sexta-feira, 23 de maio de 2014

Por que o Papa Francisco vai levar um Rabino e um Muçulmano para Jerusalém?


O papa Francisco convidou dois conterrâneos argentinos para viajar com ele para Jordânia e Israel. Um é o rabino Abraham Skorka e o outro é o muçulmano Ommar Abboud.

Por que ele fez isso?

O padre Dwight Longenecker credita isso a abertura que o Papa tem com outras religiões e porque o catolicismo é uma "religião afirmativa" que está aberta a todos os seres humanos e entende que os judeus e muçulmanos "buscam Deus".

Conclui dizendo que:

The message from Catholics to Jews and Muslims of goodwill is one of openness and friendship. Pope Francis’s friendship with Skorka and Abboud reveals the practical way forward. Catholics should reach out to Muslims and Jews saying, “We hold you in esteem as fellow human beings and religious searchers. Let us discuss how Jesus Christ fulfills that without destroying it. Let us move together down roads that converge and as we walk together let me tell you about Jesus Christ who is the Alpha and the Omega, who is both the beginning of our search and the end of our journey.

Traduzo em azul:
(A mensagem de católicos para os judeus e muçulmanos de boa vontade é de abertura e amizade. A amizade do Papa Francisco com Skorka e Abboud revela o caminho prático para o futuro. Os católicos devem chegar aos muçulmanos e judeus, dizendo: "Nós te temos em estima como seres humanos e pesquisadores religiosos. Vamos discutir como Jesus Cristo cumpre isso, sem destruir o caminho. Vamos caminhar juntos pelas estradas que convergem e à medida que caminhamos juntos, deixe-me dizer-lhe sobre Jesus Cristo, que é o Alfa e o Omega, que é ao mesmo tempo o início de nossa pesquisa e ao final de nossa jornada.").

Dizer para judeus e muçulmanos que Jesus é o Alfa e o Omega?

Bom, há séculos eles têm resposta para isso.

Jesus é no máximo um profeta (de Alá) para ambas religiões.

Vale à pena levar os dois amigos para a Terra Santa? É um gesto de boa vontade, mas acreditar que isto levará judeus e muçulmanos a Cristo é uma utopia completa, mesmo porque o gesto valoriza as duas religiões e não as diminui.

Sem falar, que os muçulmanos não permitem proselitismo religioso. Não se pode falar sobre Jesus como Ala e Ômega em terras muçulmanas.

Pense bem, o gesto do Papa ajuda mais a 1) Reforçar o Catolicismo, como uma religião da boa vonatde ou 2) Relativismo religioso, em que todas as religiões são vistas como iguais em mérito?

Rezemos pelo Papa Francisco.


3 comentários:

  1. Leonardo Santana de Oliveira23 de maio de 2014 às 20:54

    Prezado Pedro,Salve Santíssima Imaculada Maria,Mãe de Deus, Co-Redentora pois trouxe ao mundo O Redentor!!

    Eu não te disse meu caro Pedro, a "turma da limpeza" já começou a fazer os malabarismos e contorcionismos para tentar anestesiar os católicos que estão confusos e escandalizados com mais esse novo ato de apostasia dos "clérigos" conciliares.Em vez de falar a verdade esses modernistas preferem sofísmar.A Santa Imaculada Igreja católica condena isso que esse antipapa está fazendo.

    Volto à dizer a Santa Imaculada Igreja condena expressamente atividades ditas "ecumênicas" de comunhão religiosa com heréticos, cismáticos, pagãos e judeus.

    Cânones apostólicos, 1º século: “Canon 54, Se qualquer clérigo ou leigo viesse a entrar em uma sinagoga de judeus ou heréticos para rezar, que o primeiro seja deposto e o último seja excomungado.”

    Concílio de Éfeso, 432: “Mas aqueles que ousarem compor uma fé diferente, ou introduzir ou oferecê-la a pessoas desejando voltar-se ao conhecimento da verdade, seja do paganismo ou do judaísmo, ou de qualquer heresia qual seja, deverá ser deposto, sejam eles bispos ou clérigos; bispos do episcopado e clérigos do clero; e se eles forem leigos, que sejam anátema.”

    Terceiro Concílio de Constantinopla, 680-681 DC: “Se qualquer eclesiástico ou leigo vier a entrar em uma sinagoga dos judeus ou casas de encontros dos heréticos para integrar em orações com eles, que seja deposto e privado da comunhão. Se qualquer bispo ou padre ou diácono vier a integrar uma oração com heréticos, que seja suspenso da comunhão.”

    Quinto Concílio Lateranense, 1512-1517 DC: “Sessão 8: E desde que a verdade não possa contradizer a verdade, nós definimos que todo enunciado contrário à verdade iluminada da fé é totalmente falsa e nós estritamente proibimos de ensinar de outra forma. Nós decretamos que todos aqueles que aderirem aos enunciados errôneos desta natureza, assim espalhando heresias as quais são completamente condenadas, venham a ser evitados de todas as formas e punidos como detestáveis e odiosos heréticos e infiéis que estão minando a fé católica. ... Todos os falsos cristãos e aqueles com sentimentos maus voltados para a fé, de qual seja raça ou nação, bem como os heréticos e aqueles manchados com alguma tinta de heresia, ou judaizantes, são para ser excluídos da companhia dos fiéis de Cristo e expulsos de qualquer posição, especialmente da cúria Romana, e punidos com uma penalidade apropriada...”

    Estas são as claras sanções para atos de apostasia.

    Não se deixem enganar meus irmãos católicos (as), o Sagrado Depósito da Fé está ai para gente estudar e assim combater esses hereges modernistas.

    In Corde Jesu, semper,

    Leonardo Santana de Oliveira.

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  2. Leonardo Santana de Oliveira23 de maio de 2014 às 21:06

    Ora, tomar parte de uma assembléia religiosa de pagãos, heréticos e judeus, é um gesto simbólico de apostasia.

    São Tomás de Aquino explica que da mesma forma que declarações heréticas, há ações apóstatas e heréticas:

    Summa Theologica, pt. I-II, q. 103, a. 4: “Todas as cerimônias são profissões de fé, em que a adoração interior de Deus consiste. Agora o homem pode fazer profissão de sua fé interior pelas ações bem como pelas palavras: e em ambas profissões, se ele faz uma falsa declaração ele peca mortalmente.”

    São Tomás até nos dá um exemplo:

    Summa Thelogica, pt. II-II, q. 12, a. 1, obj. 2: "...se alguém fosse... orar na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata."


    Esses hereges modernistas tem a cara de pau de ignorar os documentos da Santa Imaculada Igreja que proíbi esses atos.

    Mortalium Animos. Papa Pio XI. Sobre a promoção da verdadeira unidade de Religião. (Apud Acta Apostolicae Sedis, anno XX, vol. XX, n.1, p.5, 10/01/1928).

    Por isso, Nosso Senhor também preveniu: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas, e por dentro são lobos rapaces" (Mt 7,15).

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  3. Leonardo Santana de Oliveira23 de maio de 2014 às 21:34

    "O padre Dwight Longenecker credita isso a abertura que o Papa tem com outras religiões e porque o catolicismo é uma "religião afirmativa" que está aberta a todos os seres humanos e entende que os judeus e muçulmanos "buscam Deus"."


    Esse modernista é um perfeito sofismador.Isso que esse pseudo-padre disse equivale chamar mau de bem e bem de mau.Como dizia São Pio X ( verdadeiro Papa católico da Santa Imaculada Igreja católica),lamentabili!!

    O senhor Bergoglio não faz isso porque ele acredita na "religião afirmativa" "que está aberta a todos os seres humanos e entende que os judeus e muçulmanos buscam Deus";ele fez isso porque esta dando proseguimento a agenda maçônica da ONU que estão de acordo com aos prolixos e ambíguos documentos do conciliábulo modernista de Metz.

    O Vaticano 2 consagrou ao ecumenismo um decreto especial, intitulado Unitatis redintegratio. Promulgou também a declaração Nostra aetate, que trata das relações da Igreja com as religiões não cristãs.

    Isso é agenda ecumenista irenista sincretista maçônica, não adianta usar de sofísmas para tentar esconder suas mentiras e blasfêmias e heresias o Depósito da Fé desmascara esses hereges modernistas.

    "Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo" (Is V,20).



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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).