sexta-feira, 31 de maio de 2019

Os Arquivos de Chesterton: De Oxford para Londres (Universidade de Notre Dame)



A Chesterton Library está saindo de Oxford (The Oratory) e indo para Universidade de Notre Dame em Londres. Eu tive o prazer de visitar a Library em Oxford no final de 2017, quando eu fui apresentar um artigo por lá. Foi uma experiência sensacional tocar na máquina de datilografar de Chesterton e ver a extensão dos arquivos de Chesterton.

Vejam o fantástico vídeo acima no qual Aidan Mackey, que conheceu os Chesterton, descreve como foi chamado para cuidar dos arquivos de Chesterton e detalhes sobre Chesterton.

Abaixo vejam algumas fotos que eu tirei durante a minha visita em 2017.

Na oportunidade, eu fui recebido pelo Dr. William Griffiths, e o presenteei com meu livro sobre Guerra Justa.







4 comentários:

  1. Excelente postagem, dr Pedro. Me alegrou o coração. Faço esse primeiro comentário só para ser o primeiro a chegar (eh, eh, eh). Todavia, vou retornar à postagem mais a tarde, pois tenho um compromisso urgente agora. Assim que retornar, vou retomar a leitura com mais calma e pedir que meu filho traduza-me um pouco do que é falado no vídeo.

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  2. Retornando. Belas fotos, dr Pedro. Gostei da máquina (eh eh eh). Seria muito bom termos um espaço desse em cada estado brasileiro, principalmente nas grandes capitais. Aqui em casa, meus filhos leram alguns escritos deles, principalmente sobre Padre Brown. Na minha opinião, considero um texto pra adultos, mas como eu não tinha mais nada pra dar, então joguei "Padre Brown" neles (eh eh eh).

    A postagem forçou-me à curiosidade.

    1) pergunto: por que a Chesterton Library está se mudando de Oxford (The Oratory) e indo para Universidade de Notre Dame em Londres? Questão de espaço, ou para facilitar o trabalho do pessoal?

    2) uma observação: sempre escuto muitas pessoas falando do estilo de Chesterton, e o colocam na mesma altura de intelectuais como Dickens. Quando eu ainda não conhecia bem a fama desse grande católico, comprei um exemplar em inglês do Padre Brown para o meu filho, mesmo já tendo um exemplar em português. Uma vez, como que à-toa, resolvi da uma olhadinha no exemplar em inglês. Putz! Me assustei quando dei de cara com esse início:
    "Between the silver ribbon of morning and the green glittering ribbon of sea, the boat touched Harwich and let loose a swarm of folk like flies, among whom the man we must follow was by no means conspicuous — nor wished to be."

    Corri para o exemplar que eu também tenho em português. Comparando, pensei: Que Deus ajude os bons leitores de Chesterton e os ajude a se dedicar bem ao inglês, especialmente o britânico, pois os estilos dos bons escritores ingleses realmente é coisa para pessoas sérias.

    Pergunto: o estilo de Chesterton é realmente elevado, se comparado aos textos dos americanos, ou é uma característica própria dos ingleses?

    3) Outra perguntinha: Como Chesterton via a literatura portuguesa (me refiro a de portugal)?

    É isso, por enquanto. Ainda vou assistir o vídeo.

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    1. Oi, meu caro. Não sei, se posso responder de forma completa suas perguntas. Mas vamos lá.

      1) Acho que a Universidade comprou o acervo. Mas não tenho certeza;

      2) Acho que não é que Chesterton seja difícil de ler, mas ele exige paciência e concentração. Cada parágrafo pode ser uma imensa maravilha. E o parágrafo que citou é apenas um parágrafo introdutório de ambiente da trama. Tranquilo.

      3) Não sei meu caro. Acho que ele se dedicou muito à cultura do seu próprio país, sei que ele admirava muito a Shakespeare, Dickens e Belloc. De estrangeiro, certamente Cervantes e Dante. Mas não sei sobre seu contato com literatura em português.

      Abraço,
      Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).