A Frenologia foi uma pseudo-ciência, foi fundada pelo médico alemão Franz Joseph Call em 1796, e argumentava que as características comportamentais podem ser determinadas pela anatomia da cabeça. Isto é, avaliando o formato da cabeça seria possível dizer se uma pessoa seria um assassino. Em resumo, uma bobagem, que infelizmente foi muito influente.
Hoje, eu li um excelente texto de Andrew Fergusson na revista The Weekly Standard sobre a chamada Nova Frenologia, que seguindo o pensamento equivocado de pensadorees como Theodor Adorno, tenta determinar que um tipo de pensamento político revela que o cara é um completo idiota. Em geral, temos um esquerdista dizendo que o conservador é um cara imbecil e atrasado, ele seria o moderno. Moderno e inteligente seria, por exemplo, defender o aborto ou o comunismo.
Fergusson disseca a estupidez de vários textos pseudo científicos que procuram determinar que os conservadores seriam pessoas más e com raciocínio equivocado. Em resumo, os pesquisadores manipulam a pesquisa e usam do próprio preconceito esquerdista para determinar os resultados.
Acho interessante, quando fergusson lembra que os esquerdistas são os super-ricos dos Estados Unidos e não os conservadores. Mas os esquerdistas continuam achando que eles são os pobrezinhos, sem nenhum poder, e que se preocupam com os necessitados. São os esquerdistas que ganham dinheiro com o governo e mantém poder na imprensa e na cultura, por exemplo. Certa vez, o Fernando Henrique Cardoso alimentou esta estupidez ao dizer que os esquerdistas são os se preocupam com o social, enquanto so conservadores eram os capitalistas. Só pessoas com esta mentalidade de FHC acham que o mercado é de direita. Na verdade, o mercado, em qualquer lugar do mundo, é de esquerda, os agentes financeiros querem é que o governo ajude eles e sugam o dinheiro público. O pior é que tem gente conservadora, que acha a mesma coisa.
Vou colocar aqui a tradução de partes do texto de Ferguson, apenas aquela que se refere a primeira pseudo pesquisa que ele analisou, mas recomendo que leiam todo o texto.
Estamos entrando na era da psychopundit (podemos agradecer ao escritor ciência Saletan para esta palavra excelente). Thomas Edsall, por exemplo, é um repórter veterano amplamente admirado por pessoas que admiram repórteres políticos. Ele tornou-se muito animado pela ciência social. A ciência social tem ultimamente se tornado uma ferramenta de democratas
que querem se assegurar de que os de direita são insensíveis e
estúpidos. Ao
abraçar a Ciência, o psychopundit acredita que ele está se movendo do
mundo esponjoso de mera opinião para o terreno mais firme do fato. É agradável a ele descobrir que os dois a sua opinião e fato científico, são idênticos.
As gerações anteriores de esquerdistas conhecia o poder da ciência para desacreditar seus oponentes políticos. De forma famosa, nos anos seguintes a Segunda Guerra Mundial, Theodor Adorno e seus colegas sociólogos desenvolveram a escala "F" para fascismo, para identificar a "personalidade autoritária", que tantas vezes deu origem ao conservadorismo político e cultural. Eles descobriram que os conservadores sofriam (inconscientemente!) de "tendências pré-fascista", como "intolerância de ambiguidades" e "rigidez moral." Eles adquiriram esse conhecimento científico, lendo questionários preenchidos pelos 180 entrevistados durante o último ano da Segunda Guerra Mundial. Entre os entrevistados estavam rotarianos, pacientes de hospitais psiquiátricos, presidiários de San Quentin, estudantes da Universidade da Califórnia, e membros do Lion´s.
Você não ouve muito sobre Adorno mais. Como figura política, ele era muito radical e, como um cientista social que ele era transparentemente político, para permanecer em boa reputação com os cientistas. Com o tempo tornou-se claro que, Adorno e seus "pesquisadores tinham chegado às suas conclusões antecipadamente" por um "conjunto de auto-validação dos procedimentos", como o grande sociólogo Christopher Lasch expôs.
Nossa
geração de esquerdistas, dentro e fora da imprensa, agora redescobre os
métodos de Adorno, e colocá-los para a mesma finalidade.
Os estudos contam com o princípio de que tenha informado as ciências sociais por mais de uma geração: Se um pesquisador com doutorado podem encurralar os alunos suficientes em uma sala de aula do campus e, dando-lhes um pouco de dinheiro ou de um crédito de classe, levá-los a fazer algo, o pesquisador produz verdades gerais sobre o animal humano, as verdades científicas. As verdades científicas reveladas na "crítica acadêmica da direita" de Edsall procura demonstrar que "os ricos e poderosos" não têm compaixão, subestimam o sofrimento dos outros, têm pouca simpatia para com os menos favorecidos, e são muito mais dispostos a agir de forma antiética do que os menos ricos e não tão poderosos.
Como sabemos isso? Um documento chamado "Power, angústia e compaixão: fechar os olhos ao sofrimento dos outros", descreve um estudo elaborado por uma equipe de psicólogos sociais na Universidade da Califórnia, em Berkeley, há alguns anos atrás. Assistentes de pós-graduação conseguiram reunir 118 alunos de graduação, a maioria deles com idade inferior a 21. As crianças concordaram em participar do experimento, porque eles receberam US$ 15 ou crédito de classe para um requisito psicologia. Um cético poderia apontar que a amostra de participantes era distorcida desde o início, estranhamente inclinado para tanto os alunos que precisam muito de US $ 15 ou para aqueles com psiquê problemática. E todos eles, por definição, eram garotos que querem ir para a faculdade, em Berkeley. Quase metade dos participantes eram asiático-americano, só 3,5 por cento eram americanos Africano. Caucasianos eram menos de 30 por cento.
Os estudos contam com o princípio de que tenha informado as ciências sociais por mais de uma geração: Se um pesquisador com doutorado podem encurralar os alunos suficientes em uma sala de aula do campus e, dando-lhes um pouco de dinheiro ou de um crédito de classe, levá-los a fazer algo, o pesquisador produz verdades gerais sobre o animal humano, as verdades científicas. As verdades científicas reveladas na "crítica acadêmica da direita" de Edsall procura demonstrar que "os ricos e poderosos" não têm compaixão, subestimam o sofrimento dos outros, têm pouca simpatia para com os menos favorecidos, e são muito mais dispostos a agir de forma antiética do que os menos ricos e não tão poderosos.
Como sabemos isso? Um documento chamado "Power, angústia e compaixão: fechar os olhos ao sofrimento dos outros", descreve um estudo elaborado por uma equipe de psicólogos sociais na Universidade da Califórnia, em Berkeley, há alguns anos atrás. Assistentes de pós-graduação conseguiram reunir 118 alunos de graduação, a maioria deles com idade inferior a 21. As crianças concordaram em participar do experimento, porque eles receberam US$ 15 ou crédito de classe para um requisito psicologia. Um cético poderia apontar que a amostra de participantes era distorcida desde o início, estranhamente inclinado para tanto os alunos que precisam muito de US $ 15 ou para aqueles com psiquê problemática. E todos eles, por definição, eram garotos que querem ir para a faculdade, em Berkeley. Quase metade dos participantes eram asiático-americano, só 3,5 por cento eram americanos Africano. Caucasianos eram menos de 30 por cento.
Em seguida, os estudantes disseram cada outras histórias traumáticas de sua experiência pessoal, e não duram mais de cinco minutos. As histórias deveriam ser perturbadoras, ou "emocionalmente evocativo."Depois de muitas análises de regressão e modelagem hierárquica muito linear, os professores descobriram que a sua conclusão combina com a hipótese: Os "poderosos" os alunos, isto é, os alunos que disseram no questionário que eles estavam se sentindo poderosos naquela manhã, mostraram reações menos drásticas para o histórias do que outros estudantes. Ou, como os professores colocou: "Nossos dados sugerem que o poder social atenua reações emocionais àqueles que sofrem."
Só para começar, pode um questionário perguntando a um aluno como ele se sente poderoso n s dizer quão poderosos ele é? E subjacente ao esforço foi a mais ridícula suposição de que a forma como um jovem estudante reage em um laboratório de psicologia, enquanto ele está ligado a uma máquina tem alguma-qualquer relação-a com os "ricos e poderosos".
Além disso, os asiáticos americanos são o grupo étnico mais esquerdista dos Estados Unidos, "o único grupo", diz o Gallup, "que tem uma maior proporção de [auto-identificados] esquerdistas do que conservadores."
E por que os "ricos e poderosos" são identificados com os conservadores e republicanos? Esta é uma suposição muito querida aos esquerdistas e essencial para a auto-imagem como os oponentes do privilégio. Ela persiste apesar de muitas das instituições mais poderosas da vida americana estarem nas mãos dos esquerdistas: as universidades públicas e privadas, as burocracias dos governos, fundações sem fins lucrativos, estúdios de cinema, redes de televisão, museus, jornais e revistas, no Vale do Silício . . . Entre os lendários "1 por cento", segundo a Gallup, o número dos auto-identificados como conservadores é apenas ligeiramente maior que o número de esquerdistas. Como Christopher Caldwell apontou, as doações políticas de 19 dos 20 códigos dos bairros mais ricos nos Estados Unidos vão esmagadoramente para os esquerdistas, em uma proporção de 4 para 1 ou mais. É no Partido Democrata (esquerdista) que estão os super-ricos americanos. Só os esquerdistas parecem não perceber isso.
(Agradeço a indicação do texto ao site American Catholic)
Isso da frenologia fez-me lembrar da escola italiana de criminologia do professor César Lombroso... Melhor que isso só mesmo a eugenia, com os nazis a submeterem as pessoas a coisas como a medição do crânio que era para ver se eram da raça pura, a arian... coisa à qual o próprio Führer não pertencia...
ResponderExcluirExato, Firehead, é a mesma lógica.
ResponderExcluirAliás, outro dia eu vi que uma organização católica (não lembro qual) estava condenando quem apóia o aborto e métodos contraceptivos, dizendo que também era um tipo de eugenia. Acho que também tem o mesmo sentido.
Abraço,
Pedro Erik