Hoje, li um artigo interessante sobre como é debater com o "yeah, whatever atheist". O artigo foi escrito por David Mills. Eu traduziria o "yeah, whatever atheist" por "ateu não tô nem aí", aquela pessoa que que não sabe o que é agnosticismo nem quer saber e não quer discutir religião, e se alguém falar qualquer coisa sobre religião, responde: "sim, pois é", e muda de assunto.
Mills diz que esse tipo de ateu é tipo mais difícil de se conversar sobre religião, é como como bater em um travesseiro ou no marshmallow, o tipo parece imaginar que essa coisa de divino é complicada demais, que nunca se saberá um resposta, então é melhor aceitar qualquer argumento contra ou a favor e deixar pra lá.
Conheço muita gente assim e normalmente só discuto religião se ele levantou o assunto ou agrediu a minha religião, como ele logo vai sair correndo do debate, eu deixo pra lá, ele que se vire, não paparico ninguém. Acho que o próprio Cristo só salvou quem recorreu a Ele.
A solução que Mills deu para debater com o "ateu não tô nem aí" é perguntar não sobre religião mas sobre os desejos que ele quer da vida e a partir daí vai se ver que este tipo ateu, como todo mundo, tem desejos profundos, e seguramente esses desejos levarão a Deus e a um debate sobre religião.
Além do "ateu não tô nem aí", eu destaco mais dois tipos:
- Ateu que procurar confirmar seriamente seu ateísmo e leu Richard Dawkins etc. Esse já está pronto para debater sobre religião e até deseja isso. É capaz de atacar e ferir a fé das pessoas e mostrar desprezo por fiéis. Em geral esse tipo ler pouco e só ler gente do lado dele, então seu ateísmo é raso. Mas como o catolicismo das pessoas costuma ser muito raso também, então ele pode ser muito destruidor. Eu considero este tipo fácil de debater, uma vez que me preparei para isso. Caso você não tenha estudado, o melhor a fazer é pedir para ele explicar seus argumentos o máximo possível, encontrará muitos problemas de lógica. Então, estude pelo menos lógica de argumentação e mantenha a calma.
- Ateu acadêmico, aquele que tem doutorado ou mestrado em alguma disciplina natural ou supostamente natural (matemática, física, engenharia, biologia ou até economistas que se acham físicos). Esse não leu nada ou quase nada, em geral leram um só livro ou viram um filme ou uma série de TV que ataca de forma direta ou até de forma "inocente" a fé católica e se convenceu daquilo. Este pode ser muito agressivo. Eles se acham e acham que as pessoas comuns são estúpidas. Discutir com esses é tentar tirá-los de um buraco bem fundo, eles em geral não tem argumentos, têm gritos. Mantenha a calma conversando com eles sobre religião.
- católicos que não sabem nada da própria religião, por vezes não sabem nem Ave Maria, muito menos o que é "Espírito Santo". Esses são muito próximos de um "yeah, whatever atheist".
- o católico cafeteria, aquele que até conhece um pouco de catolicismo, mas nunca leu a Bíblia seriamente e resolve por conta própria discordar da Igreja em alguma doutrina, pode por exemplo apoiar casamento gay ou aborto ou dizer que inferno não existe. Com esse é preciso explicar o Catecismo, mas por ser que esse tipo seja um padre, em geral, um padre esquerdista.
- católico ex-seminarista ou ex-participante de grupos de jovens, por vezes esse tipo passou a ter ojeriza a Igreja por alguma razão pessoal, o padre que ele conheceu pode ter sido um crápula ou homossexual e então a Igreja toda e sua história passou a ser lixo. Com esse tipo, em geral eu começo perguntando se ele conhece algo perfeito feita por homens. Mas eles costumam correr de debate sobre religião.
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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).