O vídeo abaixo é um dos mais tristes que já vi, não consigo assisti-lo pela segunda vez. Mostra o impacto nas famílias chinesas da política de filho único. É doentio, é doloroso demais.
Dizem que mais de 350 milhões de chineses já foram abortados na China. É uma desgraça de tamanho colossal. Eu já escrevi aqui várias vezes sobre esta imensa calamidade, como aqui e aqui. Mostrei crianças abortadas na China, jogadas em bacias e nas estradas da China.
Em relação ao vídeo abaixo, não vou traduzir cada palavra de sofrimento da mãe e do pai, apenas vou explicar o que diz o vídeo. A reportagem é da rede de televisão americana CBS.
No vídeo, a mãe ainda está acamada, depois de ser obrigada a realizar aborto há três meses de ter seu segundo filho.
Ela chora e diz que sente muita saudade do filho abortado, que não teve nem a chance de olhar para ele, que reza para que ele esteja bem no paraíso.
O pai mostra como os agentes do governo arrombaram a porta da sua casa, o prenderam e levaram sua mulher para fazer o aborto. E diz que chora muito, mas que procura conter seu sofrimento na frente da mulher e também do seu único filho. Este filho ainda não sabe que o irmão que ia nascer está morto, e que o governo chinês fez isto porque ele nasceu.
O repórter explica que o governo chinês procura manter o tamanho da população e força inúmeros abortos, especialmente na zona rural do país.
Depois o repórter vai ao hospital e mostra a sala onde houve o aborto forçado. Procura uma pessoa que lhe explique o aconteceu, mas o máximo que encontra é uma enfermeira, que muito friamente diz que muitos abortos ocorrem e que não é da conta dela perguntar as causas.
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Rezemos pelas famílias chinesas e pela conversão da China.
(Agradeço o vídeo ao site Creative Minority Report)
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).