O Papa Francisco anda pedindo desculpas porque a Igreja Católica teria prejudicado o desenvolvimento de igrejas protestantes. Sob o ponto de vista histórico, a ação do Papa é uma aberração. Perdão, mas é verdade.
Hoje, o padre e historiador John McCloskey recomendou um livro que traça a trajetória da Igreja desde a chamada reforma protestante. O livro é da historiadora Diane Moczar e se chama The Church Under Attack: Five Hundred Years that Split the Church and Scattered the Flock (poderia ser traduzido (e eu teria o prazer de traduzí-lo), por: A Igreja Sob Ataque: 500 anos que Dividiram a Igreja e os Fiéis).
Parece-me que o livro que é uma ótima introdução ao tema. O preço do livro é bem acessível na Amazon, por volta de R$ 40, sem incluir o frete. Se você tem kindle pode comprá-lo por apenas R$ 16.
Aqui vai a tradução de parte do que disse o padre McCloskey.
O bem-aventurado John Henry Newman uma vez escreveu: "Ir fundo na história é deixar de ser protestante." Da mesma forma, eu diria que ler sobre a perseguição incessante da Igreja Católica ao longo dos últimos 500 anos deve convencer qualquer sincero buscador da verdade religiosa que se Cristo fundou uma Igreja, então ela certamente é a Igreja Católica. Ainda hoje, os católicos são martirizados todos os dias porque eles se recusam a negar sua fé.
A historiadora Diane Moczar deu mais uma contribuição interessante para a história popular da Igreja: The Church Under Attack: Five Hundred Years that Split the Church and Scattered the Flock. Seus livros anteriores Islam at the Gates e Ten Dates Every Catholic Should Know.
O último livro de Moczar primeira conta agrande tragédia do século 16, chamada erroneamente de Reforma Protestante, em que os homens, como a Martin Luther Alemão, o Inglês Henrique VIII e o francês João Calvino tudo em uma forma ou de outra usaram o poder do Estado para perseguir a Igreja e travar guerras sangrentas, rasgando a cristandade.
Para cada um dos séculos discutidos no livro, Moczar examina os principais desenvolvimentos históricos, incluindo as guerras, o crescimento econômico e grandes eventos culturais e políticos de interesse para as pessoas. Naturalmente, ela também discute a condição da Igreja em cada período, incluindo os reis, exploradores, aventureiros e (mais importante) os santos homens e mulheres dos tempos e as aparições de Nossa Senhora.
A Contra-Reforma Católica provocou um movimento cultural espetacular em que novas formas de arte e música foram colocados a serviço da fé.
A séculos 16 e 17 marcaram o início de novos estilos de pintura, arquitetura, escultura e música. As obras-primas barrocas são tão generosas em arte como as igrejas calvinistas são vazias e simples. Escritos católicos do período estão entre os clássicos da civilização ocidental: a poesia mística de São João da Cruz, as obras de Santa Teresa de Ávila, a obra Utopia de São Thomas More e "Introdução à Vida Devota" de São Francisco de Sales entre muitos que refletem a energia de uma Igreja revitalizada. Shakespeare já se sabe que era um católico em segredo durante a perseguição na Inglaterra elizabetana (no qual, ao que parece, alguns de seus parentes foram enforcados, arrastados e esquartejados) e, certamente, usou os temas católicos e críticas veladas de tirania em suas peças.
Estudando a história católica dos últimos séculos pode iluminar e inspirar-nos como lutamos com corações valentes.
O Papa Chico não está nem aí para isso. Em breve ele festejará juntamente com os luteranos os 500 anos do luteranismo como se fosse uma coisa boa...
ResponderExcluirGrande e preciosa Historiadora (com agá maiúsculo)!
ResponderExcluirDuas obras fundamentais de autoria da Diane já foram traduzidas no nosso país: "Sete Mentiras Sobre a Igreja Católica" e "Dez Datas que Todo Católico Deveria Conhecer", ambas pela Castela Editorial.
Caro Thyself, será que essa editora não aceitaria sua tradução?
Seria um prazer e uma honra fazer a tradução deste livro, caro Eduardo. Mas não sei como proceder.
ResponderExcluirTenho feito traduções para o site da Sociedade Chesterton Brasil, mas ainda não fiz para livros.
Abraço,
Pedro Erik