Muito debate está ocorrendo no Brasil por conta de uma exposição realizada pelo Santander que faz apologia à pedofilia e à zoofilia. Alguns dizem que a arte deve "transgredir", outros dizem que a arte devem trazer beleza.
Entre esses dois extremos, eu me coloco do lado daqueles que dizem que a arte deve trazer a beleza. Mas beleza tem um significado teológico muito forte. É preciso definí-la. Para engrandecer o ser humano, a arte deve ter uma verdadeira beleza. Os desfiles militares nazistas e comunistas são muito belos, mas qual o caminho para o ser humano que traçam?
Nada é imparcial, as coisas têm lados teológicos. A arte leva pessoas para algum lado no espectro do que é bom e mal. E aí chegamos na necessidade de dizer o que é bom e mal, e seguramente, teremos de falar de Deus, pois sem ele não há base para se dizer o que é bom e mal.
Eu vou dar um exemplo, usando duas músicas, de dois ilustres compositores brasileiros, Chico Buarque e Roberto Carlos. Eles são, vamos dizer assim, teologicamente bem diferentes em suas músicas. Eles têm também origens bem diferentes. Chico é filho ilustre de um escritor, Roberto Carlos não tem família ilustre, nasceu modesto em Cachoeiro de Itapemirim.
Eles possuem uma música sobre o mesmo tema: cotidiano (ou rotina) da vida de um casal.
A música de Chico Buarque se chama "Cotidiano" e o personagem da música quer escapar todos os dias das garras do casamento e detesta a rotina que têm. Detesta até os carinhos da esposa. A esposa dele é apenas como "toda mulher". O que isso significa? Que a rotina é péssima, se afaste de casamento, o bom seria estar livre disso.
Veja abaixo:
A música de Roberto Carlos se chama Rotina e exalta a rotina, exalta o amor do marido pela esposa, exalta o casamento, o quanto o marido deseja estar perto da esposa. E o quanto ele detesta ter de trabalhar e se afastar da rotina do casamento.
Qual é mais bonita? Qual é a melhor em termos teológicos? Qual é a que ensina o que é divino?
Sendo um esquerdista, Chico Buarque expressa sempre ideias de alienados e material-ateístas!
ResponderExcluirDoutra forma, R Carlos, sedizente católico mas apoiador do relativismo, como músicas indutoras de pensamentos eróticos, uniões gays etc., se expressa bem melhor que o acima, apoiador de revolucionarios.
R.Carlos é o exemplo do típico católico sul-americano, sincrético com o espiritismo: Ama Maria, gosta de imagem de santos, tem um pé no Kardecismo, é supersticioso. Alvo fácil para relativistas morais marxistas ou para neopentecostais.
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