O consultor do papa Bento XVI para a nova evangelização, Ralph Martin, falou que um aspecto do Vaticano II inverteu um ensinamento de Jesus Cristo na cabeça dos cristãos.
Ralph Martin é autor do livro: Will Many be Saved? What Vatican II Actually Teaches and Its Implications to the New Evangelization. (podemos traduzir por Muitos Serão Salvos? O que o Vaticano II realmente ensina e suas Implicações para a Nova Evangelização)
Não vou traduzir palavra por palavra, pois não tenho tempo. Mas aqui vai o teor do que ele disse com minhas palavras, no vídeo abaixo .
Ele disse:
Há muitas coisas boas no Vaticano II, como a ênfase no poder dos leigos para levar a palavra de Deus, o chamado para o sagrado, a rediscoberta da unidade cristã, o ecumenismo, o desejo de afirmar que há coisas positivas no mundo moderno. Mas o propósito central do Concílio Vaticano II, de tornar a evangelização mas efetiva na proclamação do evangelho no mundo moderno foi um fracasso. Há um grande declínio em ordem missionárias e no número de pessoas pertecentes a Igreja.
Hoje, temos muitos problemas sérios que a nova evangelização tenta resolver.
Com a ênfase no ecumenismo, que pode ser um coisa boa, muitos católicos ficaram confusos. Pensando: talvez não interesse mais qual é a religião das pessoas, há valores em todas as religiões, então não preciso praticar o catolicismo, para ser salvo.
Muitos católicos passaram a pensar que a grande maioria das pessoas será salva, apenas uma pequena minoria extremamente perversa é que irá para o inferno. Mas isto é justamente o contrário do que o próprio Jesus Cristo nos ensinou, em Mateus 7:13-14 ("Entrai pela porta estreita, porque é larga a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e são poucos os que o encontram!").
Hoje, há um colapso da cultura cristã. Muitos seguem uma cultura completamente secular. E observamos a desintegração da família, do casamento, o distanciamento de Deus.
O Vaticano II discutiu a possibilidade de que pessoas que não conhecem os evangelhos serem salvas. E respondeu dizendo que é sim possível a salvação delas, mas há condições: a pessoa não teve nenhum acesso ao evangelho não por culpa dela, a pessoa procura Deus mesmo sem saber quem Ele é, e a pessoa com a ajuda da graça divina vive sem pecados sérios. Isto foi tomado como dizendo que não era mais preciso seguir os evangelhos.
Mas o Concílio disse também que para a salvação delas, para que elas não sigam o mal, não idolatrem a criatura ao invés do Criador, a Igreja deve levar Cristo a elas.
Em suma, na nova evangelizaçao de hoje, temos que retomar isto, evangelizar para levar mais gente para o Paraíso. É uma questão de Inferno versus Paraíso.
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A minha leitura do Vaticano II é de que a idéa de modernizar o cristianismo, aproximando-o do mundo, é a fonte dos problemas do Vaticano II, daí ampliou-se o número de padres comunistas dentro da Igreja e o afastamento dos ensinamentos dos evangelhos, o que é o afastamento do próprio Cristo. Mas gostei do ponto de vista dele a partir da busca pelo ecumenismo
(Agradeço o vídeo ao site New Advent)
Excelente. Vou-lhe roubar esta posta, com a devida referência.
ResponderExcluirOk, grande Firehead.
ResponderExcluirObrigado pela referência.
Abraço,
Pedro Erik