Ontem, o Papa Francisco, depois de ter assinado uma heresia no Catecismo sobre a pena de morte, defendeu essa heresia publicamente de forma infantil, para dizer o mínimo, dizendo que era um desenvolvimento da doutrina que ele, e só ele viu.
Em poucas palavras, ele disse que a sociedade de hoje é melhor, tem condições de manter um sujeito perigoso afastado da sociedade. No passado, os papas e teólogos da Igreja apoiaram a pena de morte seguindo uma lógica equivocada que não tinha misericórdia.
A sociedade de hoje consegue manter afastados os criminosos? Onde?
No passado, os papas e téologos defenderam a pena de morte simpesmente porque a sociedade não conseguia afastar os criminosos em prisões?
O Papa ainda usou São Tomás de Aquino de forma errada. São Tomás de Aquino defendeu a pena de morte. Mas o Papa usou São Tomás para falar de legítima de defesa, coisas bem diferentes. A defesa de pena de morte por São Tomás de Aquino fala do bem comum da sociedade, justiça igualitária e da alma humana do criminoso (Suma Teológica II, questão 64 e Suma Teológica 108, questão 3) e não sobre legítima defesa que é algo mais amplo.
O desenvolvimento da Doutrina deve ser firmemente enraizado no magistério e na Tradição da Igreja, isso que o Papa fez é simplesmente heresia.
Apoiar criminosos sem qualquer critério de justiça não é ter misericórdia, é procurar a destruição da sociedade.
O Papa simplesmente desprezou a Bíblia, o direito natural, os Pais da Igreja, os teólogos (como São Tomás de Aquino) e todos os papas anteriores.
Sobre pena de morte, nada melhor que o livro do filósofo católico Edward Feser e de Joseph Bessette, que defendem a pena de morte usando a Bíblia, o direito natural, a história da Igreja e questões sociais contemporâneas. Eles esclarecem que os católicos são livres para discordar do uso da pena de morte em casos concretos, sem incorrer em erros, mas não pdem defender que a pena de morte é inadmissível como faz o Papa Francisco.
Quero ver aparecer um cardeal chamando o Papa Francisco de herético por conta de suas ações e palavras contra a pena de morte.
Quero ver que cardeal é homem suficiente.
Só aparecem leigos e filósofos católicos dizendo isso.
Esse assunto vai ter repersussão. Veremos se aparecem alguns homens entre os clérigos.
Eu já coloquei aqui no blog uma entrevista de Edward Feser explicando por que a pena de morte é justifiada. Vejam clicando aqui.
Eu espero que apareça, mas é algo que acho difícil. Ora, Desde o Concílio Vaticano II o espírito modernista tomou conta da Igreja Católica praticamente em todo o Ocidente. Pro lado de cá, em todo o continente americano, a teologia da libertação praticamente ajudou a varrer o rigor e toda a formação tradicional que havia no sacerdócio. O Brasil é literalmente um poço vazio no que se refere à formação conservadora dos sacerdotes. Ou seja, não há FORMAÇÃO CONSERVADORA, e o povo católico padece com isso, pois o que se vê Brasil a fora é só modernidade. É raro até mesmo se vê um confessionário nas paróquias, e o que se vê nas missas são misturas de ritos protestantes com MISSAS NOVAS, sem falar nos padres mal formados e vazios de CATOLICIDADE. Não tô julgando, pois meus longos anos no protestantismo me fazem perceber a presença de suas ideias dissolvidas no seio católico. Acho mesmo que esse papa está enlouquecendo a gente. Até o padre Paulo Ricardo silenciou sobre o papa: antigamente ele o defendia em seus vídeos no youtube, e hoje ele se limitar a ensinar história da Igreja e catequizar. O que tá salvando a Tradição são os leigos: eu mesmo se tivesse dependido de padres diocesano jamais teria conhecido o que é CATOLICISMO.
ResponderExcluirÓtimo comentário, meu amigo. Completo. Obrigado.
ResponderExcluirGrande abraço,
Pedro
O papa Francisco nos passaria impressão do que seria "antes dele e depois dele", o máximo, o supra-sumo doutrinario, sedizentemente corrigindo os erros da Igreja anteriores a si, o iluminado, incontestável líder...
ResponderExcluirHummmm, será mesmo, com tantas falas como aquela e escritos como: "Y me viene a la mente decir algo que puede ser una insensatez, o quizás una herejía, no sé" e mais similares, como da A laetitia do cap VIII etc: "Ninguém pode ser condenado para sempre,...
Dom Joseph estaria pilheriando o papa Francisco:
Se eu fosse um cartunista, desenharia o Santo Padre de joelhos oferecendo as chaves do Reino dos Céus ao presidente Xi Jinping e dizendo “Por favor, reconheça-me como Papa”.
https://fratresinunum.com/2018/12/10/o-papa-nao-compreende-a-china/
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Bom dia,
ResponderExcluirNao lembro onde vi, mas foi em algum texto sobre N. S. Dr Fatima onde o autor do trtex falava que os leigos salvariam a Igreja.
Fico muito feliz ao ver alguem que vem do protestantismo com conhecimento e falando o que muitos de nós católicos "natos" muitas vezes nem enxergarmos.
Feliz Natal para você Pedro e para o Adilson!
Viva Cristo Rei e a Imaculada Conceição!
Emanoel
Obrigado, caríssimo Emanoel.
ExcluirUm santo Natal para você e sua família também.
Viva Cristo e a Santíssima.
Abraço,
Pedro
Eu também aprovo a pena de morte para pessoas que cometem um segundo homicidio depois de cumprirem uma pena pelo primeiro. Mas como se coaduna a pena de morte com "não matarás" nos mandamentos?
ResponderExcluirCom poderia um cristão executar umapena de morte?
Pena de morte não é estritamente ligada a homicídio. É uma questão de defesa do bem comum da sociedade, da alma da comunidade e da alma do próprio condenado.
ExcluirAbraço
Para o Lura do Grilo:
ResponderExcluirNoutro site já li que a tradução do mandamento "não matarás" não é a mais literal.
A tradução correcta do original (hebraico? aramaico?) será "não assassinarás", ou seja, Deus proíbe o assassinato ou o homicídio.
Além disso, a pena de morte nunca pode ser considerada como um assassinato ou homicídio, é a aplicação de uma pena judicial, é a aplicação da justiça perante um crime gravíssimo.
Acho até que o Antigo Testamento permitia a justiça tipo olho-por-olho, dente-por-dente.
Sim, permitia, Jorge. E vou um grande avanço na direção da justiça em relação às outras tribos. Pois o olho por olho limitava a vingança.
ExcluirAbraço,
Pedro