Obama publicou sua decisão final sobre assunto mantendo a proposta.

Ainda na semana passada, o Papa Bento XVI se encontrou com bispos dos Estados Unidos e alertou contra as ameaças a liberdade religiosa no país. Vocês podem ler todo o discurso do Papa clicando aqui. Abaixo vão partes do discurso que traduzi (em azul):

"Um dos aspectos mais memoráveis ​​da minha Visita Pastoral aos Estados Unidos foi a oportunidade que me proporcionou refletir sobre a experiência histórica de liberdade religiosa da América e, especificamente, a relação entre religião e cultura. No centro de cada cultura, seja percebida ou não, existe um consenso sobre a natureza da realidade e do bem moral, e, portanto, sobre as condições para o florescimento humano. Nos Estados Unidos, este consenso, consagrados nos documentos de fundação da sua nação, foi fundamentada em uma visão de mundo moldada não só pela fé, mas um compromisso com certos princípios éticos decorrentes da natureza e Deus da natureza. Hoje  o consenso erodiu significativamente em face da nova e poderosa correntes culturais que não são apenas diretamente oposta aos ensinamentos morais da tradição judaico-cristã, mas cada vez mais hostil ao cristianismo como tal.

A separação legítima da Igreja e do Estado não podem ser tomadas para significar que a Igreja deve estar em silêncio sobre certas questões, nem que o Estado pode optar por não se envolver na defesa das vozes dos fiéis comprometidos em determinar os valores que irão moldar o futuro da nação.

À luz destas considerações, é imperativo que toda a comunidade católica nos Estados Unidos compreenda as graves ameaças à testemunho público da Igreja moral apresentado por uma laicidade radical que encontra expressão crescente nas esferas política e cultural. A gravidade dessas ameaças deve ser claramente apreciada em todos os níveis da vida eclesial. Particularmente preocupantes são certas tentativas feitas para limitar a mais querida das liberdades americanas, a liberdade de religião. Muitos de vocês têm apontado que os esforços concertados foram feitos para negar o direito de objecção de consciência por parte de indivíduos e instituições católicas em matéria de cooperação nas práticas intrinsecamente malígnas. Outros falaram-me de uma preocupante tendência para reduzir a liberdade religiosa à simples liberdade de culto sem garantias de respeito pela liberdade de consciência."


Muito sites católicos dos Estados Unidos estão reagindo contra administração Obama e sua secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, que se diz católica, mas que está impedida de receber comunhão.

Além do site da USCCB, onde há um vídeo do Cardeal Timothy Dolan, presidente da USCCB, alertando contra os ataques de Obama a liberdade religiosa, para ler mais sobre o assunto, você pode clicar nos seguintes sites:

1) Blog do Padre Z;

2) Creative Minority Report;

3) American Catholic;

4) Aggie Catholics;

5) Te Deum Laudamus;

6) Whispers in the Loggia;

7) Kaiser Health News;

8) First Things;

9) Campus Notes.

10) Market Watch - Statement of Sebellius.

11) Catholic Culture

Que os católicos e a Suprema Corte americana se levantem mais uma vez contra os ataques a liberdade religiosa de Obama!

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).