Essa é demais. O Estado Islâmico destruiu em o que era considerado o túmulo do profeta Jonas em Mosul no Iraque, mas ao fazer isso ajudou a provar o que diz a Bíblia em 2 Crônicas 32.
Depois da expulsão dos terroristas de Mosul, arqueólogos encontraram o palácio de Senaquerib nos escombros e túneis escavados pelos terroristas e também uma placa com inscrição cuneiforme com o nome do filho de Senaquerib.
Senaquerib foi um rei assírio que tentou invadir Judá e ameaçou os judeus usando blasfêmias contra Deus. A Bíblia conta que um anjo destruiu o exército de Senaquerib.
Eu gosto muito desses achados arqueológicos que mostram que a Bíblia é um verdadeiro livro de história. Inclusive eu já mostrei aqui no blog um passeio que fiz no British Museum só vendo objetos que confirmam a Bíblia.
Vejam a descrição dos achados arqueológicos clicando aqui.
E abaixo vai o 2 Crônicas 32 que fala do rei Senaquerib:
Depois desses feitos, que eram provas de
fidelidade, Senaquerib, rei da Assíria, invadiu Judá e assediou as cidades
fortes com o desígnio de se apoderar delas.
Quando Ezequias viu que o
objetivo de Senaquerib era Jerusalém, resolveu, de acordo com os chefes
e seus oficiais, obstruir as águas das nascentes que se encontravam fora da
cidade; e todos o ajudaram a executar esse projeto.
Juntou muita gente; obstruíram todas as
fontes, como também o riacho que corria no meio da terra. Por que, diziam eles,
os reis da Assíria haveriam de encontrar, chegando aqui, água em abundância?
Ezequias, cheio de
energia, reparou a muralha em ruína, levantou torres, construiu um segundo muro
exterior, restaurou Milo, na cidade de Davi, e mandou fabricar lanças e escudos
em grande abundância.
Colocou à frente do
exército chefes militares; reuniu-os perto de si na praça da porta da cidade e
exortou-os à coragem.
Sede valentes, disse-lhes
ele; cobrai coragem, nenhum temor ou pavor diante do rei da Assíria e toda essa
multidão que ele arrasta após si. Há mais conosco do que com ele.
Com ele, um braço de
carne; conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos auxiliar e combater conosco. A
estas palavras de Ezequias, rei de Judá, o povo recobrou confiança.
Senaquerib, que se
encontrava diante de Laquis com todas as suas forças armadas, enviou uma
delegação a Jerusalém para dizer a Ezequias e aos homens de Judá:
Eis o que diz Senaquerib,
rei da Assíria: em que confiais vós para vos encerrardes dessa maneira em
Jerusalém?
Não vedes que Ezequias vos
engana para vos fazer perecer de fome e sede, quando vos diz: o Senhor, nosso
Deus, nos salvará das mãos do rei da Assíria?
Não foi ele, Ezequias,
quem suprimiu os lugares altos e os altares do Senhor, ordenando a Judá e a
Jerusalém não se prostrar e não oferecer incenso, senão diante de um só altar?
Não sabeis o que fizemos,
meus pais e eu, a todos os povos das outras terras? Puderam os deuses dessas
nações salvar seus países de minha mão?
Entre todos os deuses
dessas nações que meus pais exterminaram, qual deles subtraiu sua nação de meu
poder, para que vosso Deus vos possa livrar do meu braço?
Não vos deixeis, portanto,
iludir por Ezequias, nem seduzir. Não confieis nele. Nenhum deus de nenhuma
nação nem de algum reino pôde livrar seu povo de minha mão, nem da mão de meus
pais. Quanto menos vossos deuses poderiam livrar-vos da minha!
Os homens de Senaquerib
ajuntaram ainda muitas outras palavras contra o Senhor Deus e contra Ezequias,
seu servo.
Ele escreveu também uma
carta cheia de ultrajes contra o Senhor, Deus de Israel, na qual o atacava
dizendo: Assim como os deuses das nações não puderam subtraí-las de minha mão,
assim também o Deus de Ezequias não poderá livrar seu povo da minha.
E tudo isso foi gritado em
alta voz em hebraico, com o fim de intimidar e assustar o povo de Jerusalém,
que se encontrava na muralha, a fim de apoderar-se da cidade.
Falavam do Deus de
Jerusalém como dos deuses das nações pagãs que não passam de obras feitas pela
mão do homem.
Nessa altura, o rei
Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, puseram-se em oração para implorar
aos céus.
E o Senhor enviou um anjo
que exterminou todo o exército do rei da Assíria, no próprio acampamento, com
os chefes e os generais; e o rei voltou para a sua terra inteiramente confuso.
Quando ele entrava no templo de seu deus, seus filhos, saídos de sua própria
carne, assassinaram-no com um golpe de espada.
Desse modo o Senhor livrou
Ezequias e os habitantes de Jerusalém da mão de Senaquerib e de todos os seus
inimigos, protegendo-os contra todos os seus vizinhos.
Muitos foram os que
levaram a Jerusalém oferendas para o Senhor e ricos presentes para Ezequias,
rei de Judá, que conquistou desde então um grande prestígio aos olhos das
nações pagãs.
Por aqueles dias, Ezequias
caiu numa doença mortal. Orou ao Senhor, e este lhe respondeu por um prodígio.
Mas Ezequias não se
mostrou reconhecido pelo benefício recebido: seu coração se ensoberbeceu e a
ira do Senhor se inflamou contra ele, como também contra Judá e Jerusalém.
Todavia, como ele se
humilhou com os habitantes de Jerusalém, do orgulho de seu coração, não se
desencadeou sobre ele a ira do Senhor, durante sua vida.
Ezequias possuía muita
riqueza e glória. Mandou fazer depósitos para a prata, o ouro, as pedras
preciosas, os aromas, os escudos e os outros objetos de valor armazéns para o
trigo, o mosto e o azeite; estábulos para toda a espécie de gado e apriscos para
os rebanhos.
Construiu para si cidades. Adquiriu um
grande número de rebanhos, de gado grande e miúdo, pois o Senhor lhe tinha dado
imensas riquezas.
Foi ele, Ezequias, quem
fechou a saída superior das águas do Gião, e as dirigiu para o ocidente da
cidade de Davi. Teve bom êxito em tudo o que empreendeu.
Todavia, quando os chefes
de Babilônia lhe enviaram mensageiros para se informar do prodígio que tinha
acontecido na terra, Deus o abandonou para provar e conhecer o âmago de seu
coração.
Os outros atos de
Ezequias, suas obras piedosas, tudo isso se acha relatado na visão do profeta
Isaías, filho de Amós, e nos livros dos reis de Judá e de Israel.
Ezequias adormeceu entre seus pais e foi
sepultado na parte superior dos sepulcros dos filhos de Davi. Todo o Judá e os
habitantes de Jerusalém lhe prestaram as honras fúnebres. Seu filho Manassés
sucedeu-lhe no trono.
[[[[ não existe 2 Corintios 32 ]]]]
ResponderExcluirPerdão, é 2 Crônicas 32.
ExcluirObrigado.
Abraço
Pedro