Wall Street Journal diz hoje que o Irá não permite que inspetores da ONU entrevistem cientistas e militares mais próximos do programa nuclear iraniano.
E a CNN relata que o Irã tem feito uma limpeza em um local suspeito de produzir bomba nuclear movendo vários equipamentos do local.
O próprio Obama admite que o dinheiro que o Irã vai receber pode ajudar a financiar o terrorismo mundial.
O mundo, incluindo o Vaticano, celeboru o acordo com Irã, que não tem nem um mês de existência. E muitos, incluindo Obama, fizeram chacota de Benjamin Netanyahu, que disse que o acordo foi um desastre.
Importante lembrar disso no dia 6 de agosto, dia dos ataques nucleares a Hiroshima, há 70 anos. Ontem, eu debati este assunto no site The American Catholic.
Enquanto isso, o Japão pede o banimento das armas nucleares:
JAPÃO PEDE MUNDO SEM ARMAS
NUCLEARES NO 70º ANIVERSÁRIO DA BOMBA DE HIROSHIMA
Hiroshima,
06/08/2015 - O Japão marcou o 70º aniversário da explosão da bomba atômica em
Hiroshima com o prefeito da cidade, Kazumi Matsui, pedindo que os líderes
mundiais aumentem os esforços para tornar o mundo livre de armas nucleares.
Milhares de pessoas fizeram um minuto de silêncio às 8h15 (local) em uma
cerimônia no Parque da Paz de Hiroshima, perto do ponto em que a bomba explodiu
em 1945. Dezenas de pombas foram soltas como símbolo de paz.A bomba lançada pelos EUA, chamada de "Little Boy", a primeira arma nuclear usada em uma guerra, matou 140 mil pessoas. Uma segunda bomba, a "Fat Man", foi lançada em Nagasaki três dias depois, matando mais 70 mil pessoas e levando o Japão a se render na Segunda Guerra Mundial.
Matsui classificou armas nucleares como "o mal absoluto e a inumanidade máxima" e disse que elas precisam ser abolidas. O prefeito de Hiroshima também criticou as potências nucleares por manter as armas como uma ameaça usada em defesa de seus interesses. Segundo ele, o mundo ainda está ameaçado por mais de 15 mil armas nucleares.
Matsui renovou o convite para os líderes mundiais visitarem Hiroshima e Nagasaki durante a cúpula do G-7 que será realizada no Japão no próximo ano. "Presidente [Barack] Obama e outros políticos, por favor venham para as cidades das bombas, ouçam os sobreviventes com seus próprios ouvidos e encontrem a realidade das bombas atômicas", disse. "Com certeza, vocês serão impelidos a começar a discutir uma estrutura legal, incluindo uma convenção sobre armas nucleares", acrescentou.
Os 70 anos da bomba de Hiroshima são completados enquanto o Japão está dividido com relação ao movimento impopular do primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, para aprovar uma legislação destinada a expandir o papel do exército japonês internacionalmente. Há um ano o governo de Abe flexibilizou a Constituição de renúncia à guerra ao adotar uma nova interpretação dela.
"Nós precisamos estabelecer uma estrutura de segurança nacional ampla que não dependa do uso da força, mas seja baseada na confiança", disse Matsui. O prefeito pediu que o governo do Japão mantenha "o pacifismo da Constituição japonesa" para liderar o esforço global de não proliferação de armas nucleares.
Abe, que também participou da cerimônia, afirmou que, como o único país que enfrentou um ataque nuclear, o Japão tem o dever de pressionar pela eliminação dessas armas. O premiê prometeu promover a causa em conferências internacionais que serão realizadas em Hiroshima no fim deste mês.
Como a idade média dos sobreviventes do ataque excedeu 80 anos pela primeira vez neste ano, transmitir as histórias deles para as novas gerações é considerado uma tarefa urgente. Durante o último ano, 5.359 sobreviventes morreram. A embaixadora dos EUA no Japão, Caroline Kennedy, e representantes de mais de 100 países, incluindo Reino Unido, França e Rússia, participaram da cerimônia. Fonte: Associated Press.
(Agradeço as informações aos sites Zero Hedge e Weasel Zippers)
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ResponderExcluirVeja esta notícia, meu Amigo: http://www.angelusnews.com/news/local/bishop-elect-barron-brings-commitment-to-new-evangelization-8484/
Acho que você já citou algumas vezes o então Padre Robert Barron aqui.
Abração,
Stan
É verdade, caríssimo Stan.
ResponderExcluirCheguei a recomendar a excelente série dele chamada Catolicismo.Ele é sensacional, apesar de que em termos teológicos ele por vezes vacila, por exemplo quando trata de soteriologia (salvação humana) e fiquei triste vendo ele apoiar um cardeal fraco para papa (Cardeal Dolan). Mas em geral ele é bem conservador e é sensacional na guerra cultural em defesa dos cristãos.
Abraço,
Pedro Erik
Boa noite, caro Pedro.
ResponderExcluirÉ incrível como essa podridão obâmica (ops! criei uma palavra) continua crescendo. De qualquer forma fico feliz por você está sempre nos informando.
Algumas perguntas: 1) A CNN não é um tablóide de esquerda e que teve até âncoras pego em mentiras? 2) Vc tem o link ou a página que noticia o acordo entre o Vaticano e o Irã? (acho que eu estava desligado.
A proposito vi e li alguns de seu comentários: gostei muito, pois percebi que recorre à teologia. Já ouvi de muitos intelectuais de que a bomba lançada em Hiroshima evitou que mais pessoas fossem mortas. Tem algum posicionamento sobre isso?
Por fim tenho mais uma última dúvida: particularmente creio que o Japão não deveria se livrar de seus programas nucleares, pelo simples fato de que a ideologia comunista impera em muitos países que odeia o Ocidente, especialmente a China que odeia o Japão. Essas posturas de retirar o armamento nuclear do Japão só pode ser coisa de esquerdistas: sabes me dizer como é a atual situação do Japão, com relação a Direita e a Esquerda?
Abraços!
Caro Adilson,
ResponderExcluirEu quis dizer que o Vaticano comemorou o acordo. Disse que era bem-vindo.
Sim, a própria filósofa G.E.M Anscombe, que condenou fortemente os ataques nucleares, admitiu a hipótese que os ataques nucleares podem ter salvo muita gente. Mas isto é especulativo, na hipótese dos EUA invadir muitas cidades no Japão e matar muita gente, ao invés de jogar a bomba sobre inocentes, como fez.
Sobre o Japão, o mesmo Japão que diz no texto que quer o banimento de armas nucleares anunciou este mês que vai aumentar a liberdade de ação do seu exército e se arma cada vez mais contra possível ataque chinês.
Abraço,
Pedro Erik