Há apenas um grande motivo para perder fiéis nas igrejas cristãs americanas, a "modernização da doutrina" sobre o casamento, como apoiar casamento gay. É o que mostra Alexander Griswold em um texto escrito no site The Federalist.
Vou traduzir aqui parte do texto de Griswold (em azul).
Até agora, todos nós temos ouvido o refrão de que as igrejas dos EUA precisam liberalizar seus ensinamentos sobre sexualidade e homossexualidade ou elas perderão fiéis. A lógica por trás do argumento é simples: mais e mais americanos estão adotando o homossexualismo e o casamento homossexual. Enquanto as igrejas permanecem em oposição ao casamento gay, essas igrejas vão encolher em irrelevância quando o casamento gay (inevitavelmente, somos informados) torna-se uma questão política estabelecida.
Esses argumentos muitas vezes servem como uma cenoura, bem como uma vara. Não é tanto que denunciar a homossexualidade vai afastar as pessoas da igreja, mas que abraçar ela também vai levar as pessoas à igreja. Indivíduos LGBT e seus simpatizantes, muitos dos quais possuem uma visão negativa da religião depois de uma guerra cultural de décadas, vão reconsiderar as igrejas se denominações removessem suas restrições sobre o casamento gay e a ordenação.
Mas uma série de denominações cristãs já deram passos significativos no sentido da liberalização de suas posições sobre a homossexualidade e o casamento, e a evidência até agora parece indicar que a homossexualidade não é um remédio para o número de fiéis. Pelo contrário, todas as grandes igrejas americanas que tomaram medidas no sentido da liberalização das questões sexuais têm visto um declínio no número de membros.
Griswold considera os casos das igrejas que passaram a apoiar o casamento gay: Igreja Episcopal, Igreja Luterana Evangélica, Igreja Unida de Cristo (United Church of Christ), Igreja Presbiteriana. Elas perderam fiéis.
Enquanto igrejas que mantiveram seus ensinamentos contrários à agenda gay (Igreja Católica, Mórmons e Assembléia de Deus) aumentam o número de fiéis nos Estados Unidos.
O resultado serve de alerta tanto para fiéis como para padres que defendem uma agenda "mais pastoral" da Igreja e que, muitas vezes, na verdade, isso significa adotar doutrinas contrárias a Cristo.
(Agradeço o texto de Griswold ao site The American Catholic)
Ok obrigado.
ResponderExcluirAbraço
Pedro Erik