Esta é a capa da The Economist desta semana, trata da ideia de "melhoramento genético" de crianças por pais, para que seus filhos sejam mais inteligentes, mais fortes, mais bonitos, mais altos, tenham mais cabelo, mais....
Rebecca Taylor, bióloga, especialista em questões genéticas, detonou a ideia no blog Creative Minority Report.
Em resumo, ela fala que se o mundo entrar nessa as crianças serão como versão do Windows, haveria uma "corrida genética" sem qualquer moral para conseguir a melhor versão do "pacote genético". Com filhos sendo considerados sempre ultrapassados. Com seres humanos sendo considerados obsoletos.
Ai, meu Deus, vou aumentar minhas orações para o futuro que os meus filhos enfrentarão.
Vejam parte do brilhante artigo de Rebecca, leiam todo clicando no link.
The Futility of Enhancing Your Kids
I am sure this is resonating with moms and dads everywhere who are excited about the possibilities of genetic engineering. Parents want the best for their children. We spend money on swimming lessons, piano lessons, tutors, private coaches and the latest gadgets so that they will have an edge over the other kids. We want them to succeed.
But what about going beyond lessons and gadgets and actively giving children a genetic advantage with germ-line genetic enhancements. Sounds fantastic doesn't it? Having the smartest, fastest and best-looking children on the block.
Logically, this is about as far as most people get before they say, "Sign me and my kids up!" But ask yourself what enhancing our children really means. It means being trapped forever in a dangerous biological game of "Keeping up with the Jones."
Bill McKibben, an environmentalist, in his book Enough: Staying Human in an Engineered Age, outlines the trap we will fall into once we begin to enhance our offspring:
...if germline manipulation actually does begin, it seems likely to set off a kind of biological arms race.... Of course, the problem with arms races is that you never really get anywhere. If everyone's adding 30 IQ points, then having an IQ of 150 won't get you any closer to Stanford than you were at the outset. The very first athlete engineered to use twice as much oxygen as the next guy will be unbeatable in the Tour de France - but in no time he'll merely be the new standard. You'll have to do what he did to be in the race, but your upgrades won't put you ahead, merely back on a level playing field.The typical argument is that enhancements are just like gadgets. We are always upgrading those, so what's the problem upgrading our kids. The problem is that people are not gadgets. People should never be considered obsolete. But that is exactly where enhancements will take us.
...So let's say baby Sophie has a state-of-the-art gene job; her parents paid for the proteins discovered by say, 2005 that, on average, yielded 10 extra IQ points. By the time Sophie is five, though, scientists will doubtless have discovered ten more genes linked to intelligence. Now anyone with a platinum card can get 20 IQ points, not to mention a memory boost and a permanent wrinkle-free brow. So by the time Sophie is twenty-five and in the job market, she's already more or less obsolete - the kids coming out of college just plain have better hardware.
...The vision of one's child as a nearly useless copy of Windows 95 should make parents fight like hell to make sure we never get started down this path. But the vision gets lost easily in the gushing excitement about "improving" the opportunities for our kids. [emphasis mine]
Now look and that picture on the cover of The Economist again. The thought of that adorable baby as a "useless copy of Windows 95" makes me want to vomit. This is reason why I bother blogging. I am not a trained writer. (That is obvious.) I do not particularly like it. But if no one stands in front of the genetic augmentation train and tries to stop it, I feel the human race is doomed.
Se ninguém comenta, comento eu,
ResponderExcluirvai haver uma corrida sim e não adiantarão discursos morais, éticos ou filosóficos.
Nós e toda a natureza é eugênica.
Se não é para melhorar, progredir, avançar então não alfabetizemos nossos filhos,
não daremos vacinas, nem remédios, não vamos lhes ensinar do verdadeiro Deus.
Não li o material que essa senhora escreveu, mas vou dizer para ela o que disse para uma ex-esposa minha quando comecei um tratamento no meu filho para ele ficar um homem alto e ela quis interromper sob a alegação "deixa a natureza seguir seu curso", eu disse à ela
"então para de pintar os cabelos".
Caro Anônimo,
ResponderExcluirUma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa. Dar remédio não é a mesma coisa de engenharia genética. Nem pintar o cabelo.
A autora não condena quem pinta cabelo, nem quem dar remédio, nem muito menso quem quer o melhor para o filho, ela comenta o perigo moral. Um mundo em que construímos e destruímos crianças a nosso bel prazer.
Pintar o cabelo não afeta a alma de ninguém, incentiva a engenharia genética sim, pois estamos mexendo na natureza humana. O que você de um mundo sem doentes? Acha ótimo? Que tal um mundo em que todos os pais matam seus filhos se descobrem que eles têm síndrome de down?
Abraço,
Pedro Erik
Prezado Pedro Erik,
ResponderExcluirDeus nos incentiva a progredir,
melhorar a nos elevar.
Ele quer que nós O busquemos e para isso
Ele nos deu as ferramentas.
E com elas, devemos buscar melhoria de
nossa condição física, mental e espiritual
para nos aproximarmos Dele.
Abraço
Lafaiete
Verdade, caro Lafaiete. Devemos buscar Deus. Ele nos deu as ferramentas. Na busca, no entanto, não devemos querer ser deuses. Só Ele é Deus.
ExcluirAbraço
Pedro Erik
Olá, Pedro! Tudo bem?
ResponderExcluirFaz tempo que não comento aqui. Tive muitas reviravoltas do fim do último ano pra cá. Vou te mandar um e-mail partilhando um pouco da minha vida no fim de semana, quando tiver tempo.
Não consegui não reagir ao ver o comentário do anônimo. Com todo respeito, me deu vontade de vomitar.
Um abraço. Deus te abençoe.
Bem-vindo de volta, meu amigo Dudu.
ExcluirAguardo seu email.
Abraço
Pedro Erik
Prezado amigo,
ResponderExcluirSalve Maria!
Ora essa, então teremos a "corrida pelo super homem" e o sr. anônimo acha algo moralmente aceitável...
Ele não percebe que no fim das contas a eugenia é a eliminação do mais fraco e a lei do mais forte (ou atualmente de quem tem mais dinheiro).
Concordo com você: o mundo que nossos filhos crescerão está ficando aterrorizante. Confiemos na Providência e rezemos uns pelos outros.
Abraço e bom fim de semana.
Gustavo.
É isso mesmo, carissimo Gustavo, significa a eliminação do que o ser humano com seus pecados entende como sendo os mais fracos.
ExcluirGrande abraço,
Pedro Erik
Se você comparasse geneticamente o stephen hawking e o Fernandinho beira mar quando eram bebês qual dos dois você escolheria pra adotar? O primeiro tem uma doença genética rara, debilitante, incurável e o outro tem boa saúde.
ResponderExcluirSe colocar um implante para melhorar sua capacidade cerebral seis meses depois você vai querer trocar por uma versão melhor, é uma ilusão. Se eu tivesse feito isso quando era jovem, hoje eu teria um 386 na minha cabeça e provavelmente já estragado.
Obrigado, Paulo, pelo comentário que foi direto ao ponto. Sem nem precisar lembrar que as nossas escolhas podem ser péssimas para nós mesmos, e muitas vezes, sendo péssimas para nós mesmos, ainda ofendem a Deus.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik
Olá.
ResponderExcluirObserve esse enxerto: "...ela fala que se o mundo entrar nessa...". Pergunto: a autora não está amenizando demais a postura desse pessoal devoto da engenharia genética, cujo sonho juntamente com os globalistas, é erradicar qualquer sentimento moral? Ora, basta dar uma boa olhada nos livros didáticos de ciências de trina anos pra cá, que o evolucionismo já é um saber obrigatório aos estudantes. Deus e com ele o respeito à Liberdade já foram agastados daqueles livros. Em suam: tais abusos por parte da engenharia genética certamente já foram postos em prática. O que pode impedi-los?