O professor de teologia Stephen Bullivan acaba de publicar o livro acima, cujo título pode ser traduzido por "Êxodo em Massa: Desfiliação Católica no Reino Unido e nos Estados Unidos desde o Vaticano II".
Interessante é que li sobre o livro em um artigo do jornalista católico Damian Thompson, ótimo jornalista, que elogia muito livro e usa como ilustração do artigo o sanduíche de peixe do McDonald's. Por quê?
Porque na década de 60 os católicos não comiam hamburguers na sexta feira, daí criou-se o filet-o fish (sanduíche de peixe). Hoje, em dia você conhece algum católico que não coma carne nas sexta-feiras?
Sobre o livro, o autor mostra a decadência do catolicismo após o Vaticano II. Foi só culpa do Vaticano II, não, mas o Vaticano II falhou? Sim, falhou miseravelmente, terrivelmente, desgraçadamente e hoje temos um Papa que é o mais puro exemplo dessa falha.
Leiam o artigo de Thompson clicando aqui.
Opa! Eu não como carne na sexta-feira. Mas só tenho conseguido praticar a abstinência porque participo da missa junto a um grupo tradicionalista. Mas o ponto que me fortalece a fazer isso é por causa da confissão: se eu comer, mesmo sem querer, devo me confessar. Então, basicamente, a realidade de enfrentar o sacramento da penitência é um fator moral motivador. Nesse sentido, a postagem de hoje nos induz a concluir quê: o CV II com seu novo rito enfraqueceu profundamente a pratica dos sacramentos da confissão. Praticamente não há mais confissão na maioria das paroquias espalhadas por este Brasil: se ao povo não é ensinado a confissão, e quando é ensinado não encontra sua prática diária, então cai no esquecimento. Mas realmente, a abstinência da carne nas sextas já quase não existe na sociedade catolica brasileira... triste.
ResponderExcluirNo artigo que você citou, de Damian Thompson, achei (parág. 6) um trecho que confirma aquilo que expus dias atrás sobre a velha e surrada retórica de cair com tudo no protestantismo (como eu disse: uma ideia). OLha só o que diz o artigo de Damian abrindo o parágrafo 6: "Sociólogos da religião, como o grande Peter Berger, estavam discutindo algo assim nos anos 1960. Mas eles se concentraram desproporcionalmente nos protestantes." E então? E o que temos hoje? O mesmo comportamento. Continuam investindo tempo, saliva e muita retórica culpando defuntos e o vizinhos, mas sempre derramando culpas e mais culpas nos 'ismos'. Teorias não são pessoas: não têm braços e nem pernas, não falam e nem fazem acordos, ou conspiram planos. Todavia, aqueles que carregam em seus corações as tais teorias e delas fazem armas: é preciso dar nomes, é preciso ir naqueles que agridem a Igreja Católica e a ela opõe, mesmo estando dentro dela se auto proclamando um defensor dela. "Pelos frutos conhecereis a árvore". Mas ninguém quer ir as tais pessoas que estão aí, diante de nossos olhos, destruindo a Igreja; pessoas de carne e osso, vivas e não mortas.
ResponderExcluirMuito bem pescado no artigo, Adilson.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro
Eita, achei um católico que não come carne nas sextas. Parabéns, meu amigo Adilson. Uma benção para todos nós.
ResponderExcluirSim, o Vaticano II trouxe desprezo para os sacramentos, com destaque para a confissão e a Eucaristia. O Papa Francisco mostra isso em vários ato e palavras. Terrível.
Abraço,
Pedro
Aprendi esse costume com uma tia da minha esposa. Seria muito bom valorizarmos novamente a realização de penitências, na justa medida que favoreça nosso progresso espiritual e não a vaidade.
ResponderExcluirA penitência bem feita e propositada santifica. Quando não, só nos ensoberbece. Por isso a necessidade de catequese sobre esse assunto.
Quem é mestre em ensinar pequenas mortificações é S. Josemaria Escrivá. Muito do que sei sobre ele aprendi com o pe. Francisco Faus. Vale a pena conferir.
Abraço a todos os amigos do blog.
Gustavo.
A tia da sua esposa está completa de razão, meu amigo.
ResponderExcluirPenitência bem feita e propositada. É dito que São João Paulo II fazia muitas penitências sofridas para ele.
Abraço,
Pedro Erik