sexta-feira, 2 de maio de 2014

Padre Peter Carota: "João Paulo II e João XXIII não são exemplos de perfeição"


Padre Peter Carota, tem um blog chamado Traditional Catholic Priest,  pelo o que ele conta, ele conheceu de perto vários papas, desde o Papa Paulo VI.

Ele escreveu um texto, que muita gente, seja padres ou leigos, concorda. Ele mostra por que ele acha que São João Paulo II e São João XXIII não podem ser considerados exemplos de perfeição.

Muitas das coisas que ele cita, eu já falei aqui, como a ideia moderna pós Vaticano II de ecumenismo e o fato de João Paulo II ter beijado o Alcorão.

Vou traduzir parte do texto dele (em azul), leiam todo o texto clicando aqui.

Com medo e trepidação eu falo destes dois papas. Lembro-me vagamente da morte do Papa Pio XII. Lembro-me também o amor que as pessoas tinham por John Kennedy e João Paulo. Quando eu era jovem, fomos e visitar a terra natal do Papa João XXIII.

Não lembro de nada da morte do Papa João XXIII. Em 1965 eu conheci o Papa Paulo VI , quando minha família teve uma audiência privada com ele. Lembro-me da morte do Papa Paulo VI e da eleição e morte do Papa João Paulo I. (Será que Roma vai canonizá-lo também? ) E, claro, da eleição do Papa João Paulo II.

Fui a duas Jornadas Mundiais da Juventude: Paris (1997) e Roma (2000). Eu tive um grande amor pelo Papa João Paulo II e fiquei triste quando ele morreu em 2004.

Eu sei que ele se levantou contra a ordenação de mulheres ao sacerdócio, aborto, controle de natalidade, sexo homossexual e divórcio....Papa João Paulo II teve uma enorme tarefa de lutar contra toda a extrema progressividade na Igreja.

Mas os maiores problemas que tenho com o Papa João XXIII e João Paulo são as mudanças nos ensinamentos católicos em documentos do Vaticano II sobre a colegialidade, o ecumenismo e liberdade religiosa que o Papa João XXIII permitiu e o Papa João Paulo implementou e praticou. 

O outro problema é a quantidade de abuso sexual que aconteceu durante o pontificado do Papa João Paulo II. O mais óbvio é o do Padre Marcial Maciel ( Legião de Cristo ).

Além disso, temos o terrível encontro em Assis, onde curandeiros pagãos e outros líderes religiosos pagãos faziam as suas coisas  juntamente com a oração pela paz. É muito claro na Bíblia Sagrada que todos os deuses dos pagãos são demônios. "Porque todos os deuses dos gentios são demônios, mas o Senhor fez os céus." E eu ouvi que eles fizeram esses sacrifícios pagãos em altares católicos. Eu vi uma imagem de um Buda ser adorado em cima de um tabernáculo. 

Sou totalmente a favor da paz, mas não desta forma. É óbvio que não deu certo, ainda há tanta luta e guerra no mundo, mesmo depois de o Papa Bento XVI rezar junto com os pagãos novamente. Nesta ocasião, os pagãos ofereceram a sua adoração aos demônios nos quartos católicas de retiro onde eles estavam hospedados. 

Além disso, o Papa João Paulo beijou o Alcorão.

Então, por tudo isso, eu não acho que nós deveríamos ter esses dois papas como exemplos de perfeição. Nós, católicos tradicionais precisamos continuar a falar a verdade, não importa o quanto somos julgados, desprezados e perseguidos por isso. Devemos sempre fazê-lo na caridade e clareza. Eu amo os papas Pio V e Pio X.

---

Bom, a perfeição não pode ser encontrada em seres humanos. Apenas em Cristo. Mas também é óbvio que alguns santos pecaram mais do que outros. Padre Peter Carota lembra, que além de saudarmos o que São João Paulo II e São João XXIII trouxeram de bom para a Igreja, devemos também reconhecer os erros (por vezes graves) destes dois novos santos da Igreja.


(Agradeço o texto ao site Big Pulpit)

2 comentários:

  1. Prezado amigo,
    Obrigado pelo texto. E tem mais: a canonização de Paulo VI já está a caminho...

    Um abraço,

    Gustavo.

    ResponderExcluir
  2. Caro Gustavo. pelo menos podemos celebrar que Pio V e Pio X já são santos. Do meu lado, entre os papas, continuo pedindo por Leão XIII.

    Abraço,
    Pedro Erik

    ResponderExcluir

Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).