segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Os Pais de Ditadores Sanguinários (Stálin, Khadafi e Amim Dada)


Assisti no final de semana um documentário sensacional do History Channel. Ele se chama "Um Dia na Vida dos Ditadores". O canal History Channel tem se concentrado muito na idiotice de programas sobre extraterrestres, mas de vez em quando trata de forma muito boa um tema de relevância. Tanto é verdade que eu abandonei o canal, e só descobri o documentário pois tive a sorte de, ao ficar passar canais, ver no momento que estava passando o programa.

O documentário (traillers abaixo) retrata um dia importante na vida de três ditadores sanguinários, nojentos e pervertidos: Id Amim Dada, Momamar Khadafi e Joseph Stalin.

O que mais me impressionou no documentários, além dos relatos de quão pervertidos os ditadores  eram, foi a conclusão do documentário.

Os ditadores têm características semelhantes, uma delas é que costumavam ressaltar que eles nasceram pobres e subiram na vida com muito esforço "em favor do povo". Outra característica, era a megalomania, achavam que poderiam dominar tudo e todos.

Mas a característica comum mais importante para mim é o peso da falta da figura paterna na vida deles. No final, o documentário fala dos pais destes ditadores, esclarecendo que a figura paterna é extremamente importante para colocar limites em uma pessoa.

O pai de Id Amim Dada abandonou o catolicismo pelo islamismo e largou o filho na mão da mãe que praticava magia negra. Amin Dada passou a vida tendo várias superstições, combinou o Islã com estas superstições, como a de beber sangue do inimigo morto para que a alma do inimigo não lhe perturbasse.

O pai de Mommar Khadafi desprezava o filho que saiu da sua tribo muito pobre para estudar na cidade grande.

O pai de Joseph Stalin era sapateiro, alcoólatra, batia no filho e o abandonou.

Vejam os traillers do documentário, abaixo, o primeiro em português e o segundo na versão em inglês.








Rezemos pelos pais do mundo, que eles, as mães e todos entendam a importância deles. Os filhos entendem.



4 comentários:

  1. Também vi, concordo com tudo. Um canal inútil que raramente oferece um programa como este. Amigos totalmente alheios a este assunto e suas implicações têm comentado sobre o programa, que assistiram também numa zapeada entre os canais que formam o lixo que é a TV a cabo hoje em dia. Sobre Stálin fiquei um pouco decepcionado; as melhores facetas da loucura dele ficaram de fora, mas isso seria alongar de mais um programa já muito útil e por isso estranho na programação da televisão.
    Abraço, Pedro.

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  2. É verdade, Nik.

    Se realmente houver tanta audiência de "raul seixas" por aí (gente que fica à espera de um disco voador) eu ficarei bastante preocupado.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  3. Eu vi também e fiz a mesma observação sobre os pais! Isso tem valor até simbólico, eu acho, pois o ateu de origem cristã não faz mais do que rejeitar o Pai. No caso desses ditadores seria talvez a transposição da rejeição paterna. Gostei também do documentário não demonizar os três, mas deixar claro que suas monstruosidades são possibilidades humanas. O filme não diz, mas são possibilidades do humano marcado pelo pecado. Abraço, irmão!

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  4. Abraço, caríssimo silence et solitude.
    Ótima observação sobre até onde o pecado pode levar.

    Por vezes, eu acho que até os líderes da Igreja esqueceram disso, ao serem influenciados pela cultura "paz e amor".

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).