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Em uma lei de 1701, o Reino Unido proíbe que um católico herdeiro do trono assuma o reinado, que o rei seja católico e se qualquer herdeiro se casar com um católico(a), ele (a) perde o direito ao trono. No momento, o governo do Reino Unido está em processo de mudar esta lei, permitindo que um herdeiro se case com católico(a), sem que perca o direito ao trono. Mas vai continuar proibindo que haja um rei ou rainha católicos.
O jornal National Catholic Register explica que no passado a lei de 1701 teve seus efeitos. Em 2008, Peter Phillips, filho mais velho da princesa Autumn Kelly que nasceu católica, obrigou sua mãe a se converter à Igreja Anglicana para se manter na linha de sucessão. Outro exemplo famoso é o do primo da rainha, o príncipe Michael de Kent, que desistiu de sua pretensão ao trono para casar com um católica.
O ódio ao catolicismo está presente no Reino Unido desde que o rei Henrique VIII abandonou o catolicismo e criou sua própria igreja (Anglicana) porque queria se divorciar de Catarina de Aragão, só para depois mandar matar a segunda esposa, Ana Bolena, e depois se casar mais quatro vezes, matando outra esposa pelo caminho.
Com base na lei, o rei no Reino Unido pode ter qualquer religião, não precisa seguir a religião anglicana, pode ser muçulmano, budista, etc., menos católico, e assim vai continuar sendo pela lei proposta.
O princípe Charles não gostou da proposta de lei, ele acha que que se as crianças do casamento do herdeiro (a) forem criadas católicas, todos perderiam o direito ao trono. O National Catholic Register não explica se ele quer mudar a lei para permitir reis católicos, no entanto.
Mas o National Catholic Register mostra que os católicos do país não estão muito entusiasmados com a mudança na lei, estão mais preocupados com as ações e propostas sociais do governo, como a tentativa de banir o uso de crucifixos e a adoção de casamento gay.
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).