sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vídeo: Bolsa Família, Food Stamp, Eleitores Brasileiros, Eleitores Americanos


Vejam o vídeo abaixo. O jornalista está discutindo a situação política dos Estados Unidos e analisa se os americanos estão preparados para eleger o caminho correto para o país nas eleições parlamentares da próxima semana.

O jornalista Bill O'Reilly, do programa mais assistido da TV a Cabo dos Estados Unidos, se mostra muito preocupado com os seguintes fatos: grande parte dos americanos são estúpidos, recebem baixo nível de educação, e não sabem nada do que acontece na economia, na política, na guerra cultural, no mundo, etc. Além disso, os americanos estão seguindo uma lógica individualista, sem se preocupar com o coletivo, o negócio dos americanos é receber benesses, sem se preocupar com o efeito disso na sociedade.

Você lembrou do Brasil na crítica que ele fez aos eleitores dos Estados Unidos?

Pois é, tudo que ele disse poderia se referir ao Brasil.

Vejamos o que ele diz no vídeo:

1) Ele diz que a maioria do povo americano acha que o país com Obama está indo para o caminho errado. As pesquisas no Brasil também apontam que o povo brasileiro quer mudança.

2) A maioria dos americanos acham que a economia do pais está na mesma ou pior. Os brasileiros também responderiam no mesmo sentido.

3) Estes dados de pesquisas poderiam ser terríveis para Obama, mas não é bem assim. Os americanos ainda confiam mais no Democratas, partido de Obama, do que na oposição para lidar com a economia, apesar de ser por pequena margem. Bom, no Brasil, o Aécio perdeu também por pequena na margem.

4) Bill O'Reilly diz que os eleitores americanos estão confusos. E que há duas razões para estarem confusos: narcisismo ( a população olha para as próprias necessidades e esquecem os problemas coletivos) e estupidez ( abaixa qualidade da educação). E quando o nível de conhecimento é baixo a "propaganda domina". No Brasil, a percepção dos rumos da economia do Brasil ficou muito melhor em outubro, por que? Não havia nenhuma razão,  a inflação estava pior e o crescimento em queda maior ainda.Não havia nenhuma justificativa, a não ser influência da propaganda governamental em época da eleição. 

5) Quando a população é estúpida, ela se move pela propaganda e fica muito difícil estabelecer clareza nos argumentos. 

6) O'Reilly passa a falar que se os Estados Unidos continuarem esse caminho de eleger gente incompetente, seria um desastre enorme nos Estados Unidos. Ele diz que é assustador E fala sobre a políticas econômicas do governo Obama. Bom, basta trocar Estados Unidos por Brasil e substituir o nome de Obama pela liderança brasileira.

7) O'Reilly finaliza dizendo que Obama e o partido dele continuam dizendo que o governo irá fornecer tudo que a população precisa, mas os Estados Unidos precisam de prosperidade e não de brindes, benesses. O Brasil também.

Vejam o vídeo, O'Reilley passa a falar o que descrevi a partir de 1 minuto do vídeo e termina aos 4:40, quando O'Reilly passa a fazer entrevistas..




Assim, como a baixa qualidade da educação, o problema de corrupção de valores de programas como o Bolsa Família (Food Stamp nos Estados Unidos) ou Minha Casa, Minha Vida, etc, é comum no mundo. Não é um problema apenas brasileiro, mas é um enorme problema brasileiro, explorado por políticos.

Estes programas viciam o povo e também os políticos.

Finalmente, cabe dizer que o Papa Francisco deveria ouvir Bill O'Reilly, recentemente o Papa falou uma tremenda bobagem (perdão, mas é sim uma tremenda bobagem) ao dizer que todos "têm direito a teto, terra e trabalho" e pior que "o centro do Evangelho é o amor pelos pobres".

Meu Deus, Papa Francisco, o centro do Evangelho é............................JESUS CRISTO!!!

Que ama pobres e ricos para que todos "tenham vida". Para isso, pobres e ricos têm de seguir Cristo.

Estou ficando com preguiça de criticar o Papa Francisco, por vezes ele fala coisas muito simplórias.


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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).