O jornal Wall Street Journal disse hoje que o homem mais rico de Hong King, Li Ka-shing, publicou anúncios em vários jornais locais contra os protestos que ocorrem na cidade contra o governo chinês. Os anúncios são direcionados tanto aos manifestantes quanto ao governo chinês.
Para os manifestantes, Li Ka-shin (que tem 91 anos) pede que parem de violência e alerta que "as melhores intenções podem ter péssimos resultados".
Para o governo chinês, o ricaço usou um poema em que se pede a uma imperatriz que não mate seus filhos.
O jornal lembra que Li Ka-shing ficou rico justamente nos negócios políticos entre a administração de Hong Kong e o governo chinês. E que os ricaços de Hong Kong estão sob forte pressão com os protestos pois eles enriqueceram com negócios imobiliários, se Hong Kong perder o status de centro financeiro, eles podem perder toda a fortuna deles.
Além disso, o jornal diz que o governo chinês está pressionando os ricaços a ajudarem a conter as manifestações.
Hummm...ricaços pacíficos.
Como eu costumo dizer, eu tenho muita dificuldade de acreditar em herói, santo ou pacificador que seja rico e ainda mais que ganhe financeiramente com suas ideologias.
Eu basicamente só acredito em herói pobre.
Vejam abaixo parte do texto do Wall Street Journal.
Hong Kong Tycoon Warns Protesters and Beijing Against Violence
City’s richest man bought the full front pages of many local newspapers to run a pair of ads
By
Eli Binder
Updated Aug. 16, 2019 12:22 pm ET
Hong Kong’s richest man
bought the full front pages of many local newspapers Friday morning to run a
pair of ads that cautioned protesters and authorities against further violence.
One of the ads taken out by
Li Ka-shing—a 91-year-old tycoon worth $27 billion, according to the Bloomberg
Billionaires Index—was aimed at the Chinese government. It referenced a Tang
dynasty poem that calls on an empress not to kill her own children. The other,
aimed at protesters, called for an end to violence and cautioned that the best
intentions can have the worst outcomes.
The ads by a
businessman who made a fortune navigating the tricky politics of Hong Kong and
Beijing followed a week of some of the worst incidents of violence in more than
two months of demonstrations.
...
Tycoons in Hong Kong are under tremendous pressure following the protests. Their fortunes, rooted in property, are at risk if the city’s status as a financial and business hub is eroded. They already are suffering from stock market declines.
Beijing is leaning on these corporate leaders to support Hong Kong’s government and push for a return to order. Demurring could put their businesses at risk. China, for instance, threatened to cut off access to its airspace for Cathay Pacific after Hong Kong’s flag carrier condoned participation by its staff in the protests, and the airline’s CEO resigned Friday. But complying could put them on the wrong side of public opinion in their hometown.
Earlier this month, a senior Chinese official in charge of Hong Kong affairs warned a gathering of the city’s elite in Shenzhen that the central government wouldn’t hesitate to intervene if the situation worsened and leaned on them to condemn the violence publicly and support the government.
Last weekend, the companies of property magnates Peter Woo ; Li Ka-shing’s son and heir to his empire, Victor Li ; Peter Lee ; Raymond Kwok ; and Henry Cheng jointly called for an end to the violence and a restoration of order.
The protests were sparked by a bill that would allow extraditions to China but have swelled to embrace a broader demand for more representative government.
In recent days, Hong Kong business elites privately have expressed deep concern that unhappiness over the extradition law had been allowed to grow into a full-fledged antigovernment movement. The demonstrations could tip the city into recession and are jeopardizing its economic future by undermining foreign investor confidence in a place that bills itself as a gateway between China and the West.
Olá Pedro,
ResponderExcluirVi ontem vídeos recentes de grandes destacamentos militares para Hong Kong, de assustar.
Procurei em vão alguma manifestação da Igreja, até do Cardeal Joseph Zen que até onde sei é opositor do Papa Francisco.
Enfim, temo por uma possível escalada da violência.
Retificando o comentário anterior, fiz nova pesquisa e achei uma matéria recente (2h atrás desse post) citando a participação da Igreja local e outras denominações cristãs. Em francês mas o Googletradutor ajuda.
Excluirhttp://www.lavie.fr/actualite/hong-kong-l-arriere-plan-chretien-de-la-revolte-16-08-2019-99766_3.php
Um relato mais próximo da realidade de um cidadão católico em Hong Kong:
Excluirhttps://onepeterfive.com/pray-for-hong-kong/
Obrigado, Rafael.
ExcluirAbraço
Interessante postagem: é bom ver que você nos está trazendo notícias daquelas bandas.
ResponderExcluirGoste de sua colocação:
"Como eu costumo dizer, eu tenho muita dificuldade de acreditar em herói, santo ou pacificador que seja rico e ainda mais que ganhe financeiramente com suas ideologias."
Realmente: essa gente só tem um deus ao qual ama e defende: o dinheiro, que lhes dá status e poder. Fico imaginando como a Google está se saindo por lá, já que essa empresa também lucrou e lucra na base da submissão à tirania chinesa. Lá, essa empresa age com submissão por amor aos milhões que ganha, aqui no Ocidente, trabalha em favor do esquerdismo.