quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nigéria: pelo menos 14 mil mortos (grande maioria de cristãos) e 50 igrejas cristãs destruídas por terroristas islâmicos


A Comissão Internacional norte-americana para Liberdade Religiosa, órgão não-partidário, que faz relato de atentados a liberdade religiosa no mundo, soltou um relatório sobre a Nigéria. O relato se concentrou apenas em ataques reconhecidos pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram ou que foram reportados por pelo menos duas fontes diferentes, então o número de mortes (especialmente de cristãos) e de ataques são bem maiores que as 14 mil mortes desde 1999 e as 50 igrejas cristãs atacadas desde 2012.

O  texto diz que o Boko Haram prefere atacar em horário de missas ou em cerimônias religiosas para aumentar o número de vítimas. O grupo atacou igrejas durante as cerimônias de natal por três anos seguidos 2010, 2011 e 2012, e provavelmente neste ano também, se não for feito algo

Traduzo parte do texto da Comissão americana, abaixo

Nos últimos dois anos, o Boko Haram tornou-se o principal perpetrador de violência religiosa e violações da liberdade religiosa na Nigéria. Os alvos do Boko Haram incluem igrejas, cristãos, críticos muçulmanos e pessoas envolvidas em comportamento considerado "não islâmico", bem como escolas, delegacias, prédios do governo, jornais e bancos. O promotor Fatou Bensouda do Tribunal Penal Internacional em novembro de 2012 e, novamente, em agosto de 2013 afirmou que existe uma "base razoável" para acreditar que Boko Haram cometeu crimes contra a humanidade na Nigéria. 

Apenas desde 1 de Janeiro de 2012, o Boko Haram realizou os seguintes ataques motivados pelo ódio religioso:
  1.  50 igrejas foram ou bombardeadas ou queimadas, ou atacadas, matando pelo menos 366 pessoas;
  2. 31 ataques separados contra cristãos ou sulistas percebidos como cristãos, matando pelo menos166 pessoas;
  3. 23 ataques contra clérigos ou altas figuras islâmicas que são críticos do Boko Haram, matando pelo menos 60 pessoas, e
  4. 21 ataques a instituições "não-islâmicos" ou pessoas envolvidas em comportamento "não islâmico", matando pelo menos, 74.

O site Rome Reports fez um descrição do que diz o relatório em vídeo.






5 comentários:

  1. Isso é muito revoltante. Bem que nós brasileiros podíamos fazer algo para ajudar, pelo menos que financeiramente, aos familiares e às paróquias atingidas. Se existir alguma ordem ou ong cristã que tenha contato com os nigerianos seria muito bom. Isso poderá até ajudar a divulgar como os cristãos são violentamente perseguidos.
    A maioria dos ataques foram no norte do país, onde há a lei Sharia nos estados, interessante esse fato dos estados federados de lá terem maior liberdade - apesar de nesse caso não ser uma verdadeira liberdade - como nos EUA, bem diferente do que aqui, onde o poder é bastante centralizador. Aliás, o federalismo dos EUA que está salvando este país, caso diferente a esquerda já teria tomado conta total, como foi observado pelo Percival Puggina em seu livro "Pombas e Gaviões - Uma indispensável leitura sobre política, porque os ingênuos estão na cadeia alimentar dos mal-intencionados." do qual gostei e aprendi muito, ele tem um blog: http://www.puggina.org/ se interessar.

    Abraço

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  2. Obriagado pela dica, avmss.

    Na verdade,como qualquer regra ou ordem, o federalismo depende da cultura/religião para dar certo.

    Abraço,
    Pedro

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  3. Pedro: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=612860985400763&set=a.365256043494593.88955.243880102298855&type=1

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  4. A frase dele nem lógica tem, Nik. Não merece muito comentário, nem é original.

    Falar mal de católico é mostrar que é dominado pela cultura do ódio ao cristianismo que tem décadas de uso em Hollywood e Europa. É só repetir imbecis.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  5. Nik, vou aproveitar este seu comentpario em um post.

    Abraço,
    Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).