No vídeo acima, o grande Sir Roger Scruton é perguntado sobre como ensinar aos alunos de hoje que Bach é melhor que Lady Gaga, já que eles irão reagir dizendo que é preconceito e velharia dizer isso.
A resposta de Scruton não é mágica, mas é simples: ensine aos alunos o que é música.
Em todo caso, a resposta de Scruton exige que os professores também saibam o que é música.
Hoje no Brasil, o Ministério da Educação parece-nos dizer que apenas o ensino técnico é importante para que um país se desenvolva, o resto seria jogar dinheiro fora.
Claro que é uma extrema estupidez se pensa assim, pois qualquer país deve seu desenvolvimento à sua ética e não ao conhecimento técnico, é a ética que sustenta o conhecimento e não o contrário.
Por acaso, hoje o renomado estatístico William Briggs fez um excelente texto cujo título é "As Universidades Irão Morrer".
No texto, Briggs mostra que muitas faculdades nos Estados Unidos estão ensinando "física para gays", "ciência de LGBT", "física dos negros", "arquitetura para gays", fazendo lista de astrônomos homossexuais...
Pois é, esse pessoal é bem técnico, mas eles estão ensinando também a estupidez e perdição para muitas pessoas. Certa vez, eu disse em um zap de pais de alunos que um professor entrar na sala vestido de mulher sem abrir a boca já está ensinando algo tenebroso.
Vejam parte do texto de Briggs abaixo:
Universities Are Doomed: What Next?
Oaths to Diversity. Mobs of filled-diaper students raging with demands. Academics thrown off cliffs by their vice-signalling brothers. De-platforming. Cowardly administrators. Craven professors. Social justice warriors. Student evaluations rated by inclusion. Studies degrees. Exorbitant student loans. Assistant Deans. Trigger warnings. Professors exiled for consorting with the wrong sort. Atheist theologians.
It goes on and on and gets worse and worse. No amount of publicity, exposure, teasing, or threats have made a dent in a ever-leftward slide into tyranny and ideology. Or into slowing an ever-burgeoning administration. Administrators now actually believe universities are theirs, and not the professors’.
“C’mon, Briggs. It’s bad in some places, sure. You’re only focusing on the negative, though. Math and science are doing fine.”
No, they’re not. They’re just being attacked last. Quotas are already in place. We have feminist math, queering physics, math education——
“Bull. There is no such thing as queering physics. Don’t exaggerate.”
Uh huh. “Teaching Queering Physics An Agenda for Research and Practice” in STEM of Desire. And “Queering Science for All Probing Queer Theory in Science Education.” How about a list of astronomers who have publicly revealed their enjoyment of sodomy?
“Well…”
Don’t stop me now. “Physics of Blackness: Beyond the Middle Passage Epistemology“, “Queering Architecture“, Queer mathematics, “Gender parity and queer awareness needed in mathematics“, “Mathematical Inqueery“, “Queering Critical Literacy and Numeracy for Social Justice: Navigating the—”
“Okay, okay, I get it. But——”
But me no buts. Have you ever spent a half hour browsing New Real Peer Review? Right now, right at the top, “Caravan Poetry: An Inquiry on Four Wheels“. Says “Through this inquiry into a new spatiotemporality for our research encounters, we experienced how the caravan offers a rupture from the mundane ongoingness enabling us to reconnect to the moment…” blah blah blah. By a person in the Department of Business Studies.
It never stops. It never slows. It grows, grows, grows.
È como se o mundo inteiro, de repente, enlouquecesse.
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