quarta-feira, 12 de junho de 2013

"Bolsa Família Escraviza e Aumenta Pobreza"


Ontem recebi de amigos uma reportagem do Jornal da Paraíba em que a juíza Adriana Lins (foto acima) declara que o Bolsa Família é uma desgraça para a população,  escraviza e aumenta a pobreza, pois as pessoas se acostumam a não trabalhar e a não estudar. É óbvio que ela está certa. Interessante é que ontem eu vi uma pesquisa entre americanos, em que eles reconhecem justamente isso: receber dinheiro do estado aumenta a pobreza.

A pesquisa feita pela rede NBC e pelo jornal Wall Street Journal perguntou aos americanos quais eram as razões da pobreza no país, a maioria respondeu que o povo estava recebendo dinheiro demais do poder público (welfare) , que inclui o bolsa família deles (food stamp). Os americanos se acostumaram a ficar dependentes do governo. Em segundo lugar é que vem a falta de oferta de trabalho e em terceiro a educação. Em quarto, a falta de estrutura familiar. Em quinto, a falta de ética no trabalho. Interessante, é que apenas em sexto vem a falta de apoio do governo. Em sétimo, drogas e oitavo, está a descriminação racial. Ver gráfico abaixo da pesquisa.



Tenho impressão que se a pesquisa fosse feita no Brasil, o resultado seria bem diferente, mas acho que uma boa parcela da população sabe que o Bolsa Família é bastante prejudicial aos próprios recebedores.

Acontece que este problema vivido pelos Estados Unidos e Brasil, diagnosticado pela juíza, não é restrito aos dois países. A Europa, por exemplo, é o maior exemplo do efeito do welfare, grande parte da população é paga com dinheiro público sem realizar qualquer trabalho.

O mundo está com medo de trabalhar. O valor do trabalho está sendo reduzido. O resultado é mais estupidez. Como dizia minha vó: "cabeça vazia é oficina do Diabo".


(Agradeço a notícia da pesquisa NBC/WSJ ao site Weasel Zippers)

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).