Kathy Schiffer conta uma bonita história que relaciona Jesus Cristo, São Bernard Chairvaux e Padre Pio.
São Bernard Chairvaux, em oração, perguntou a Cristo qual era o ferimento Dele que ninguém conhecia e que mais doía. Cristo respondeu que o ferimento no ombro de direito por carregar a cruz era o ferimento mais doloroso que Ele tinha.
Cristo prometeu perdão dos pecados veniais para quem adorasse este ferimento.
Muito tempo depois, o livro Il Papa e Il Frate, relatou que o futuro papa Karol Wojtyla perguntou ao Padre Pio qual era o ferimento das estimagtas que mais doía. Padre Pio respondeu que era um ferimento no seu ombro, que ninguém sabia e que ele nunca conseguiu curar ou tratar.
Em 2008, Frank Rega relatou que o Irmão Modestino, que cuidava dos pertences do Padre Pio, encontrou uma camisa dele no qual havia uma mancha de sangue no ombro direito. Irmão Modestino pediu em oração ao Padre Pio que ele respondesse se aquela marca representava a cruz carregada por Cristo. O Irmão Modestino teve um resposta dolorida, acordou de madrugada com uma dor enorme no ombro direito, mas que logo passou, e ele passou a sentir um aroma de flores.
São Bernardo de Claraval, depois de receber a mensagem de Cristo a respeito da dor que Ele experimentou em seu ombro, procurou promover a devoção ao ferimento no ombro de Cristo, e escreveu a seguinte oração (não se existe em português):
Prayer to the Shoulder Wound of Christ
Most loving Jesus, meek Lamb of God, I, a miserable sinner, salute and worship the most Sacred Wound of Thy Shoulder on which Thou didst bear Thy heavy Cross which so toreThy flesh and laid bare Thy Bones as to inflict on Thee an anguish greater than any other wound of Thy Most Blessed Body. I adore Thee, O Jesus most sorrowful; I praise and glorify Thee, and give The thanks for this most sacred and painful Wound, beseeching Thee by that exceeding pain, and by the crushing burden of Thy heavy Cross to be merciful to me, a sinner, to forgive me all my mortal and venial sins, and to lead me on towards Heaven along the Way of Thy Cross. Amen.
(Imprimatur: +Thomas D. Beven, Bishop of Springfield.)
Rezemos, Cristo entende todas as línguas e o que está em nossos corações.
Querido Pedro, que bela postagem, logo sobre santos pelos quais tenho profunda admiração, São Bernardo e Padre Pio! Esses acontecimentos 'místicos' da Igreja me marcam profundamente, é algo que toca o fundo do meu ser e mostra que nossa religião católica, que Jesus Cristo deixou, é sim a única fé verdadeira!
ResponderExcluirQuanto à novena, que bela! Tem uma outra novena da cruz bendita, que o padre Manzotti sempre reza no rádio, cujo um verso diz assim
"Ó Jesus, cujos ombros foram abertos por feridas pelo peso da cruz, feridas causadas pelo madeiro, mas também pelos nossos pecados. Se a cruz pesar, Senhor, seja nosso Cirineu. Se a cruz pesar e nós cairmos, Senhor, nos ajude a levantar, a enfrentar nosso calvário e a enfrentar a nossa dor."
Belíssimo! E ainda remete aos ombros machucados do Cristo!
Abraco amigo!
Excelente, Duddu.
ResponderExcluirMuito obrigado pela novena do Padre Manzotti.
Abraço, amigo.
Pedro
Olá Pedro!
ResponderExcluirNo belo livro "Padre Pio sob investigação", de Francesco Castelli, há o capítulo 'Uma pergunta sobre outras hipotéticas chagas' em que o autor argumenta sobre a chaga do ombro e a oração de S. Bernardo (pg.108). Há o relato do encontro do Padre Pio com o Padre Karol (pg. 109). Existe alguma dúvida quanto a existência dessa chaga, pois não há documentação como há para as das mãos, dos pés e do peito. De fato, Padre Pio fala de uma chaga "não tratada", ou seja, não conhecida pelos médicos que o visitaram em 1921, além da real existência da camisa manchada de sangue na região do ombro direito. Dessa forma, a dúvida permanece, mas a meu ver é uma questão mínima, frente ao grande mistério que é a vida desse santo homem!
Fica a sugestão de leitura, onde se pode de alguma forma vivenciar a profunda espiritualidade do frade estigmatizado, além do dia a dia da comunidade e dos devotos.
Um abraço.
Gustavo.
Ótima indicação, Gustavo.
ResponderExcluirMuito obrigado, amigo.
Abraço,
Pedro Erik