Certa vez meu próprio pai me disse: "Pare de estudar tanto, isto não dá dinheiro". Mas devo tudo que tenho aos meus estudo, eu não segui os conselhos de meu pai, que havia conseguido uma boa vida financeira não por conta de seus dotes comerciais, mas por ajuda familiar.
Um Papa é como um pai. E como um pai, ele é humano, e pode fazer e dizer coisas que não são corretas e que não devem ser seguidas. E um filho, pedindo iluminação de Deus, pode ir contra um ensinamento e o modo de vida do pai.
Nos últimos dias, eu tenho gostado bem menos do Papa Francisco.
Eu já não o admirava como professor da Doutrina da Igreja, acho-o bem mais raso que seus antecessores, mas o ato administrativo de afastar conservadores da Congregação de Bispo, tornou ainda menor minha admiração por ele.
Em especial, o Papa Francisco afastou o cardeal Raymond Burke (foto abaixo). Este é o cardeal que mais admiro no mundo. Na época da Conclave, eu declarei que votaria nele se fosse cardeal.
Para piorar o Papa escreveu o seguinte na sua exortação apostólica, Alegria do Evangelho:
94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.
O Papa parece atacar os católicos de esquerda que abandonam o evangelho para viver um gnosticismo. E aí para contrabalançar resolveu atacar também aqueles que procuram seguir o evangelho, dizendo que eles seguem um neopelagianismo auto-referencial e prometeuco.
Bom, esta expressão é bem confusa é por si só pode gerar muita confusão, mas para esclarecer, cabe dizer que pelagianismo é uma acusação comum aos maçons, se refere ao abandono de Deus, como se os homens fossem capazes de se salvar sozinhos sem a graça divina. E chamar alguém de prometeuco deve se referir ao mito Prometeu que levou fogo (conhecimento aos homens), não sei bem como explicar esta parte da expressão.
Em resumo, confuso demais este (ao que parece) ataque aos conservadores católicos.
Mas muitos devotos católicos (leigos e padres) detestaram esta expressão, é como se o Papa estivesse atacando quem (a muito custo) procurar seguir a Doutrina da Igreja. Para ver alguns exemplos de como esta expressão caiu mal, pode-se ler uma crítica no site American Catholic, ou no blog Creative Minority Report, dois dos sites católicos mais lidos nos Estados Unidos.
Além disso, o padre John Zuhlsdorf resolveu até desafiar esta expressão enigmática do Papa Francisco, e está vendendo um caneca com a expressão usada pelo Papa e acrescentando que tem orgulho de ser seguidor do neopelagianismo auto-referencial e prometeuco. Ele explicou porque fez isso.Vocês podem comprar a caneca clicando aqui.
---
Outro padre, Padre Martin Fox, explicou se você pode não gostar do Papa.
Bom, para começar, basta dizer que muitos papas foram terríveis, e muitos santos não gostaram dos papas escolhidos. Li certa vez, que após a eleição de um papa que o Santo Inácio de Loyola detestava, o santo correu para rezar.
Mas vejamos o que diz o Padre Martin Fox é bem importante nestes tempos difíceis. Tenham certeza que a eleição do Papa Francisco não trouxe muita paz dentro e fora da Igreja não, infelizmente,
Diz o Padre Martin Fox (traduzo parte do texto em azul)
Eu gosto do papa, mas eu estou ouvindo de católicos que não gostam de algumas das coisas que ele disse, e eles são muito desconfortáveis com isso. Este post é para qualquer um que está lutando com isso.
Primeiro, vamos arejar as queixas :
> O papa parece ser um pouco duro demais com católicos que seguem a tradição.
Em sua exortação recente, Evangelii Gaudium, o Papa Francisco cunhou uma frase um tanto obscura: " neopelagianismo auto-referencial e prometeuco" Enquanto isso poderia muito bem ser aplicada a mais tipos de "progressistas", no contexto , parece mais destinada a pessoas conservadoras. Como Thomas McDonald observado aqui, é intrigante que o papa parece atacar as pessoas que têm sido fiéis, prontas para ouvir o papa.
Depois, há o caso dos Frades Franciscanos da Imaculada. Este grupo de religiosos aparentemente têm tido algumas disputas internas, e alguém de Roma se envolveu, mas agora Roma parece estar aplicando um pouco de disciplina demais.
Em sua forma de discurso livre, especialmente em declarações publicadas, o papa está causando confusão desnecessária.
Logo no início, o papa Francisco deu uma entrevista a um escritor em La Repubblica, e como eu relatei aqui, o Papa lamentou a entrevista e a confusão que surgiu dela.
O outro exemplo foi a sua decisão de dispensar-se das normas sobre Quinta-feira Santa, e incluir as mulheres no ritual do lava-pés. ( Isso vai surpreender algumas pessoas, mas as normas para este ritual são explícitas, que apenas homens sejam escolhidos) Enquanto muitos aplaudiram a tentativa do papa ser generoso e acolhedor, a pergunta incômoda permanece: ele eliminou a norma? Ou será que ele simplesmente isentou a si mesmo? Se for este último caso, o que os padres devem fazer?
Algumas das observações e ações do papa poderia ser interpretadas como não apreciando a situação dos pároco.
Ver o ponto anterior para um exemplo disso. Outra seria o seu comentário - o dia depois de sua eleição , como ele saiu do seu caminho para pagar a conta no hotel - que ele fez isso para dar um exemplo para os párocos. Eu sempre pago minhas contas, de que párocos ele está falando? E, novamente, em sua recente carta, ele faz algumas observações sobre a forma como os párocos devem lidar com homilias e sacramentos que me deixou coçando a cabeça, e eu suspeito que outros padres também.
Ele parece muito duro contra o capitalismo .
Eu tive um telefonema de pelo menos um leigo católico que ficou profundamente magoado com o que o Papa disse. Isto de alguém que trabalha duro, e tenta fazer o bem com o que ele ganha. E, claro, livre iniciativa proporciona o crescimento e o emprego para o benefício da sociedade.
Então, o que vamos fazer com isso?
Bem, em primeiro lugar, vamos ser claros sobre o que fazer e não fazer. Ele é o sucessor de São Pedro, o vigário de Cristo na terra. Devemos-lhe o nosso amor e devoção, nossa amizade e lealdade, nossas orações e nossa atenção como ele realiza esta tarefa preciosa e difícil.
Quando o papa fala, espero que todos ouçam.
No entanto, isso não significa que cada palavra de cada declaração, oral ou escrita, é para ser tomada como algo que não pode ser contestada, como dogma irreformável .
E se alguém diz, eu não gosto do que o papa Francisco disse aqui - ou fez lá? Ela é uma má católica?
Não, não mais do que dizer o mesmo sobre o seu pai, faz de você um mau filho ou filha. É mais em como você diz, e como você se aproxima de sua mãe ou pai em geral.
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Bom, rezo para que, mesmo nas minhas críticas, eu seja um bom filho para o nosso papa.
Um Papa é como um pai. E como um pai, ele é humano, e pode fazer e dizer coisas que não são corretas e que não devem ser seguidas. E um filho, pedindo iluminação de Deus, pode ir contra um ensinamento e o modo de vida do pai.
Nos últimos dias, eu tenho gostado bem menos do Papa Francisco.
Eu já não o admirava como professor da Doutrina da Igreja, acho-o bem mais raso que seus antecessores, mas o ato administrativo de afastar conservadores da Congregação de Bispo, tornou ainda menor minha admiração por ele.
Em especial, o Papa Francisco afastou o cardeal Raymond Burke (foto abaixo). Este é o cardeal que mais admiro no mundo. Na época da Conclave, eu declarei que votaria nele se fosse cardeal.
Para piorar o Papa escreveu o seguinte na sua exortação apostólica, Alegria do Evangelho:
94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.
O Papa parece atacar os católicos de esquerda que abandonam o evangelho para viver um gnosticismo. E aí para contrabalançar resolveu atacar também aqueles que procuram seguir o evangelho, dizendo que eles seguem um neopelagianismo auto-referencial e prometeuco.
Bom, esta expressão é bem confusa é por si só pode gerar muita confusão, mas para esclarecer, cabe dizer que pelagianismo é uma acusação comum aos maçons, se refere ao abandono de Deus, como se os homens fossem capazes de se salvar sozinhos sem a graça divina. E chamar alguém de prometeuco deve se referir ao mito Prometeu que levou fogo (conhecimento aos homens), não sei bem como explicar esta parte da expressão.
Em resumo, confuso demais este (ao que parece) ataque aos conservadores católicos.
Mas muitos devotos católicos (leigos e padres) detestaram esta expressão, é como se o Papa estivesse atacando quem (a muito custo) procurar seguir a Doutrina da Igreja. Para ver alguns exemplos de como esta expressão caiu mal, pode-se ler uma crítica no site American Catholic, ou no blog Creative Minority Report, dois dos sites católicos mais lidos nos Estados Unidos.
Além disso, o padre John Zuhlsdorf resolveu até desafiar esta expressão enigmática do Papa Francisco, e está vendendo um caneca com a expressão usada pelo Papa e acrescentando que tem orgulho de ser seguidor do neopelagianismo auto-referencial e prometeuco. Ele explicou porque fez isso.Vocês podem comprar a caneca clicando aqui.
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Outro padre, Padre Martin Fox, explicou se você pode não gostar do Papa.
Bom, para começar, basta dizer que muitos papas foram terríveis, e muitos santos não gostaram dos papas escolhidos. Li certa vez, que após a eleição de um papa que o Santo Inácio de Loyola detestava, o santo correu para rezar.
Mas vejamos o que diz o Padre Martin Fox é bem importante nestes tempos difíceis. Tenham certeza que a eleição do Papa Francisco não trouxe muita paz dentro e fora da Igreja não, infelizmente,
Diz o Padre Martin Fox (traduzo parte do texto em azul)
Eu gosto do papa, mas eu estou ouvindo de católicos que não gostam de algumas das coisas que ele disse, e eles são muito desconfortáveis com isso. Este post é para qualquer um que está lutando com isso.
Primeiro, vamos arejar as queixas :
> O papa parece ser um pouco duro demais com católicos que seguem a tradição.
Em sua exortação recente, Evangelii Gaudium, o Papa Francisco cunhou uma frase um tanto obscura: " neopelagianismo auto-referencial e prometeuco" Enquanto isso poderia muito bem ser aplicada a mais tipos de "progressistas", no contexto , parece mais destinada a pessoas conservadoras. Como Thomas McDonald observado aqui, é intrigante que o papa parece atacar as pessoas que têm sido fiéis, prontas para ouvir o papa.
Depois, há o caso dos Frades Franciscanos da Imaculada. Este grupo de religiosos aparentemente têm tido algumas disputas internas, e alguém de Roma se envolveu, mas agora Roma parece estar aplicando um pouco de disciplina demais.
Em sua forma de discurso livre, especialmente em declarações publicadas, o papa está causando confusão desnecessária.
Logo no início, o papa Francisco deu uma entrevista a um escritor em La Repubblica, e como eu relatei aqui, o Papa lamentou a entrevista e a confusão que surgiu dela.
O outro exemplo foi a sua decisão de dispensar-se das normas sobre Quinta-feira Santa, e incluir as mulheres no ritual do lava-pés. ( Isso vai surpreender algumas pessoas, mas as normas para este ritual são explícitas, que apenas homens sejam escolhidos) Enquanto muitos aplaudiram a tentativa do papa ser generoso e acolhedor, a pergunta incômoda permanece: ele eliminou a norma? Ou será que ele simplesmente isentou a si mesmo? Se for este último caso, o que os padres devem fazer?
Algumas das observações e ações do papa poderia ser interpretadas como não apreciando a situação dos pároco.
Ver o ponto anterior para um exemplo disso. Outra seria o seu comentário - o dia depois de sua eleição , como ele saiu do seu caminho para pagar a conta no hotel - que ele fez isso para dar um exemplo para os párocos. Eu sempre pago minhas contas, de que párocos ele está falando? E, novamente, em sua recente carta, ele faz algumas observações sobre a forma como os párocos devem lidar com homilias e sacramentos que me deixou coçando a cabeça, e eu suspeito que outros padres também.
Ele parece muito duro contra o capitalismo .
Eu tive um telefonema de pelo menos um leigo católico que ficou profundamente magoado com o que o Papa disse. Isto de alguém que trabalha duro, e tenta fazer o bem com o que ele ganha. E, claro, livre iniciativa proporciona o crescimento e o emprego para o benefício da sociedade.
Então, o que vamos fazer com isso?
Bem, em primeiro lugar, vamos ser claros sobre o que fazer e não fazer. Ele é o sucessor de São Pedro, o vigário de Cristo na terra. Devemos-lhe o nosso amor e devoção, nossa amizade e lealdade, nossas orações e nossa atenção como ele realiza esta tarefa preciosa e difícil.
Quando o papa fala, espero que todos ouçam.
No entanto, isso não significa que cada palavra de cada declaração, oral ou escrita, é para ser tomada como algo que não pode ser contestada, como dogma irreformável .
E se alguém diz, eu não gosto do que o papa Francisco disse aqui - ou fez lá? Ela é uma má católica?
Não, não mais do que dizer o mesmo sobre o seu pai, faz de você um mau filho ou filha. É mais em como você diz, e como você se aproxima de sua mãe ou pai em geral.
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Bom, rezo para que, mesmo nas minhas críticas, eu seja um bom filho para o nosso papa.
Veja bem meu caro tu estas julgando o Papa Francisco com o seu gosto pessoal e não com Justiça.
ResponderExcluirMeu caro Anônimo,
ResponderExcluirNão há outro jeito de avaliar ninguém a não ser pelo nosso gosto, mas eu e diversos padres estamos também mostrando as confusões que o Papa faz com a Doutrina, e as palavras e atos dele que são preocupantes.
Rezemos por ele.
Abraço,
Pedro Erik
Não há nenhuma confusão doutrinaria com o Papa Francisco, ele é contra o aborto é o famingerado casamento Gay, a diferença é que ele não faz disso uma cruzada, Para ele o mais importante é atrair as pessoas para a Igreja e depois instruilas na doutrina.
ResponderExcluirpedro Erik feliz Natal e Deus te abeçoe, Procure conhecer a vida do cardeal Bergolio e sua luta contra o governo Kirchner e entenderas o Papa Francisco, Luis Augusto.
Caro Luis Augusto,
ResponderExcluirInfelizmente, há sim contusões doutrinarias em Francisco. Eu arrisco a dizer que o próprio Papa sabe disso, pois mandou retirar uma entrevista sua do site do Vaticano e na última entrevista, sem ser perguntado, procurou corrigir uma informação que ele deu. Além disso, dois cardeais já declararam não entender as ações e palavras do Papa.
Outra coisa, já li bastante sobre o Papa antes e depois de virar vigário de Cristo.
Pesquise no meu blog e verá
Os cristãos não precisam proteger o Papa. Aliás é obrigação nossa ficar atentos a erros (lei canônica artigo 212).
Feliz Natal e muita paz em Cristo
Rezemos pelo Papa Francisco.
Abraço,
Pedro Erik
Pelo amor de Deus Pedro EriK o amigo esta forçando a barra com essa de Confusão Doutrinária! O Papa Francisco não tem confusão doutrinaria nenhuma, mas se o amigo prefere crer assim não posso fazer nada respeitarei sua opinião embore discorde totalmente, tambem esses Cardeais que citaste estão errados quanto o assunto, o problema é a Mídia que distorce o que o Papa diz ,Bento XVI tambem sofreu muito com Isso! Encerremos por aqui
ResponderExcluirFeliz Natal é a Paz do Senhor.
Luis Augusto.
Terminando, os Cristãos devem sim proteger o Papa contra os ataques da mídia laicista! Ele é o vigário de Cristo na terra!
ResponderExcluirCaro Luis Augusto,
ResponderExcluirMeu amigo, o próprio Papa disse que prefere gente que o crítica que quem o aplaude
Eu presto atenção a cada palavra dele, pois para mim, ele é o líder mais importante do mundo, representante de Cristo.
Ele precisa ter cuidado com o que fala.
Sem citar o que todos falam como o erro de dizer que a consciência sozinha pode determinar o certo e errado, veja por exemplo a entrevista que ele deu para o Fantástico no Brasil. Deve tá no YouTube.
Ele disse que não se importava se uma criança estuda em escola cristã ou judia ou muçulmana
Mostrando desentendimento da importância da religião na formação básica da criança. E no fundo diminuindo a importância da Igreja.
Meu caro, eu rezo muito por ele e confio no Espírito Santo.
Abraço
Pedro Erik