sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Obama apoia o Estado Islâmico e ofende os Cruzados e a Igreja Católica


Antes de ontem, eu mostrei que o Estado Islâmico chama os cristãos (ou qualquer um que luta contra eles) de Cruzados. Agora Obama, mais uma vez mostrando sua estupidez e anti-cristianismo, faz o mesmo. Bom, o pai de Obama era muçulmano, assim pela lei islâmica, ele seria muçulmano, e ele estudou quando criança em escola muçulmana na Indonésia. Mas ele se diz cristão (também, ele não elegeria dizendo dizendo que não era cristão).

Em discurso, ele disse que não se podia condenar muito o Estado Islâmico por seus atos pois:

“Unless we get on our high horse and think this is unique to some other place, remember that during the Crusades and the Inquisition, people committed terrible deeds in the name of Christ,”

Isto é, não se deve condenar os Estado Islâmico pois a Igreja Católica no passado cometeu as atrocidades das Cruzadas e da Inquisição.

O discurso apesar de ser idiota e rasteiro para quem leu qualquer livro sério sobre Cruzadas e Inquisição, é o mesmo discurso que se lê nos péssimos livros de escola que temos no Brasil e mesmo no mundo, no qual a Igreja é sempre condenada e não cansa-se de citar Galileu, mesmo sem saber nada sobre quem foi Galileu e por que ele foi condenado.

Aqui neste blog, eu já recomendei pelo excelentes livros sobre Cruzados, Inquisição e Galileu.

Só para lembrar alguns.

Sobre o Inquisição, o melhor que li se chama Inquisition de Edward Peters. Mas aqui neste site tem um ótimo resumo sobre o assunto citando vários livros, de católicos, não-católicos e até de anti-católicos, que mostram que apesar de erros cometidos  durante a Inquisição (basta lembrar que muitos santos foram interrogados pela Inquisição, como Santa Joana D'arc e São João da Cruz), a Inquisição está longe, muito longe, de ser a matança descrita em livros de escola. Os livros sérios mais exagerados falam de 2% de mortes entre todos os que foram investigados pela inquisição em 500 anos de história. Peters explica muito bem também em seu livro que o método de inquisição não foi uma invenção da Igreja, era o comum na época no poder secular.

Sobre Galileu, pode-se ler uma ótima explicação no livro God's Philosophers de James Hannam. Ele mostra que a teoria do heliocentrismo não era aceita na época pelos cientistas, nem Galileu podia provar. E também mostra que Galileu ofendeu e humilhou o papa em livros, apesar do papa ser seu amigo e aprovar os livros dele, sem falar que Galileu não era lá muito cuidadoso, não mencionava os autores das teorias, fazendo supor que as teorias eram dele. Sem falar que a teoria heliocêntrica é de um padre: Nicolau Copernico. 

Sobre Cruzados, eu posso indicar muitos livros, pois adoro o assunto, e estou escrevendo sobre assunto, que se Deus quiser vai virar livro (vocês comprariam?). Para começar, eu venero muitos Cruzados (que lutaram ou defenderam teologicamente e filosoficamente as Cruzadas), como São Francisco de Assis, São Tomás de Aquino, São Bernard Clairvaux, São Luís IX, Ricardo Coração de Leão e Conde Raimundo de Toulouse. 

Sobre as Cruzadas, leiam qualquer livro do brilhante e renomado Jonathan Riley-Smith, ou um ótimo resumo feio por Thomas Madden.

As Cruzadas, para resumir, não foram perseguição para converter muçulmanos em cristãos, não foram guerras para tomar terras de muçulmanos, não foram guerras colonialistas. Foram guerras para proteger peregrinos e Jerusalém dos muçulmanos, que há décadas estavam atacando os peregrinos cristãos. 

Houve erros nas Cruzadas? Claro, inúmeros, em 700 anos de história. Basta lembrar do saque de Constantinopla em 1204.

Mas, só para lembrar, se não fossem as Cruzadas, não haveria Espanha (reconquistada dos muçulmanos pelos Cruzados), nem Portugal (criado a partir da conquista de Lisboa pelos Cruzados que estava a caminho da Segunda Cruzada), consequentemente não haveria Brasil, nem América Latina. Também não haveria Alemanha, que deve muito a Ordem Militar Teutônica.

Em resumo, não falem como Obama. O pior é que muito padre fala igual a Obama.

Estudem!!!

Finalmente, ontem, eu mencionei aqui um artigo explicando de forma simples por que que os cristãos não podem ser comparados com os terroristas muçulmanos. Leiam e defendam o cristianismo.


(Agradeço o discurso de Obama ao site Vox Cantoris).

20 comentários:

  1. Ele está pegando a mania do Lula: usar um erro passado para justificar as atrocidades do presente...
    Abraços!

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  2. Olá. gosto muito de suas postagens e sempre que posso as acompanho. Aliás, já publiquei algumas em meu próprio blog, incluindo a de hoje. Bem, mas eu queria chamara a atenção para um detalhe que acho que foi um equívoco. Você escreveu: "basta lembrar que muitos santos foram interrogados pela Inquisição, como Santa Joana D'arc e São João da Cruz". Bem, no caso Santa Joana, a inquisição aplicada a ela não foi de autorização da Igreja Católica, mas uma jogada política vergonhosa. O sacerdote que participou dessa armação foi Pierre de Cauchon,bispo de Beauvais, um homem inescrupuloso partidário dos Borguinhões. Uma boa dica de pesquisa é a página da associação cultural Montfort.

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    1. Caríssimo Adilson,
      Muito obrigado por seguir e divulgar meu blog, amigo. Preciso muito de divulgadores pois não uso facebook ou twitter.
      É verdade, caríssimo Adilson.
      Eu sabia que Santa Joana D,arc foi vítima de uma inquisição falsa.
      Mas ainda assim acho que o exemplo vale pois inúmeras inquisições sofreram criticas ate de papas. A Igreja não tinha muito controle. Basta ver o caso da Inquisição Espanhola que era muita usada contra inmigos do rei.
      Em todo caso, muito bem lembrado por você. Eu venero muito Joana D'arc. Recentemente comprei uma pequena imagem dela no site EWTN.
      Abraço
      Pedro Erik

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  3. Pedro, sobre o post de ontem e o artigo do NYT, na véspera eu assitia ao Globo News (eu sei...) e o assunto era o espetáculo do assassinato do piloto Jordaniano. O âncora no Brasil pede licença para explicar por que os telespectadores ora ouvem Estado Islâmico, ora ISIS. A correspondente em São Paulo começa a explicar e é cortada pelo Jorge Pontual, satisfeito, que diz que não concorda em chamá-los de Islâmicos pois (me ajeitei na cadeira, pedi silêncio às crianças) eles não são muçulmanos, a fé islâmica não é isso, eles SEQUESTRARAM a fé em proveito de sua causa bárbara. Pois bem dia seguinte leio o seu posto, link pro artigo do NYT e, voilá, está ali a fonte onde bebeu o obtuso repórter da Globo. Muita coincidência.

    Sobre as cruzadas, vou dar minhas humildes contribuições:

    The Cruzades, the World Debate, Hillaire Belloc.

    Este artigo, na Permanência, recomendado por S.S. S. Pio X: http://www.permanencia.org.br/drupal/node/879

    E deles, mais este: http://www.permanencia.org.br/drupal/node/875

    A Inquisição e seu mundo, do Professor da Faculdade de Direito da USP, João Bernardino Gonzaga (Fantástica obra! Indispensável!)

    Raimundo Lúlio e as Cruzadas, descubram este grande homem da idade média! http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2009/09/o-livro-de-raimundo-lulio.html

    No blog do estimado Jorge Ferraz, o assunto ressurgiu recentemente, linda reflexão e dicas dele: http://www.deuslovult.org/2015/01/26/o-julgamento-de-um-bom-cristao/

    E, por última, uma diretriz preciosa do Chesterton sobre todo o pensamento comum sobre a Inquisição:

    If I were Grand Inquisitor, I would try to burn out of the world not so
    much certain beliefs as certain phrases. I would argue with people about
    creeds; but I would kill them for catchwords.
    Chesterton on War and Peace, 132. Illustrated London News, June 5, 1915.

    Fonte: http://www.inklingbooks.com/files/OnWar-Quotes.pdf

    Abraço Pedro. PAX!

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    1. Show de bola, Nik.
      Muitas vezes não leio jornal brasileiro ou assisto televisão pois não tenho paciência com certo nível de estupidez. Tenho lá minhas críticas a Olavo de Carvalho mas uma coisa que admiro nele é a paciência que ele tem.
      Muito obrigado pelos ótimos links e pela frase do grande Chesterton.
      Abraço
      Pedro Erik

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  4. Obrigado por sua resposta. Vc foi muito rápido. Que bom saber que você está se tornando devoto da santa; eu também, mas demorar muito. Sobre seu blog: estou sim, divulgando, principalmente este ano,já que coloquei meu blog (agathon) para funcionar, pois estava parado. Mas quero te surpreender ainda mais: conheci o Thyself há quase dois anos atrás, quando pesquisava sobre aborto. E aqui entra o que vai ter surpreender: o Thyself contribuiu para ainda mais para o meu retorno ao Catolicismo, depois de de quase 40 anos. Na época eu ainda era um protestante estudando a história da Santa Igreja, pois já havia reconhecido sua Verdade.

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    1. Uau, Adilson.
      Agora estou orgulhoso do meu blog. Muito obrigado por suas palavras. Vou agradecer a Deus também.
      Muitas vezes penso em parar o blog. Trabalho demais. Passei a escrever no blog depois das 10 noite quando já estou muito cansado. Mas sua mensagem me deixou mais forte.
      Abraço
      Pedro Erik

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  5. Mais uma vez, nobre Pedro. Quero te surpreender mais um pouco: além de meu retorno ao protestantismo, conduzi meus três filhos (Adilson Jr. de 14, Alyson de 13 e Addson de 11). O ano passado todos eles receberam dois sacramentos: batismo e 1ª comunhão. Fazemos parte de um grupo de católicos tradicionalista, São Pio V (há um blog). Então quero te animar: NÃO desistas de seu trabalho. É duro, sei, mas ELE e ELA estão te observando. Aqui está um link de uma postagem de meu blog com um fragmento de testemunho meu.Eis aqui: http://agathon2009.blogspot.com.br/2015/01/dos-que-abandonam-o-protestantismo.html

    A reprodução de tua última postagem está na primeira página do Agathon.

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    1. Muito bom seu blog e seu depoimento, Adilson.
      Mais tarde quando tiver tempo vou incluir na minha lista de blogs.
      Respeito muito quem se converteu e se mantém firme na fé em tempos de Papa Francisco. Acho que ele não tem ajudado na conversão. Infelizmente.
      Certa vez dei uma palestra na Suécia quando o chefe da Igreja da Sueca estava se convertendo ao catolicismo. Rezei por ele. Vai ser difícil atravessar pontificado franciscano.
      Abraço,
      Pedro Erik

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  6. Quero apenas me dirigir ao comentário do Nik, após lê-lo com mais cuiado. Aqui em casa a vida é difícil quanto ao tempo: tenho 3 filhos aos quais dou aula desde língua portuguesa à matemática, sem falar nas atividades de leitura para protegê-los da doutrinação esquerdista nas escolas que aqui no Brasil é insuportável. É preciso cuidar dos filhos, senão eles viram zumbis. Pois bem, Nik: eu não suporto assistir ao Painel, especialmente, o Guga e o Jorge Pontual, este o mais perigoso de todos. Quanto ao outro, o Felipe já deu-lhe uma boa surra e derrubou sua falsa erudição. Vc tocou num ponto interessante: esses correspondentes de laboratório são papagaios fiéis do jornalismo esquerdista dos EUA. Eu já propus várias vezes que os assinantes atentos da Sky pedissem a exclusão no Globo News do pacote pago. Não que a Sky vá cumprir isso, mas para que conste nas estatísticas da opinião dos consumidores. Eu mesmo já fiz várias reclamações, e só não cancelei a assinatura porque pertence a minha esposa. Que achas?

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  7. Adilson, que história!

    Primeiro, parabéns de novo Pedro, pelo trabalho que é, sem dúvida, único no Brasil. Sabe lá quantos mais podem falar do blog o mesmo que Adilson? Eu posso...

    Adilson, sobre TV, lá em casa temos um casal, 10 e 5 anos. Eles sabem dos perigos de se assistir qualquer coisa sem nossa supervisão. Gostam de TV, quem não, mas damos opções a eles de outras atividades. Canais são todos bloqueados por senha, inclusive Disney, por recomendação do Peter Kreeft! ;)

    Torço pra minha TV queimar logo, ficaremos algum tempo sem uma, já acertei tudo. Enquanto isso, faço o melhor possível.

    Abraço!

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  8. Caríssimo Pedro, escreva o seu livro e já me considere um comprador por antecipação!

    Sobre o assunto, lembro que a literatura sobre cruzadas e inquisição no Brasil ainda pode ser considerada relativamente pobre e quase sempre enviezada (na direção antirreligiosa). Você deve estar ciente, creio, do estrago causado pela obra de Runciman, o que não ocorreria se pelo menos tivesse havido lançamentos contrapontuando a história das cruzadas desse autor. Runciman abraça a tese do interesse político/econômico sobrepujando qualquer motivação religiosa das cruzadas. Daí, tudo vira o banho de sangue de que se serve a turba raivosinha com a Igreja.

    No caso da Inquisição - ou, melhor, das inquisições - o Nik destacou bem o livro precioso de João Bernardino Gonzaga (interessante ao considerar o lado jurídico dos tribunais inquisitórios, no contexto de uma evolução tanto processual quanto penal). Acrescento um livro do prof. Felipe Aquino - "Para Entender a Inquisição" e este e outros temas no livro de Diane Moczar, "Sete Mentiras Sobre a Igreja Católica".

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    1. Caro Eduardo,

      A ideia do livro surgiu ao preparar um artigo sobre Santa Sé e Guerra Justa. Tive que ler tanto que estou escrevendo muitas páginas. Demais para um artigo.
      Estou escrevendo em inglês pois seria para um artigo.
      Mas a minha ideia é traduzir para o Português e tornar em um livro.
      Estou procurando editoras.
      Mandei email para Eclesiae mas eles ainda não responderam.
      Bom como estou lendo demais e e escrevendo muito sobre um assunto que amo entao nao gostaria de perder o material.
      No fim se não conseguir editora vou ver se faço ebook.
      Minha ideia é ter isso pronto em junho.
      Abraço
      Pedro Erik

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  9. Sobre Copérnico, Galileu e Giordano Bruno, a "história" padrão é assim:

    a) Copérnico (não se menciona que era cônego e profundamente devoto) escreveu escondido o texto em que apresenta seu modelo heliocêntrico (omite-se o incentivo obstinado de um cardeal polonês, instigando o astrônomo a escrever o livro);

    b) com "medo" da Inquisição, publicou o livro somente à beira da morte, dedicando-o ao Papa Paulo III (faz-se vista larga à completa ausência de evidência para esse "medo");

    c) a Igreja passou a perseguir quem defendesse o heliocentrismo (mentira completa. O livro de Copérnico circularia livremente na condição de hipótese atuante por mais de 70 anos após sua publicação);

    d) Bruno foi queimado por defender o sistema heliocêntrico, a infinitude e a pluralidade dos mundos (grande baboseira. Antes dele o cardeal Nicolau de Cusa já aventava essas idéias e a Igreja não se preocupava com o heliocentrismo tratado a nível de hipótese - como, aliás, DEVIA SER);

    e) Galileu "provou" o heliocentrismo e por isso a Inquisição o obrigou a abjurar de suas teorias, tornando-se um "mártir da ciência" (sem comentários. Primeiro, Galileu não provou nada; segundo, o ceintista foi brilhante em outros ramos da física e um grande observador, mas na mecânica celeste revelou-se um desastre. Seu sistema, assim como o de Copérnico eram equivocados, fato que também se costuma omitir. A teoria das marés e a explicação da natureza dos cometas são ridículas. No mais, que espécie de mártir cede às autoridades a ponto de negar as suas mais caras convicções a troco de absolvição?).

    Para concluir (já me desculpando pelo comentário extenso), impressiona a obsessão de tudo quanto é sujeito que se mete a escrever algum livro sobre física, astronomia etc. em reprisar o arremedo de história acima. Alguns ainda dizem baboseiras terríveis como a de que Giordano Bruno era um "livre-pensador" que se insurgiu contra o dogmatismo...! Como se a teoria teológica do frade dominicano não fosse em si incrivelmente mais dogmática que qualquer ponto da Doutrina Católica. Mas, enfim, é desalentador o panorama da literatura pseudo histórica que se tem no Brasil, no tópico ciência, em particular.

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    1. Ótimo comentário, caríssimo Eduardo.
      Se eu for escrever um livro sobre guerra justa católica pensando no seu nivel de conhecimento teria que ler mais ainda hehe.
      Abraço
      Pedro Erik

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  10. Vixe, é muita indicação boa de leitura...

    Eduardo, Gustavo Corção em o Século do Nada, trata em um capítulo deste assunto a que se referiu. Quem me apresentou ao Corção foi meu pai, mas fui ler mesmo pelas mãos do Angueth, que inclusive têm este capítulo do livro para leitura. Não sei se você conhece, altamente recomendado o homem, sua obra e sua vida.

    http://angueth.blogspot.com.br/2008/05/uma-aula-de-gustavo-coro-cientificismo.html

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  11. De novo! Grato ao Nik pela resposta. Voçê acabou me dando algumas ideias. Rapaz, esse blog aqui tá pegando fogo mesmo. É muita coisa boa indicada pelo pessoal. Vejam só como são as coisas: eu achando que este blog era apenas uma mina de ouro apenas pra mim. Porém, sendo esta a primeira postagem que acompanho comentando, agora compreendo que o Thyself e o pessoal que o acompanha, estão cumprindo uma função social muito importante no que se refere a minha educação pessoal (e olha que já tenho 45). Digo educação e não informação, porque tanto as postagens como as dicas dos leitores são realmente material de primeira. A ausência disso na vida do nosso povo, favoreceu a doutrinação ideológica, o que foi uma arma psicológica que destruiu muitas gerações. Depois que abandonei o protestantismo, eu entendi que a ignorância e a idiotização das pessoas só cresceu assustadoramente porque as paróquias católicas ficaram nas mãos de maus padres. Chorei muito quando percebi isso. Para se ter uma ideia, tive que recorrer a um grupo de leigos conhecedores da História da Igreja e de sua doutrina para catequizar meus filhos. E não foi fácil. Mas consegui. Ainda há muito o que fazer, pois ainda tenho muito que me desintoxicar. Às vezes minha esposa diz que não aguenta ver eu comprando livros sobre a Igreja Católica. Fazer o quê?

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    1. Minha esposa diz a mesma coisa, Adilson. E o meu tempo e dinheiro também não são suficientes para ler o que tenho extremo interesse.
      Além disso por vezes me perco. Atualmente estou lendo a autobiografia de Dietrich von Hildebrand e minha vontade é ler mais sobre o que ele pensava. Mas não tenho tempo nem juventude, acho.

      Abraço
      Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).