terça-feira, 20 de março de 2012

A Moralidade no Islã

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Antes de realizar o ataque às Torres Gêmeas em Nova Iorque, sabe-se que os terroristas islâmicos beberam muito e frequentaram casas de prostituição. Mas é muito comum se ouvir que o Islã se revoltou contra a indecência do Ocidente. O Islã seria assim mais moral que o cristianismo. 

É muito triste ver a beleza das mulheres escondida em uma burca. É quase a morte das mulheres, pois é muito fácil ver que em todas as culturas modernas e passadas, as mulheres gostam de se enfeitar. Mas, observando como as mulheres se vestem no Brasil e como elas se vestem na Arábia Saudita, alguns chegam a conclusão que o Islã é mais moral. Mas será este o caso, o Islã tem o bastião da moralidade?

Hoje, Robert Spencer, em seu site Jihad Watch discute o caso. Vale a pena ler, vou traduzir grande parte do texto, que se chama: Sex, Jihad and Islam:

Eles nos odeiam porque somos porcos... Somos imorais, lascivos e sensuais. Imoralidade ocidental é uma característica frequente da crítica islâmica ao Ocidente contemporâneo, bem como um alvo para a polícia da moralidade da lei Sharia. No verão de 2009, as autoridades iranianas publicaram uma lista dos penteados que são aceitáveis e morais no Islã, ao contrário de "decadente" importações ocidentais, entre as quais o rabo de cavalo.
 
A decadência ocidental é mesmo uma preocupação freqüente dos jihadistas islâmicos. Em dezembro de 2010, um muçulmano chamado Taimour Abdulwahab al-Abdaly detonou explosivos em uma rua de Estocolmo, que estava lotado de compradores de Natal, matando e ferindo outros dois. Sua esposa, que também foi presa mais tarde para ajudar a planejar o ataque, explicou que Abdulwahab "não gostou do lado decadente da sociedade aqui." 

Até mesmo alguns escritores não-muçulmanos ecoam essa crítica. Dinesh D'Souza argumentou, em sua miscelânea de 2007  que os jihadistas islâmicos foram em grande parte motivados pela raiva da "corrupção social e moral" do Ocidente, e afirmou que "os muçulmanos que nos odeiam mais são os que se depararam com decadência ocidental , seja no Ocidente ou em seus próprios países. 

O proprio escritor católico Peter Kreeft ainda convida os cristãos a aprender com os muçulmanos "o caráter absoluto das leis morais e da demanda a ser justo e caridoso." 

No entanto, nunca escritores como Kreeft e D'Souza examinaram o conteúdo real da moralidade islâmica para ver o que exatamente no Islã constitui ser "justo e caridoso." E enquanto supremacistas islâmicos levantam raiva contra a decadência ocidental, poucos percebem que o que eles oferecem como uma alternativa não é a visão de retidão moral que muitos supõem. Alguns anos atrás o presidente George W. Bush declarou que estávamos lutando para "mães e pais no Iraque." Ele poderia ter dito com mais precisão "as mães e as mães e as mães e pais e mães no Iraque", por sua suposição de que o modelo ocidental da família nuclear também seria um universal no mundo islâmico não foi confirmada nem pela lei islâmica ou pelos fatos. 

O universo moral do Islã é, na verdade, radicalmente diferente do judaico-cristã. Acabei de completar um livro, chamado Not a Peace but a Sword, que explora as diferenças com profundidade, mas um incidente registrado em um diário há um um século resume uma grande quantidade das principais diferenças.

No Islã xiita se pratica o casamento temporário, que é simplesmente um contrato de casamento com um prazo, ou, na verdade, uma folha de parreira da moralidade colocado sobre o que é pura e simplesmente prostituição. "Esposas temporárias" são comumente encontrados em cidades do seminário onde os jovens estão por conta própria pela primeira vez e vulneráveis ​​às ofertas de companheirismo. O seminarista xiita Aqa Najafi Quchani no início do século XX escreveu alegremente em seu diário depois de ter celebrado um casamento temporário:

 ... Felizmente, a mulher estava em casa e me casei com ela por um tempo. Quando eu tinha aquietado meu desejo e gozava o prazer da carne de minha renda legal, eu dei a mulher a qeran [uma unidade monetária iraniana antiga] ... É relatado que os imãs já disseram que quem faz amor tem legitimamente matado um infiel. Isso significa matar o espírito lascivo. É óbvio que quando um talabeh [aluno] não tem nenhum problema com a parte inferior de seu corpo, ele é mais feliz que um rei. 

Aqa Najafi Quchani acredita que ele tenha "matado o espírito lascivo" não resistindo a ele, mas se subjugando a ele ao contratar os serviços de uma prostituta. Os líderes xiitas falam da decadência ocidental, oferecendo em seu lugar não a moralidade genuína, mas hipocrisia. 

O que poderia ser mais delicioso do que matar um infiel? E o que, para um muçulmano devoto como Aqa Najafi Quchani, poderia ter um maior valor moral? 

Além desse texto, o site Jihad Watch, traz uma notícia que está muito relacionada ao assunto. 

Pelo menos 716 meninas de 10 anos se casaram no Irã desde 2009.  O profeta Maomé casou-se com uma menina de 6 anos, e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos, além disso, o profeta teve 11 ou 12 esposas ao mesmo tempo, além de escravas sexuais. Maomé pode mais que os fiéis, mas os fiéis podem ter até quatro esposas, mais escravas. 

Devemos ter mais cuidado ao ressaltar a suposta moral islâmica, em respeito às mulheres, às crianças e aos homossexuais.
 

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).