O Patriarca da Igreja Caldeia (Igreja ligada a Igreja Católica) no Iraque, Louis Raphael Sako, diante dos ataques terroristas aos cristãos, escreveu para o secretário da ONU Ban Ki-moon.
O site Rome Reports fez um vídeo sobre esta carta e explicou o conteúdo. Traduzo o que disse o Rome Reports em azul e coloco aqui a carta original de Sako
Louis Sako escreveu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki moon, pedindo ajuda e proteção das Nações Unidas.
O texto, publicado on-line na Rádio Vaticano, agradeceu ao Conselho de Segurança pela resolução condenando a repressão brutal por militantes terroristas do ISIS.
Nele, o Patriarca disse que os cristãos iraquianos "sofrem uma parcela desproporcional de dificuldades." Ele também se referiu à perseguição dessas comunidades antigas como limpeza étnica.
O Patriarca Sako disse que a resolução não era suficiente. Ele pediu que a ONU pressionar o governo iraquiano para proteger todas as minorias, bem como para acelerar a distribuição do da ajuda humanitária. Ele acrescentou que é esse processo pode levar até mais de um ano, dada a situação atual.
Esta carta termina com um pedido à ONU para chegar a formas de "proteger e preservar nossa herança cristã, saqueadas e queimadas pelos militantes."
Ele publicou a declaração em nome de todos cristãos de Mosul de todas as denominações. Na declaração, os prelados repetiram o apelo do Patriarca para proteção do Governo, e apoio financeiro.
Mas a declaração de líderes cristãos em Mosul também pediram indenização de propriedades danificadas, como igrejas e mosteiros. Eles também pediram aos iraquianos e o mundo para impedir que os militantes destruíssem os locais de adoração cristãos.
---
Bom, o que a ONU pode fazer?
Não muito, não tem força militar e é dominada pelo anti-americanismo e pelo anti-cristianismo.
E a ONU tem pavor de reconhecer quem pode ajudar de maneira decisiva: Estados Unidos. E os Estados Unidos estão na mão do pior presidente da história e que costuma dar as costas para os cristãos em seu próprio país.
E o Papa Francisco, o que ele pode fazer? Bom, poderia ler a carta de Sako em público.
Rezemos pelos cristãos iraquianos.
---
Abaixo vai este texto histórico de Sako para Ban Ki-moon:
His Excellency,
I am writing to you about the current situation in Iraq and the Middle East, which is of big concern to me and I know it is for you and the United Nations. Let me also take this opportunity to thank you and the United Nations Security Council on the issued statement of condemnation against ISIS. The instability in Iraq threatens the entire region. Diplomatic pressure is sought to address the growing instability in the Middle East. The instability in the region is worrisome because of the increasing attacks mounted on Christians and minorities.
I am writing to you about the current situation in Iraq and the Middle East, which is of big concern to me and I know it is for you and the United Nations. Let me also take this opportunity to thank you and the United Nations Security Council on the issued statement of condemnation against ISIS. The instability in Iraq threatens the entire region. Diplomatic pressure is sought to address the growing instability in the Middle East. The instability in the region is worrisome because of the increasing attacks mounted on Christians and minorities.
We, as the Christian community, appeals to the United Nations to put political pressure on the international community, the Security Council cannot stand by and be a witness to the ongoing atrocities committed against Christians. We were happy when your statement acknowledged that the crimes committed against Christians constitute crimes against humanity, we therefore urge you to put pressure on all to respect human rights.
Excellency, we Christians are peace-loving citizens caught up in the middle of a clash between Sunnis and Shiites, as well as attacks from Military groups. Our community has suffered a disproportionate share of hardship caused by sectarian conflicts, terrorist attacks, migration and now even ethnic cleansing: the militants want to wipe out the Christian community.
We appeal urgently to the United Nations to pressure the Iraqi government and put into practice every effort to protect the ethnic and religious minorities. The new government, once established, should engage in the protection of minorities and the fight against extremism.
We urge the United Nations to accelerate humanitarian assistance, ensuring that aid reaches those communities and those vulnerable groups who are in need of urgent help. In view of the current situation, this need for assistance might take longer than a year. The displaced Christian community needs water, medicines and basic services.
We urge the United Nations to develop a plan or strategy to protect and preserve our heritage, looted and burned by the militants. They continue to burn churches and ancient monasteries. The old churches and monasteries will be difficult to rebuild.
+ Louis Raphael Sako
Patriarch of the Chaldean Catholic Church
A ONU poderia fazer muito se quisesse. Afinal, teoricamente, existe para fazer alguma coisa em defesa de povos. Ela não vai atender os apelos do Patriarca, em favor dos cristãos do Iraque nem de cristãos de lugar nenhum. É nojento assistir aquelas pessoas, com seus reluzentes copos de água, com seus assentos confortáveis e outras regalias, falando, tão distanciadamente, das terríveis agressões e perseguições a que estão submetidos tantos cristãos em tantas partes do mundo.
ResponderExcluirO Papa, também, me parece estar fazendo muito menos do que poderia. Não sei dizer o que está acontecendo, mas parece que alguma força maligna está atuando e querendo é que os povos, cristãos principalmente, se explodam.
A perseguição aumenta e quem pode fazer algo, simplesmente se desvia.
Obrigada, Mara
Eu que agradeço pelo seu excelente comentário, Mara.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik
A oNU?? eheheh. a oNu é o antro das esquerdalhas satanicas...
ResponderExcluirÉ verdade, a ONU realmente não tem credibilidade na defesa nem dos princípios mais importantes da vida humana, Juscelino.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik