Hoje,
leio em um jornal católico alemão, chamado Kath.net, que novos documentos apontam que pelo
menos dois terços dos judeus que viviam em Roma durante a Segunda Guerra
Mundial foram salvos da morte pelo regime nazista por causa da intervenção direta ou
indireta do Papa Pio XII.
Eu falei bastante de Pio XII no meu livro sobre Guerra Justa, especialmente de suas ações secretas até para assassinar Hitler, com a ajuda dos católicos alemães Josef Müller, almirante Wilhelm Canaris, coronel Claus von Stauffenberg e dos padres alemães jesuítas Robert Leiber, Augustinus Rösch e Alfred Delp.
Não se pode negar que Pio XII sabia o que era o nazismo, que sabia o mal que essa ideologia representava, que lutou contra isso desde o início, que protegeu os judeus e que usou a infiltração do catolicismo para ajudar os conspiradores que queriam matar Hitler.
Mas acho que também não se pode negar que durante a guerra ele silenciou em momentos importantes. E isso transtornou muita gente durante e após a guerra, permitindo a lenda soviética de que ele era um defensor do nazismo. Muitos católicos, como o teólogo Jacques Maritain, detestaram e sofreram com o silêncio do Papa Pio XII durante a guerra.
Leiam meu livro,
destaco o nazismo quando descrevo as ações dos papas no século XX frente às
guerras.
Grande papa Pio XII! O mais caluniado dos recentes pelos comunistas, como naquela farsa da KGB: "Pio XII, o papa de Hitler"!
ResponderExcluir