Lendo o discurso final de Francisco para os participantes do encontro "Economia de Francisco", a conclusão é que ele disse: "ei, nós precisamos e desejamos mudar a economia global, mas não sabemos nem como, nem que mudança desejamos.". Ele disse quase textualmente isso, várias vezes.
Quem não sabe onde vai está claramente perdido. É realmente andar em círculos, como mostra o logo do encontro, até cair no nada.
Pior, Francisco acha que a falta de rumo não pode se encaixar em "um única mentalidade dominante". Assim, nem mesmo o catolicismo serve de guia para a mudança.
Melhor seria que Francisco, deixasse a economia para o Leão, o Leão XIII da encíclica Rerum Novarum, ele já explicou isso em 1891. Tudo que veio depois, mesmo as encíclicas que vieram exaltando a encíclica Rerum Novarum, pioram a encíclica, quando trouxeram argumentos novos. Detalho isso em um seção especial do meu livro Ética Católica para Economia.
Como a coisa é bem infantilizada no encontro Economia de Francisco, eu sugeriria outro leão, o Leão dos Contos de Nárnia, ele lembra mais Cristo, e defende a fé na natureza, no clima (o Leão de Nárnia lutou contra o esfriamento e trouxe aquecimento, que gera vida) e na guerra.
Vou aqui mostrar aqui o discurso de Francisco, que mostra claramente, que ele não faz ideia de onde ir em questões econômicas, mas está preocupado com a "Irmã Terra" que anda "espoliada"
Putz, que canseira, é uma monotonia da estupidez. Mas vamos lá:
Ele disse por exemplo:
- Você reconhece a necessidade urgente de uma narrativa econômica diferente, de uma compreensão responsável de que "o sistema mundial atual é certamente insustentável de vários pontos de vista" e está prejudicando nossa irmã terra, tão gravemente maltratada e espoliada, juntamente com os pobres e os excluídos em nosso meio. Essas duas coisas andam juntas: se você prejudicar a terra, o número de pobres e excluídos aumenta. Eles são os primeiros a serem feridos ... e os primeiros a serem esquecidos. Porém, tenha cuidado para não ser convencido a acreditar que esse é apenas mais um problema banal. Sua voz é muito mais do que um clamor vazio e passageiro que pode ser abafado com o passar do tempo. Em vez disso, você é chamado a ter um impacto concreto nas cidades e universidades, locais de trabalho e sindicatos, empresas e movimentos, escritórios públicos e privados, e a trabalhar com inteligência, compromisso e convicção para alcançar os centros onde as ideias e paradigmas são desenvolvidos e decididos.
- Precisamos de mudança; queremos mudança e buscamos mudança. Mas o problema surge quando percebemos que não temos respostas adequadas e inclusivas para muitos dos nossos problemas atuais. De fato, vivenciamos uma certa fragmentação em nossas análises e diagnósticos que acaba bloqueando todas as soluções possíveis. No fundo, carecemos da cultura necessária para inspirar e encorajar diferentes visões marcadas por abordagens teóricas, políticas, programas educacionais e, de fato, espiritualidade, que não podem se encaixar em uma única mentalidade dominante. Dada a urgência de encontrar respostas, é imprescindível promover e apoiar grupos de liderança capazes de moldar cultura, desencadear processos - lembre-se dessa palavra: processos - abrir caminhos, ampliar horizontes e construir laços comuns ... Todo esforço de organização, de cuidado e melhorar a nossa casa comum, se quiser ter sentido, exigirá também uma mudança no “estilo de vida, nos modelos de produção e consumo e nas estruturas de poder estabelecidas que hoje governam as sociedades”. Sem isso, você não realizará nada.
- Os sistemas de empréstimo, por si só, levam à pobreza e à dependência. É legítimo clamar pelo desenvolvimento de um modelo de solidariedade internacional capaz de reconhecer e respeitar a interdependência entre as nações e favorecer mecanismos de controle que impeçam qualquer tipo de sujeição. E trabalhar pela promoção dos países mais desfavorecidos e em desenvolvimento, porque cada povo é chamado a tornar-se artesão do seu próprio destino e do mundo inteiro.
Saudações. Escrevo no dia em que a Santa Igreja celebra a memória de São Clemente I, Papa, Padre Apostólico e Mártir. Ele enfrentou um período muito mais difícil e complicado do que o nosso (confesso que ainda não li as suas cartas, mas pretendo), contudo, não acho que as suas palavras tenham sido cheias de glicose e de sentimentalismo com cheiro de algodão doce, como as do atual Papa. E ressalto, como sempre faço quando aqui comento, que não me alegra nem um pouco esta situação. E penso comigo sobre a preocupação do Pontífice com a irmã terra, do que adianta ganhar, ou no caso "salvar" o mundo e perder a vida eterna. Há tempos que não tenho mais rezado pelas intenções do Santo Padre, mas para que elas se alinhem com a vontade de Deus para Sua Igreja e Seu povo. E claro, peço também aos santos pontífices, entre eles São Clemente I, que intercedam pela conversão do Papa Francisco. Que a santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja nos ajude e, da mesma forma que apareceu a alguns privilegiados, possa também visitar o Papa, assim ele poderá se lembrar que católicos miram os eternidade junto a Deus, e não um futuro onde todos somos veganos em prol do planeta.
ResponderExcluirPosso estar enganado, mas eu percebo que o Papa segue à risca a péssima agenda 2030 da Onu.
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