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O jornal New York Times fez uma interessante reportagem ontem sobre a guerra civil na Síria, mostrou que a crise na Síria está se tornando uma guerra internacional, em que os países do mundo se posicionam fornecendo armas para o governo ou para os rebeldes.A foto acima mostra os rebeldes reunidos em volta de armamentos.
O Irã e a Rússia fornecem armamentos para o governo, enquanto a Arábia Saudita, a Turquia e o Catar fornecem armas para os rebeldes. E há suspeita que o próprio Estados Unidos esteja fornecendo para o rebeldes também.
Na semana passada, foi noticiado que na verdade o massacre ocorrido na cidade de Houla foi provocado pelos rebeldes e não pelo governo como saiu noticiado no mundo todo (inclusive no Jornal Nacional). Porque foram mortos os muçulmanos alawitas (seita da qual faz parte o presidente Bashar al-Assad) e xiitas (inimigos históricos dos muçulmanos sunitas). Os rebeldes são sunitas.
Como eu já disse aqui, na guerra civil/internacional da Síria, não há mocinhos. São todos inimigos do ocidentes. São muçulmunamos contra muçulmanos. Nos Estados Unidos, o senador John McCain estupidamente quer que o governo Obama forneça armas para os rebeldes, parece que o Obama está fazendo isso por debaixo dos panos. É o método Obama, no lugar de prender terroristas por exemplo, ele os mata jogando bombas de aviões. E a esquerda fica feliz porque nenhum terrorista está sendo preso em Guantânamo.
É dito que, no seu último discurso, Maomé argumentou que os muçulmanos não devem lutar contra si (apenas contra os "infiéis"), mas a história dos muçulmanos é plena de guerra entre si, desde que Maomé morreu. A guerra da Síria, é mais uma guerra entre muçulmanos.
Como o mundo deve proceder? Atacando os dois lados, procurando defender a verdadeira população civil e não fornecendo armas.
(Agradeço a notícia do New York Times ao site Drudge Report)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).