Eu já escrevi aqui sobre o caso Kermit Gosnell que todo dia assusta os Estados Unidos com as histórias de matança de crianças. Gosnell é um médico abortista que abortava qualquer criança, não importava o avanço da gravidez, e se mesmo assim a criança nascesse viva e chorando, matava mesmo assim. Além disso, o médico Gosnell, apesar de ser negro, tinha salas mais limpas para grávidas brancas. Agora, Gosnell está sendo julgado pela morte de uma mulher e de sete crianças.
Você quer saber dos detalhes terríveis da clínica de Gosnell? Acesse aqui, lembro que são realmente terríveis.
Mas o que o presidente Obama tem a dizer sobre esta história de terror?
Em resumo, Obama diz duas coisas: 1) "eu não posso falar sobre um caso em julgamento"; e 2) " Eu concordo com o ex-presidente Bill Clinton que disse que o aborto tem de ser legal, raro e seguro".
Sobre a primeira resposta, Obama não se conteve antes em falar de casos em julgamento.
Por exemplo: 1) Obama comentou o caso de George Zimmermam, que em uma briga de rua matou o negro, Trayvon Martin, . Obama disse: "se eu tivesse um filho, ele seria como Trayvon". Bom, Trayvon não era "flor que se cheirasse". Zimmerman foi julgado e inocentado. Mas não escapou de crítica de Obama. 2) Teve o caso da cerveja. Um policial da cidade de Cambridge, James Crowley, foi chamado para conter um homem que estava fazendo arruaça. Ele prendeu o homem por desacato a autoridade. Acontece que o homem era o professor negro Henry Louis Gates Jr. Obama não se conteve e já saiu julgando o policial. Disse que o policial "tinha agido de forma estúpida". Acontece que com as revelações do que realmente aconteceu, Obama teve que voltar atrás e chamou tanto o policial como professor para tomar uma cerveja na Casa Branca.
Agora, Obama está tentando passar uma lei contra as armas, para tornar mais restrita a compra de armas. Para passar a lei, Obama não cansa de usar as crianças que morreram na cidade de Newtown, por conta de um cara que saiu atirando em um escola. Ele fala todo dia que devemos defender as vidas em primeiro lugar e não o direito às armas. Segundo esta lógica, não deveríamos passar um lei mais restrita para o aborto?
Foi justamente isto que perguntou o repórter Ed Henry ao porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Henry ainda lembra ao porta-voz que Obama, quando era senador por Illinois, votou contra uma lei que tentava proteger crianças que nasciam vivas nas tentativa de aborto. Vejam como o porta-voz foge da pergunta no vídeo abaixo (traduzo em azul).
Ed Henry lembra o caso Gosnell, descreve a matança das crianças, e pergunta se o presidente está ciente do caso. Jay Carney, o porta-voz, diz que o presidente Obama conhece o caso, mas que não irá comentar um caso em andamento. Daí, Ed Henry lembra ao porta-voz que em 2003 Obama votou contra uma lei que tentava proteger as crianças que nasciam vivas depois de tentativas de aborto. Obama teria dito depois que fez isso porque achava que todo médico iria tentar salvar a vida das crianças que escapasse dos abortos. Acontece que o exemplo de Gosnell mostra que não. Henry, então, pergunta se vendo o caso Gosnell, Obama irá propor uma lei de proteção às crianças em clínicas de aborto. O porta-voz desconversa e diz que não conhece nenhuma proposta e muda de repórter.
Também ontem eu vi que uma repórter da NBC perguntar diretamente ao Obama sobre o caso Gosnell.
O vídeo abaixo mostra esta entrevista. Vejam como a repórter é melosa ao fazer perguntas ao presidente, pergunta até pelo "charme do presidente". Quando o presidente responde sobre o caso Gosnell, ela não aprofunda o caso, passa para a próxima pergunta.
Vou traduzir a pergunta e a resposta sobre o caso Gosnell que acontecem a partir de 3 minutos do vídeo.
Repórter Savannah Guthrie: Presidente, você tem visto o julgamento de Gosnell? É um abortista da filadélfia acusado de crimes grotescos. Você tem visto? Você acha que o caso estimula um debate amplo sobre aborto no País?
Obama: Eu estou ciente do caso. Eu não posso comentar um caso em andamento. O que eu digo é que eu penso igual ao presidente Clinton. Aborto deve ser seguro, legal e raro. Se um indivíduo fazendo um aborto em uma clínica viola a lei, deve ser processado.
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Vamos agora discutir a ideia de que o aborto deve ser seguro, raro e legal.
A palavra seguro me dá nojo, pois para mim é apenas um método seguro de matar uma pessoa como o gás "Zyclon b" usado nas câmaras de gás de Auschwitz. E a palavra não restringe a atuação de Gosnell, ele apenas precisa mudar o método, pois continuar matando crianças dentro e fora do útero.
Se é para ser legal, também não restringe a atuação de Gosnell, pois a clínica dele estava legalizada.
Se o aborto é para ser raro, deve ser restringido a casos muito especiais. Eu discordo de todos, mas a palavra exige este procedimento. Não é o que faz Obama que sempre apoiou todo o tipo de aborto. Nunca na história dos Estados Unidos tivemos um presidente tão pró-aborto como Obama.
Como lembrou Ed. Henry, Obama foi contra uma lei que protegia crianças nascidas vivas da tentativa de aborto.Ontem, eu achei na internet um vídeo com o debate sobre esta lei em Illinois com a fala de Obama.
Obama faz a defesa dos abortistas. Para ele, só é criança se estiver fora do útero. Mas ele não está preocupado com elas e sim em proteger os abortistas. Ele votou contra a lei duas vezes.
Vejam abaixo o debate de Illinois e as palavras de Obama:
Na verdade, agora, diante do caso Gosnell, Obama continua sua defesa do aborto. Ele está protegendo o aborto mesmo em clínicas do tipo Gosnell, As crianças e mulheres que morram.
Rezemos pelas crianças!
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).