sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Arábia Saudita Forneceu Armas Químicas para Rebeldes Sírios (e teve um encontro secreto com a Rússia)


Hoje o site Zero Hedge nos leva a dois textos assustadores, sendo um deles traduzido do árabe, que mostram: 1) Encontro secreto entre o príncipe saudita chefe do serviço secreto da Árabia Saudita e Putin, presidente da Rússia; 2) Rebeldes carregando armas químicas fornecidas pelos sauditas.

A primeira mostra como os países brincam com o terrorismo para derrubar regimes, além de mostrar até que ponto a Arábia Saudita chega em seu ódio ao Irã,  e a segunda mostra que Obama é completamente estúpido se atacar a Síria sem saber de onde realmente veio o ataque com armas químicas.

A Rússia recebeu, em resumo, a seguinte oferta da Arábia Saudita: "Deixem de apoiar o regime de Assad na Síria, que nós lhe garantimos grande presença da Rússia no Oriente Médio, uma grande oferta em armas, controle de gás sírio, e a Rússia terá uma Olimpíada de Inverno em paz pois nós (sauditas) controlamos os rebeldes da Chechênia".

Esta última oferta da Arábia Saudita de controlar os chechenos é realmente terrível, se for verdade.

Putin teria recusado a oferta.

No encontro secreto bem franco entre o príncipe saudita Bandar bin Sultan e Putin falou-se de tudo: 1) apoio de Catar e Turquia a Irmandade Muçulmana (Arábia Saudita é contra a Irmandade e a Rússia também); 2) Irã, que a Arábia Saudita odeia, mas a Rússia tem relações comerciais e armamentícia com o Irã;  3) Síria, que a Arábia Saudita que ver derrubado o regime de Assad, pelo relacionamento dele com o Irã, mas  a Rússia apoia Assad e 4) Terrorismo mundial proveniente da chamda Primavera Árabe.

Vejam o primeiro texto (traduzido do árabe) clicando aqui.

O segundo texto fala de armas químicas em poder dos rebeldes sírios. O texto pode ser lido completamente clicando aqui. Traduzo parte do texto em azul abaixo:

.. a partir de inúmeras entrevistas com médicos, residentes da cidade de Ghouta, combatentes rebeldes e suas famílias, um quadro diferente emerge (sobre de quem é a culpa do ataque químico). Muitos acreditam que certos rebeldes receberam armas químicas, através do chefe de inteligência saudita, o príncipe Bandar bin Sultan , e foram responsáveis ​​por realizar o ataque com gás.

 
"Meu filho veio há duas semanas, perguntando o que eu achava das armas que pediram que ele carregasse", disse Abu Abdel- Moneim , o pai de um rebelde lutando para derrubar Assad, que mora em Ghouta .


Abdel- Moneim disse que seu filho e outros 12 rebeldes foram mortos dentro de um túnel usado para armazenar estas  armas fornecidas por um militante saudita, conhecido como Abu Ayesha, que estava liderando um batalhão de guerrilheiros. O pai descreveu as armas como tendo um "tubo como  estrutura ", enquanto outras eram como uma "garrafa de gás enorme . "


Habitantes de Ghouta dizem que os rebeldes estavam usando mesquitas e casas particulares para dormir enquanto armazenam armas em túneis.


"Eles não nos disseram o que essas armas eram ou como usá-las ", reclamou uma guerrilheira chamada ' K. ' " Nós não sabíamos que eram armas químicas. Nós nunca imaginamos que eram armas químicas "
 

"Quando o príncipe saudita Bandar dá tais armas para as pessoas, ele deve dar para aqueles que sabem como lidar com elas", ela advertiu .


Um líder rebelde conhecido em Ghouta chamado ' J' concordou. " Militantes da al- Nusra Jabhat não cooperam com outros rebeldes. Eles não compartilham informações secretas . Eles simplesmente usaram alguns rebeldes comuns para transportar e operar este material " , disse ele.


"Nós
estávamos muito curiosos sobre essas armas. E, infelizmente, alguns dos guerrilheiros manusearam indevidamente as armas e ocorreram as explosões ", disse 'J'.
 
Médicos que atenderam as vítimas de ataque de armas químicas advertiram que deve-se ter muito cuidado com perguntas a respeito de quem, exatamente, foi o responsável pelo ataque mortal químico.


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Mundo cão.

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).