O jornalista George Neumayr continua seu percurso em Buenos Aires nos passos de Jorge Bergoglio, o Papa Francisco. Dessa vez, ele destacou a mulher que o Papa Francisco disse que lhe ensinou marxismo e política: Esther Ballestrino (foto acima).
Em resumo, a história é a seguinte: Ballestrino foi chefe de Francisco em Buenos Aires quando este trabalhou em um laboratório, e nas palavras do Papa Francisco, ela lhe iniciou nas leituras marxistas e nos jornais marxistas, que Francisco declarou que adorava lê-los.
Francisco também disse que quando Ballestrino foi perseguida pela repressão, ele ajudou Ballestrino a esconder sua biblioteca marxista, colocando os livros dentro de uma biblioteca jesuíta.
Ballestrino foi morta pela repressão, em 1977, quando encontraram o corpo (depois de 30 anos), Francisco aceitou enterrar Ballestrino na Igreja de Santa Cruz em Buenos Aires, a pedido da filha de Ballestrino (Neumayr mostra uma foto das sepulturas na Igreja). Até hoje em dia, a Igreja de Santa Cruz serve de abrigo para clérigos e leigos de tendência marxistas e local de idolatria dos perseguidos marxistas na época de repressão argentina, cerimônias em homenagens a eles são comuns lá. Há cartazes permanentes em homenagens a eles por lá.
O texto de Neumayr tem um complemento muito importante. Ele diz que os argentinos afirmam que a atitude de Francisco em apoio a família de Ballestrino foi usada por ele para ficar bem com os esquerdistas. Pois Francisco foi acusado de ajudar a repressão na perseguição e morte de dois jesuítas marxistas. Diante dessa acusação, Ballestrino ajudou o Papa a ficar bem entre os marxistas.
Mas também diante dessa acusação a veracidade das informações anteriores fica sobre suspeita, seria Francisco marxista ou apoiador da repressão? Ou as duas coisas, como um peronista?
O texto de Neumayr traz vários depoimentos de Francisco sobre Ballestrino. Entre eles, Francisco disse: "a ajuda dessa pessoa corajosa e honesta foi útil. Eu percebi algumas coisas, um aspecto do social, que então encontrei na doutrina social da Igreja. ” Muito parecido com aquela declaração do Paulo Freire de que viu Cristo nos escritos de Karl Marx.
Leiam todo o texto de Neumayr clicando aqui, é muito importante para entender a relação Bergolgio-marxismo-Argentina. O texto se chama "Where Bergoglio Buried his Communist Mentor" (Onde Bergoglio Enterrou sua Mentora Comunista) e foi publicado no The Spectator.
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