sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O Padre Argentino que fez a Cabeça do Papa Francisco, ao ponto de Distorcer Cristo e o Catecismo


Comentando a encíclica do Papa João Paulo II, Veritatis Splendor, vejam o que o Papa Francisco falou em 2004:

-  "Apenas uma moral teológica que reconhece normas que são válidas sempre e para todos sem exceção, pode garantir a fundação ética de uma coexistência social, tanto nacional como internacional"

- "O entendimento da fraqueza humana nunca pode significar um compromisso e falsificação do critério do que é bom e mal, com a intenção de adaptá-lo para circunstâncias das pessoas e grupos"

- "É grave tentação decidir por si mesmo o que é bom e o que é mal ao invés de invocar a graça que Deus sempre prover"

Alguém que acompanha a confusão sobre a doutrina moral que a Igreja está hoje em dia, acreditaria que o Papa Francisco falou essas palavras?

Pois é, ele falou sim em 2004. E essas palavras dele estão publicadas no livro "La Verdad Los Hará Libres" (imagem acima)

E Sandro Magister inclusive lembra que essas palavras serviriam para responder de forma coerente, mantendo a Doutrina da Igreja, ao Dubia, dos quatro cardeais que questionam a encíclica Amoris Laetitia.

O que ocorreu com o Papa Francisco para se portar hoje em dia como um esquerdista extremista em termos de moral da Igreja?

Sandro Magister responde que foi a influência de um pupilo seu, o padre argentino Victor Manuel Fernandez, que o Papa Francisco promoveu a arcebispo, logo no primeiro ano de pontificado.

Eu já comentei aqui no blog que possivelmente foi o próprio Victor Fernandez que escreveu Amoris Laetitia, pois há passagens em Amoris Laetitita que são plágios de um livro escrito por Fernandez.

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O Papa Francisco está tão liberal em questão de moral que hoje, quando se lê nas homilias as passagens de Marcos 10, em que Cristo condenou o divórcio, o Papa Francisco distorceu completamente a condenação de Cristo ao divórcio e ainda trouxe um definição estranha de justiça.

O Papa Francisco disse que "justiça é misericórdia, e misericórdia é justiça".

Justiça no catolicismo nunca foi definida como misericórdia.


Como eu lembro em meu livro sobre Guerra Justa:

Santo Anselmo disse: "
a piedade da justiça é primeiro dirigida a Deus, em segundo lugar, aos conterrâneos, depois aos pais; e por último em direção a todos”. Assim, a misericórdia deve observar primeiro os preceitos de Deus.

Santo Agostinho definiu paz
 como "tranquilidade da ordem". Essa ordem de Santo Agostinho é relacionada a justiça. Justiça não é caridade ou misericórdia.

São Tomás de Aquino disse, seguindo Santo Agostinho, que "Paz é resultado de justiça e caridade". Justiça e caridade (misericórdia) são coisas diferentes.

Diz o Catecismo da Igreja (parágrafo 2302): "Desejar a vingança, para mal daquele que deve ser castigado, é ilícito; mas impor uma reparação para correção do vício e para conservar o bem da justiça é louvável". Novamente, justiça não é misericórdia.

A Bíblia diz (Romanos 13) diz: Queres então não ter medo da autoridade? Pratica o bem e dela receberás elogios, pois ela é instrumento de Deus para te conduzir ao bem. Se, porém, praticares o mal, teme, porque não é à toa que ela traz a espada: ela é instrumento de Deus para fazer justiça e punir quem pratica o mal. " Justiça é exercer o poder da lei e não misericórdia.

Cristo disse (Mateus 6:33): “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça”. Cristo pede que se siga o ordenamento divino e como ele é praticado. Não define justiça como misericórdia divina.



2 comentários:

  1. Só, apenas o Senhor Deus doravante tem condições de lhe mudar a mente depois de adentar profundamente na doutrina do acima, conhecido como "Tucho", impressionando-se de como deixou se subverter, indicando que sabia discernir o bem do mal.
    Continuam em pleno vigor:
    Qui spernit modica, paulatim decidet.
    Qui amat periculum, in eo peribit.

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  2. Meu DEUS, que tristeza saber que o Papa Francisco, antes de ser Papa, era extremamente católico, e que agora já não o é mais. :(

    Rezemos por ele, para que o mesmo veja o mal caminho em que enveredou. :(

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).