Que país ou grande empresa no mundo pode enfrentar a China, se sujeitando a sanções econômicas chinesas?
Todos deveriam enfrentar essa tirania.
As autoridades chinesas estão ameaçando com sanções econômicas a Austrália, se a Austrália avançar com uma investigação sobre como Pequim reagiu ao surto de coronavírus.
O embaixador da China na Austrália, Cheng Jingye, disse que Pequim pode incentivar os cidadãos chineses a boicotar as exportações e os produtos australianos se a Austrália iniciar a investigação.
A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, chamou as ameaças chinesas de "coerção econômica" e repetiu pedidos para uma investigação sobre o tratamento precoce do surto, que se acredita ter se originado na cidade chinesa de Wuhan.
"A Austrália fez um apelo por princípios para uma revisão independente do surto de COVID-19, uma crise global sem precedentes com graves impactos à saúde, econômicos e sociais", afirmou ela. "Rejeitamos qualquer sugestão de que a coerção econômica seja uma resposta apropriada a um pedido de tal avaliação, quando o que precisamos é de cooperação global".
O apelo da Austrália para iniciar uma investigação independente ecoa críticas dos EUA de que Pequim lidou mal com o surto de coronavírus.
A investigação da Austrália inclui a OMS.
Na semana passada, o primeiro-ministro australiano Scott Morrison anunciou que o país está pressionando para que uma investigação seja lançada pela Assembléia Mundial da Saúde, que é considerada "o órgão supremo de tomada de decisões da OMS", antes de sua reunião anual no próximo mês.
"Espero que haja indagações internacionais sobre como a disseminação do coronavírus ocorreu e como vários países e instituições internacionais reagiram. Devemos esperar que haja uma grande investigação nos Estados Unidos, semelhante às comissões de 11 de setembro e de armas de destruição em massa. Portanto, seria natural que isso acontecesse internacionalmente também".
A proposta exigiria uma revisão abrangente da disseminação do patógeno e da resposta da OMS, iluminando maneiras de reforçar o tratamento de crises futuras e repensar a estrutura da agência da ONU e as políticas de aplicação para lidar melhor com as preocupações futuras.
A 72ª Assembléia Mundial da Saúde estava programada para ocorrer de 17 a 21 de maio em Genebra, na Suíça, mas, em vez disso, prosseguiu como uma teleconferência com a participação de delegações dos 194 estados membros.
Bom, não se pode confiar na ONU. Se o resultado da investigação depender de votação da maioria, a China já ganhou. Mas o anúncio da investigação já será prejudicial.
Go Australia!
Saudações. Seria realmente incrível se todos os países que estão enfrentando essa crise, na mesma moeda, lançassem um boicote à economia chinesa, das commodities aos manufaturados. E ao mesmo tempo suspendessem os repasses de recursos para a OMS. Um movimento dessa escala, aos moldes do que ocorreu com a África do Sul segregacionista, poderia trazer resultados positivos, talvez até a queda do comunismo no país, mas isso já entra no território da especulação. Mas a possibilidade de a Austrália ser seguida, ao menos no momento, é baixa. Foram as elites ocidentais que construíram esse leviatã, que ainda por cima se utiliza da espionagem industrial para alavancar seu poder econômico e militar. Essas elites ocidentais, defensoras do Estado laicista e desprovidos da fé católica, são e serão movidos pela ganância, uma consequência clara do pecado e da ausência de Deus nos corações. Será que abandonaram essa galinha que lhes garante tantos ovos de ouro? A curto prazo, acho que não. Mas aprendi com a vida que Deus surpreende e só ele tem controle absoluto sobre tudo, porquanto que na hora determinada, as elites laicas do Ocidente e os tiranos comunistas da China vermelha receberão o seu quinhão pelos atos que praticaram.
ResponderExcluirÉ aquilo que o senhor já disse várias e várias vezes aqui, dr Pedro: não SE DEVE confiar nos chineses. Mas os politicos de hoje preferem a amar cegamente a economia que compreender a veracidade de fatos e da natureza humana.
ResponderExcluirComo a Austrália irá enfrentar isso? Será que os grandes empreendedores e capitalistas vão seduzir os políticos australianos com o velho canto da sereia socialista e ilusório de que é melhor baixar a cabecinha pra os chineses? E agora? Vão continuar dependendo desse mercado externo chinês? E agora? Quem realmente se tornou o otário nessa situação?
Isso é tenebroso e certo: "O embaixador da China na Austrália, Cheng Jingye, disse que Pequim pode incentivar os cidadãos chineses a boicotar as exportações e os produtos australianos se a Austrália iniciar a investigação."
Quem, que poder, será capaz fazer a China se dobrar?
Não sei se é muito difícil a China se dobrar. Geralmente a gente acha que ditaduras são fortes e bem controladas, mas não são. Por dentro, todas elas são corroídas, com diversas facções. Por exemplo, generais alemães já queriam matar o Hitler antes de 1938, ele tinha inimigos dentro do exército alemão. Da mesma forma Stálin...Tenho certeza que muitos líderes comunistas da China querem a saída de Xi Jinping.
ResponderExcluirUma oposição forte internacional daria força à oposição. O silêncio internacional dá força a Xi.
Abraço,
Pedro Erik