Muita gente, inclusive o Papa Francisco (e seus antecessores), deseja que a ONU tivesse a liderança nas guerras mundiais, que os países entrassem em um acordo dentro da ONU para atacar um inimigo de forma conjunta. A ONU é que teria a liderança moral para fazer guerra.
Mas dificilmente você consegue provar a superioridade moral da ONU, muito menos que ela tenha a moral cristã. Mesmo que o Conselho de Segurança incluísse mais países seria extremamente difícil provar a superioridade moral da ONU. O aumento de países no Conselho de Segurança tende a travar mais ainda as ações da ONU. Em suma, é uma bobagem esperar pela ONU.
Ontem, eu assisti a um excelente comentário do jornalista Bill O'Reilly sobre a fraqueza e covardia do presidente Obama e do mundo e por que os Estados Unidos devem atacar os terroristas do ISIS sozinhos, não devem esperar por uma coalizão mundial.
Vou traduzir aqui partes do argumento do jornalista, em azul.
Primeiro, O'Reilly mostra que apenas 28% dos americanos estão confiantes que os Estados Unidos podem derrotar o ISIS. O problema é que Obama não é assertivo ao dizer que os Estados Unidos vão derrotar o ISIS, ele se mostra muito frágil, receoso, cheio de dedos ("too much nuanced") e ainda disse que os Estados Unidos não iria mandar pessoal do exército para lutar em terra.
O´Reilly mostra o próprio secretário de estado dos EUA, John Kerry, dizendo que a oposição síria que luta contra o ISIS está lutando sozinha há dois anos. Kerry se esquece que foi o próprio Obama que abandonou a oposição síria sozinha por lá.
Muitos membros do governo Obama já começam a dizer que será preciso mandar pessoal para lutar em terra. Todos os analistas militares condenaram a fala de Obama de dizer que não iria mandar o exército para o Iraque a Síria.
O'Reilly então passa a comentar sobre se algum país poderia e colaboraria decididamente na coalizão contra o ISIS.
1) A oposição da Síria é muito pequena e desorganizada não tem condições de dominar o ISIS. Todo mundo sabe disso mas continua falando em usar esta oposição. Por quê? Porque o mundo tem medo e o presidente Obama não quer fazer uma guerra longa em fim de mandato. Mas a estratégia de pequenos ataques não é suficiente para conter a força maligna do ISIS. Daí, O'Reilly ele mostra um general falando que as pessoas não questionam o poder militar americano, mas elas questionam a vontade dos Estados Unidos em fazer a guerra.
2) Obama quer formar um enorme coalizão mundial contra o ISIS,
3) Obama quer evitar usar a palavra "islâmico" para se referir ao inimigo. Ele acha que o Islã é uma religião pacífica.
4) Austrália já se posicionou que fornecerá tropas e aviões. É um grande aliado dos Estados Unidos.
5) O Reino Unido não se mostra muito à vontade para fazer guerra, mesmo tendo um de seus cidadãos decapitado.
3) França, que historicamente é contra as posições americanas, se mostra mais pronta para atacar o ISIS.
4) Alemanha permanece em silêncio. Espera que os Estados Unidos ajam. O'Reilly diz que a Alemanha é um país egoísta (mas talvez tenha a ver com seu passado nazista).
5) Itália disse que ajudará um pouquinho.
6) Canadá não está interessado.
7) No Oriente Médio, a Turquia podia ajudar muito pela sua posição geográfica mas muitos terroristas vivem na Turquia e o país costuma ser contra a OTAN. Ela pode ajudar um pouco por detrás dos panos.
8) Egito pode ajudar um pouco, uma vez que os Estados Unidos mandam muito dinheiro em ajuda ao poder militar do país.
9) Arábia Saudita disse que os a oposição síria pode treinar dentro do país.
10) Outros pequenos países como Jordânia e Líbano ajudarão um pouco.
11) Catar diz que é amigo dos Estados Unidos, mas financia o terrorismo.
Em suma, a coalizão mundial é um sonho distante. Nós vivemos em um mundo covarde. Por isso, os terroristas conseguem sobreviver.
A verdade é que apenas os Estados Unidos podem liderar e atacar de forma eficiente os terroristas. China e Rússia têm podem militar, mas não farão isso, não se preocupam com os inocentes no mundo.
Obama deve se mostrar mais decidido e passar uma declaração de guerra contra o ISIS no Congresso. Esquecendo de tentar "construir o país", deve se concentrar em destruir o ISIS.
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Os Estados Unidos fazem e já fizeram muita coisa errada na cena mundial, é claro. Afinal, o país é gerido por homens e não por santos. Mas deveríamos também honrar o país, os Estados Unidos já entregaram muitas vidas americanas contra o totalitarismo mundial na história. Sempre que vou aos Estados Unidos, gosto de visitar memoriais de guerra. Muitos soldados americanos morreram lutando contra o nazismo e o comunismo.
E agora, na defesa dos cristãos e todos que sofrem na Síria e Iraque, eles estão praticamente sozinhos de novo. Só que dessa vez com o presidente mais fraco da história americana.
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